domingo, 23 de outubro de 2011

Preparado para DEUS

Caro amados irmãos ;


A palavra de DEUS  no livro  de salmos 133 diz  assim;
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
Que palavra  bonita para os nossos dias de hoje , onde a violência impera ate no meio dos cristãos , cristãos estes que não vigiam conforme a palavra de DEUS  pede .
Como tem acontecido coisas horríveis em nosso meio, e deixamos que o nome de JESUS venha a ir para lama porque não vivenciamos um evangelho verdadeiro .
Onde esta união dos irmãos . como  é que estamos vivendo neste mundo  carnal que  nos oferece tantas coisas fácil,  que desagrada aos olhos  DEUS .
Estamos vivendo  no mundo de " não tem nada haver" e achando  que podemos trazer as coisas do mundo para dentro de  nossas casas e até mesmo para nossas igrejas .
Devemos perguntar antes a DEUS se isto é certo ou errado.
Com  certeza ele não vai usar de estratégias mundanas para salvar nossas vidas , por ser um DEUS justo e correto .
Sua família !!!. Será que  tem visto em  você  a diferênça  para que  aqueles que não são  cristãos ?
Você tem evitado aquela conversa que incomoda ( roda dos escarnecedores e fofoca, salmo 1 verso1 ) , e que fala  do seu vizinho , ou dos próprios irmãos da sua igreja ?
Você tem pelo  menos mudado seu comportamento , em perdoar seu irmão. Irmão não da igreja , porque este você tem a obrigação de perdoar toda vez que esta  na casa do DEUS ,quero dizer seu irmão ( parente mesmo).então como você quer entrar neste salmo 133?
JESUS  estava  com 12  anos  e foi para um templo e sentou-se  no meio de doutores para ouvir e falar algo condizente da palavra de DEUS, e quando naquele momento já fazia 3  dias que seu pai e sua mãe o procurava.
No final deste verciculo 49 , ele responde aos pais : Não sabeis que  me convém tratar dos negócios de meu pai.?
Será que também estaríamos preparados para tratar dos negócios de meu PAI?
Será que estagiamos preparados para pregar em momentos onde,  em uma festa haveria pessoas de todas asraças  e religiões .  Festa esta onde a maioria eram de beberrões?
Ai  está  a palavra em  que  você poderia sim falar ao povo de todas as religiões sem ofender, e sim  com sabedoria do ESPÍRITO SANTO , ensinar e mostrar como DEUS  nos quer juntos como verdadeiros irmãos .
A palavra  nos ensina , ser mais amigos ,ser prudente no falar , ser vigilante , ser amoroso com todos sem conhecer o coração .A palavra de DEUS  nos ensina ainda  ser manso , pacifico. Ela no mostra caminhos que jamais conheceríamos,caminhos de conserto , sabedoria .
Quando você lê a palavra de DEUS , você esta automaticamente abrindo o coração para o ESPÍRITO SANTO te ajudar em todas as áreas.


Oremos ;
Pai te louvo mais uma vez por me dar esta oportunidade de estar pregando  com sua autorização , e com a ajuda de  nosso amigo ESPÍRITO SANTO. Pai me  ensina a cada dia a andar no seu caminho  , te buscando sempre para que um dia eu esteja  levando a sua palavra a multidões , multidões esta , que crêem em ti ou não  . Que o senhor  me ajude  nesta batalha e  te peço mais , cuida de minha família e meus amigos , vizinhos , que haja união entre todos sem preconceito de raça de  cor ou religiões.
Graça te dou por me  visitar e esta sempre  me vigiando.Não quero me desviar  nunca da sua direção e que todo seu povo venha te conhecer conforme eu tenho conhecido a cada dia mais , muito obrigado por tudo  em nome do PAI DO  FILHO E DO ESPÍRITO SANTO  . AMÉM...

ESCRITO POR OSVALDO

LEIA A BÍBLIA...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PARA SEU CONHECIMENTO

A Doutrina da Salvação só pela Graça
Uma das maiores e mais preciosas doutrinas da Bíblia é a da graça de Deus, da salvação somente pela graça. Mesmo uma leitura perfunctória da Bíblia, especialmente do Novo Testamento, mostrará que a salvação e todas as bênçãos da vida cristã são resultado da graça de Deus. Vejamos numa incursão rápida pelo Novo Testamento qual é o lugar que a graça ocupa em toda a nossa vida espiritual.
1 - A eleição é pela graça. “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a elei­ção da graça. E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rom 11:5,6).
2 - Jesus é a personificação da graça. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... To­dos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo.1:14,16,17). “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (2Cor 8:9).
3 - A Salvação é pela graça. “Pela graça sois salvos por meio da fé” (Ef 2:8). “Porquanto a graça de Deus se manifes­tou salvadora a todos os homens” (Tito 2:11).
4 - A Justificação e o Perdão dos pecados são pela graça. “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rom 3:24). “No qual te­mos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, se­gundo a riqueza da sua graça” (Ef 1:7).
5 - A Fé é pela graça. “Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que mediante a graça haviam crido” (At 18:27).
6 - A graça capacita-nos a servir. “Pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça que me foi concedida, não se tornou vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Cor 15:10).
7 - Graça capacita-nos a ser pacientes e perseverantes. “Então me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Cor 12:9). “Acheguemo-nos portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportu­na” (Heb 4:16).
8 - Devemos crescer na graça. “Crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18).
9 - A plenitude de nossa salvação na segunda vinda de Cristo será uma nova expressão da graça de Deus. “Cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (1Pe.1:13).
10 - Por toda a eternidade os salvos serão um monumento da graça de Deus. “Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo... para louvor da glória de sua graça” (Ef 1:5,6). “Para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2:7).
Vemos, consequentemente, a singularidade do papel que a graça de Deus desempenha em todo o plano de nossa salvação. Desde toda a eternidade fomos eleitos por graça de Deus. No devido tempo, esta graça foi revelada, em toda a sua beleza, por Jesus Cristo. Por esta graça é que somos salvos, isto é, justificados e perdoados mediante a fé, a qual em si mesma é um resultado da graça. Esta mesma graça, que trouxe salvação às nossas almas, capacita-nos a servir a Deus e dá-nos força para suportar todos os sofrimentos a que estamos sujeitos neste mundo e a perseverar até ao fim. Nesta graça estamos firmes (Rom 5:2) e crescemos. A segunda vinda de Cristo será nova revelação de graça, e por toda a eternidade a infinita graça de Deus resplandecerá em nós, para Seu eterno louvor e glória.
Que é graça?
“Graça é favor gratuito, não merecido, mostrado, aos indignos dele. Se a redenção fosse devida a todos os homens, ou se fosse uma compensação necessária à responsabilidade deles, não poderia ser gratuita, e o dom de Cristo não poderia ser uma expressão supe­rior do livre favor e amor de Deus. Só poderia ser uma revelação de Sua retidão. Mas as Escrituras declaram que o dom de Cristo é uma expressão sem pa­ralelo de amor gratuito, e que a salvação procede da graça... E todo verdadeiro crente reconhece a graciosidade essencial da salvação, como um elemento in­separável de sua experiência. Dai as doxologias do céu. — 1Cor 6:19,20; 1Pe 1:18,19; Ap 5:8-14. Contudo, se a salvação é pela graça, então obviamente é compatível com a justiça de Deus salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como lhe aprouver”. [1]
“A graça, por sua própria natureza tem de ser livre ou gratuita; e a diversidade ou disparidade de sua dis­tribuição (ou manifestação) demonstra que é de fato gratuita. Se alguém pudesse com justeza exigi-la, dei­xaria de ser graça para se tornar débito. Se neste particular nega-se a Deus Sua soberania, a salvação então se torna uma questão de divida para com todas as pessoas”. [2]
É interessante notar que Paulo associa esta doutrina de salvação exclusivamente pela graça à doutrina da total depravação e, por conseguinte, à doutrina do novo nascimento. “Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos e juntamente com ele nos ressuscitou... para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:4-9). Se estamos mortos em delitos e pecados, não podemos viver para Deus se Ele não nos criar es­piritualmente por seu infinito poder. Esse criar de novo é uma como ressurreição ou novo nascimento, como já vimos. E Deus não tem nenhuma obrigação de fazer isso. Se o faz, é por pura graça e misericórdia. E se é pela graça, Ele pode salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como Lhe aprouver. Como disse Paulo, citando palavras de Deus dirigidas a Moisés, “Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.” (Rm 9:15,16).
Assim escreveu o Dr. James Moffatt em seu excelente livro Grace in the New Testament, p. 172, 173:
“Quando os que experimentam a graça de Deus refletem na origem dela, que é a vontade do mesmo Deus, o resultado instintivo é a doutrina da eleição. Os crentes descobrem que devem sua posição não a qualquer habilidade sua de penetrar na fé, mas devem-na à cha­mada e escolha do próprio Deus, que os distinguiu com esse privilégio. Sabem que foram escolhidos pela gra­ça e portanto não o foram por nada que tivessem feito; de outro modo a graça deixaria de ser graça (Rom 11:6). O primeiro passo foi dado por Deus, e muito antes que eles se apercebessem de que precisavam de salvação. Foi um movimento livre, gracioso da Vontade eterna. Paulo não pôde explicar de outro modo por que ele ou qualquer outro foi escolhido para ser membro da Igreja de Deus. Devia ter sido Deus, e Deus foi movido pelo amor”.

Por Samuel Falcão

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Juízo Investigativo

Uma das chamadas doutrinas fundamentais dos adventistas do sétimo dia é a doutrina conhecida como Juízo Investigativo. Para mostrar a importância dessa doutrina certo escritor adventista assim declara: “Se a doutrina de 1844 não era bíblica, Ellen White pertencia à mesma classe de Marv Baker Eddv e Joseph Smith.” ... “Se o juízo de 1844 não era bíblico, a igreja tampouco o era. ‘... “A lógica me dizia que se a data de 1844 não fosse bíblica, o adventismo não seria nada mais do que uma seita.” (1844 — Uma Explicação Simples das Principais Profecias de Daniel, p. 9,10,2’ edição - 1999 - CASA).

Uma pergunta muito intrigante para os adventistas que sustentam essa esdrúxula doutrina: por que será que nenhum adventista aborda a questão do Juízo Investigativo quando tenta ganhar um adepto para o adventismo? Nunca encontrei um adventista que quisesse dialogar sobre o assunto. Com muita frequência e até insistência abordam a questão da guarda do sábado e se comprazem em polemizar sobre o assunto. Mas, com relação ao juízo investigativo, nunca encontrei um que quisesse discutir sobre esse tema. Se essa doutrina é tão fundamental a ponto de se considerar que a sobrevivência do adventista depende dela, por que tanta falta de conhecimento por parte dos adventistas que não querem perder tempo com seus opositores sobre o assunto?

EGW recomenda que se conheça bem a doutrina do Juízo Investigativo, afirmando:

“O assunto do santuário e do juízo de investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam para si mesmos de conhecimento sobre a posição e a obra de seu grande Sumo Sacerdote. Aliás, ser-lhes-á impossível exercerem a fé que é essencial neste tempo, ou ocupar a posição que Deus lhes deseja confiar”.

“É de máxima importância que todos investiguem apuradamente estes assuntos, e possam dar resposta a qualquer que lhes peça a razão da esperança que neles há”. (O CONFLITO DOS SÉCULOS, 491/ 92- 240 edição, 1980).


Para justificar esse ensino estranho às Escrituras, porque a Bíblia fala do Juízo Executivo ou também conhecido como Juízo Final (Mt 25.31,32; Apocalipse 20.11-15), os adventistas do sétimo dia (ASD) tentam justificá-lo com Apocalipse 14.6,7, “Temei a Deus e dai-lhe glória: porque vinda é a hora do Seu juízo.” (O Conflito dos Séculos, p. 435, 24’ edição, 1980)

É conhecida essa declaração como a mensagem do primeiro anjo.


A NATUREZA DO JUÍZO DE AP. 14.7

Qual a natureza do julgamento indicado em Apocalipse 14.7? Não é certamente nada relacionado com esse ensino espúrio de Juízo Investigativo. Trata-se de juízo de castigo imposto por Deus. Os santos foram perseguidos dos modos mais cruéis e bárbaros (Ap 7.9-15). Quando eles clamaram ao Senhor por justiça e julgamento, foi-lhes dito que deveriam descansar ainda por um pouco de tempo (Apocalipse 6.9-11). Mas, terminado o tempo permitido aos grandes perseguidores, uma grande mudança veio. A hora do juízo de Deus esperada, chegou. O juízo retribuidor de Deus tinha já começado a cair. O anúncio da hora do juízo de Deus em Apocalipse 14.7 é seguido por uma longa série de juízos, atingindo o seu clímax na parte final do capítulo vinte (Ap 17.1; 18.8,10,20:19.2. 11-20).

Ora, o texto de Ap 14.6,7 fala do juízo de Deus sobre a impiedade e não de Juízo Investigativo. Esse ensino do Juízo Investigativo é apenas um paliativo arrumado para justificar a falsa profecia sobre a vinda de Jesus, que não ocorreu como esperada. Jesus preveniu sobre o surgimento de falsos profetas (Mt 24.5,11,23-25) e a profecia de William Miller sobre a vinda de Jesus em 22 de outubro de 1844 tem essa característica de falsa profecia (Dt 18.20-22). Não gostaríamos de pensar que os amigos adventistas aguardam o juízo de Deus por causa de suas crenças apóstatas (1 Tm 4.1).

Como sabemos, esse ensino foi decorrente do fracasso profético de William Miller (ou Guilherme) Miller que marcou duas datas para a vinda de Jesus e elas não se cumpriram: a primeira para 21 de março de 1843 e a segunda para 22 de outubro de 1844.

Como resultado de seus estudos proféticos no livro de Daniel, notadamente 8.14, chegou ele à seguinte conclusão:

a) que Cristo voltaria de maneira pessoal e visível, nas nuvens dos céus, cerca do ano de 1843;

b) que os justos mortos ressuscitariam incorruptíveis e os justos vivos seriam transformados para a imortalidade, sendo ambos levados juntos para reinarem com Cristo na nova terra;

c) que os santos seriam apresentados a Deus;

d) que a terra seria destruída pelo fogo;

e) que os ímpios seriam destruídos e seus espíritos conservados em prisão até sua ressurreição e condenação;

f) que o início do milênio ensinado na Bíblia eram os mil anos que se seguiam à ressurreição.”(Fundadores da Mensagem, p. 19)


Um dos membros seguidores de Miller, conhecido como Hiram Edson, não conformado com o fracasso profético conhecido entre os adventistas como o < DESAPONTAMENTO>teve uma visão no dia seguinte a esse fracasso profético.

“Detive-me em meio ao campo. O céu parecia abrir-se-me a vista e vi distinta e claramente que em lugar de nosso Sumo Sacerdote sair do Lugar Santíssimo do santuário celestial para vir à Terra... Ele pela primeira vez nesse dia entrava no segundo compartimento desse santuário; e que tinha uma obra para realizar no Santíssimo antes de vir à Terra.” (História do Adventismo, de C. Mervyn Maxwel, p. 50)

Jesus, ao invés de vir à terra no final dos 2300 dias de Dn 8.14, interpretado como sendo 2.300 anos proféticos a começar de 457 A C., entrou ele em 22 de outubro de 1844 no lugar santíssimo do santuário celestial para levar a efeito a obra final da redenção. Esse ensino é também conhecido como a redenção incompleta.


E. G. WHITE


Embora, como dissemos, a doutrina sobre o Juízo Investigativo tenha se iniciado com Hirom Edson, o homem da visão sobre a entrada de Jesus no santo dos santos em 22 de outubro de 1844, Ellen Gould White endossou esse ensino no seu livro O CONFLITO DOS SÉCULOS. Há um capítulo inteiro (de n. 28) desse livro que trata exaustivamente do assunto, intitulado “O GRANDE JUÍZO DE INVESTIGAÇÃO (idem, p. 483).

Assim, os ASD tiveram uma profetiza no seu meio que validou o ensino do Juízo Investigativo, como também o ensino sobre O SANTUÁRIO CELESTIAL. EGW atuou entre eles de dezembro de 1844, quando recebeu sua primeira visão, até sua morte em 1915. Ellen, então uma jovem de 17 anos, estava entre aqueles que participaram do movimento que esperou o retorno de Jesus em 22 de outubro de 1844. Quase dois meses depois, ela teve sua primeira visão. Durante sua vida, ela teve mais de duas mil visões.

Os adventistas seguiram sem reservas as orientações dessa jovem.

Vejamos como ela justifica o fracasso profético de Míller: “Tanto a profecia de Daniel, capitulo 8, verso 14 — ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado ‘- como a mensagem do primeiro anjo — ‘Temei a Deus e dai-lhe glória; porque é hora de Seu juízo ‘- indicavam o ministério de Cristo no lugar santíssimo, o juízo investigativo, e não a vinda de Cristo para resgatar o Seu povo e destruir os ímpios. O engano fora, não na contagem dos períodos proféticos, mas no acontecimento a ocorrer no fim dos 2.300 dias. Por este erro, os crentes sofreram desapontamento...’ (O Grande Conflito, p. 423/4, 24 edição, 1980).“Cristo aparecera, não à Terra, como esperavam, mas, conforme fora prefigurado tipicamente, ao lugar santíssimo do templo de Deus, no Céu.”(idem, p. 424)

“O ministério do sacerdote, durante o ano todo, no primeiro compartimento do santuário, ‘para dentro do céu’ que formava a porta e separava o lugar santo do pátio externo, representa o ministério em que entrou Cristo ao ascender ao Céu. Era a obra do sacerdote no ministério diário...” (Ibidem, 420)



LUGAR ONDE JESUS ENTROU NA SUA ASCENSÃO

Se há um ensino sobre o qual a Bíblia é clara é o de que, por ocasião da sua ascensão, Jesus entrou diretamente na presença de Deus no santo dos santos.

“Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus. “(At 7.55)

“Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. “(Rm 8.34)

“Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. “(Ef 1.20)

“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à dextra de Deus.”(Cl 3.1)

Contraditoriamente, EGW declara: “Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apocalipse 3.2].)

Ora, como Jesus poderia estar assentado com o Pai em Seu trono e ao mesmo tempo exercer a função de um sacerdote (e não de sumo sacerdote) se o sacerdote se apresentava diariamente no lugar santo e só o sumo sacerdote comparecia ao santo dos santos uma vez no ano? Como sabemos o santo dos santos era o Shekinah que representava o trono de Deus.

Esclarece ela sobre o santuário: “Além do pátio exterior, onde estava o altar das ofertas queimadas, consistia o tabernáculo, propriamente dito, em dois compartimentos, chamados o lugar santo e o lugar santíssimo, separados por uma rica e bela cortina, ou véu; um véu idêntico cerrava a entrada ao primeiro compartimento.”(ibidem, p.412)

Diz mais ela:“O serviço do santuário terrestre dividia-se em duas partes: os sacerdotes ministravam diariamente no lugar santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no lugar santíssimo, para a purificação do santuário.”(ibidem, p.417)

Do exposto, verificamos que EGW não ignorava as funções específicas tanto do sacerdote como do sumo sacerdote. Sabia também ela, pela Bíblia, que Jesus exerce as funções, não de sacerdote diariamente no lugar santo, mas que Jesus é nosso sumo sacerdote. E esta posição de Cristo, como sumo sacerdote, é repetida muitas vezes na Bíblia no livro de Hebreus.


JESUS COMO SUMO SACERDOTE

“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. “(Hb 4.14,15)

“Porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados.”(Hb 5.1) Outros textos: (Hb 5.8; 8.1).

Por outro lado, a expressão ‘dentro do véu’ não se aplicava à porta que separava o lugar santo do pátio externo, mas separava o lugar santo do lugar santo dos santos ou santíssimo.

O VÉU DE SEPARAÇÃO DO LUGAR

SANTO DO SANTO DOS SANTOS (OU SANTÍSSIMO)


A palavra véu, referindo-se ao templo, é encontrada algumas vezes no Novo Testamento. “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo...” (Mt 27.5 1)

“E o véu do templo se rasgou em dois, d’alto a baixo.”(Mc 15.38)

“Escurecendo-se o sol; rasgou-se ao meio o véu do templo.” (Lc 23.45)

EGW conhecia muito bem essa distinção entre os dois lugares: santo e santo dos santos, separados por um véu ou cortina.

Diz ela: “Ao irromper dos lábios de Cristo o grande brado: ‘Está consumado’, oficiavam os sacerdotes no templo. “... “Com ruído rompe-se de alto a baixo o véu interior do templo, rasgado por mão invisível, expondo aos olhares da multidão um lugar dantes pleno da presença divina. Ali habitara o shekinah. Ali manifestara Deus Sua glória sobre o propiciatório. Ninguém, senão o sumo sacerdote, jamais erguera o véu que separava esse compartimento do resto do templo. Nele penetrava uma vez por ano, para fazer expiação pelos pecados do povo. Mas eis que esse véu é rasgado em dois. O santíssimo do santuário terrestre não mais é um lugar sagrado. “(O Desejado de Todas as Nações, p. 564)

“E, além do segundo véu, estava o sagrado shekinah, a visível manifestação da glória de Deus, ante a qual ninguém, a não ser o sumo sacerdote, poderia entrar e viver.”(O Grande Conflito, p. 414)


Em cada lugar onde a expressão ‘interior do véu’ é usada, sempre, sem exceção, refere-se ao santo dos santos ou santíssimo. Onde quer que a palavra ‘véu’ é citada na Bíblia é usada em conexão com os serviços sacrificiais, e isso significa também a cortina entre o lugar santo e o santo dos santos. Contradizendo-se, a Sra. White, para justificar o ensino que Jesus só entrou no lugar santo dos santos em 22 de outubro de 1844, procura dar a idéia de que o véu de Hb 6.19,20 significa o véu entre o átrio exterior e o lugar santo.
“O ministério do sacerdote, durante o ano todo, no primeiro compartimento do santuário, ‘para dentro do véu’ que formava a porta e separava o lugar santo do pátio externo, representa o ministério em que entrou Cristo ao ascender ao Céu.

“Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento.” (íbidem, p. 420).


Não ignora a Sra. White que a expressão por ela usada “para dentro do véu” não separava o pátio externo do lugar santo, como pretende fazer crer, mas a expressão “para dentro do véu” que aparece em Hebreus 6.19,20 aplicava-se ao véu que separava o lugar santo do lugar santo dos santos. Leiamos: “A qual temos como âncora da alma segura e firme, e que penetra até ao INTERIOR DO VÉU: onde Jesus, nosso precursor entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisede que.” (Hebreus 6.19,20).

O escritor de Hebreus declara que Jesus, como nosso precursor, já havia entrado no interior do véu (o compartimento conhecido como o santo dos santos) quando sua epístola fora escrita. Comparemos agora com Êxodo 26.33, “Pendurarás o véu debaixo dos colchetes, e meterás a arca do testemunho ali DENTRO DO VÉU, E ESTE VÉU vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo.” “Disse pois o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, PARA DENTRO DO VÉU, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu apareço na nuvem sobre o propiciatório.’ (Levítico 16.2)

Como vemos o véu fazia separação entre o lugar santo e o santíssimo e não entre o pátio externo e o lugar santo como pretende a Sra. White. É tapar o sol com a peneira.

“O serviço no santuário terrestre dividia-se em duas partes: os sacerdotes ministravam diariamente no lugar santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no lugar santíssimo, para a purificação do santuário. (Ibidem, p. 417).


O JULGAMENTO SEGUE À SEGUNDA VINDA DE JESUS

Os textos bíblicos básicos em apoio de tal interpretação são os seguintes: 2 Timóteo 4.1; 1 Coríntios 4.5. Essas passagens indubitavelmente identificam o tempo do julgamento com a segunda vinda do Senhor.

“Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino.”(2 Tm 4.1)

“Portanto nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.”(1 Co 4.5)

Paulo fala de Cristo, em sua vinda, “trazendo à luz as coisas ocultas das trevas". Ainda em Romanos 2.16 ele afirma, “No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo meu evangelho". E no vrs. cinco ele refere ao "dia da ira e da manifestação do juízo de Deus" dizendo: "Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouraras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus".

Não há engano a respeito disso. Nós sabemos quando o dia da ira chegará. É no segundo advento — o tempo quando o povo dirá o que está em Apocalipse 6.16,17: “Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro. Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?”

O próprio Cristo colocara as cenas do juízo após a sua vinda. Aqui estão as palavras solenes de Jesus com que ele introduzirá o julgamento: Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos" (Mt.25:31-32)

Jesus ensinou a mesma verdade em outras passagens: Mateus 13.24-30, 36-43.Outra vez, há nessa parábola da rede lançada ao mar, onde foram apanhados os peixes bons e ruins, que em seguida foram separados. Os bons foram mantidos, mas os maus foram lançados fora. Qual o significado disto?

“Os anjos virão” - explica Jesus e separarão os pecadores dentre os justos. E quando isto será feito? Assim será no fim do mundo é outra vez dito por Jesus (Mateus 13.47-50)

Na ocasião solene de seu último aviso ao povo judeu, Jesus falou: “E Jesus clamou, e disse: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou.” Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. “(João 12.44, 48) O julgamento segue o segundo advento. Note que isso é ensinado nos seguintes textos: 2 Timóteo 4.1; 1 Pedro 4.5; Romanos 14.12; 1 Coríntios 3.13; 2 Tessalonicenses 1.5-10; Ap 20.11-15)


NÃO UM JULGAMENTO INVESTIGATIVO

Note que em nenhum estágio do julgamento, nem Deus nem os anjos são representados como conduzindo uma investigação. O juízo de Deus é, em todos os casos, anunciado ou revelado e sua vindicação ou cada provação manifestada.

Aquele dia será dia da “... manifestação do juízo de Deus” (Romanos 2.5). “o qual trará também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações” (1 Coríntios 4.5). “Pois todos nós devemos comparar ante o tribunal de Cristo”(2 Coríntios 5.10)

As Escrituras ensinam principalmente que os homens são julgados conforme seu relacionamento com Jesus Cristo aqui na vida presente: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado; porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus.”(João 3.18). Falando aos judeus, Jesus disse: “Na verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida". (João 5.24) Em Rm 8.1, Paulo declara: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”

EGW interpreta o sistema sacrificial de modo incorreto quando ensina que “Por esta cerimônia (o sacrifício diário), o pecado transferia-se, mediante o sangue, em figura, para o santuário.” (O Conflito dos Séculos, pág. 8). “Esta era a obra que, dia após dia, se prolongava por todo o ano. Os pecados de Israel eram assim transferidos para o santuário, e uma obra especial se tornava necessária para a sua remoção”; “Uma vez por ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para a purificação do santuário.” (idem, 418)

O erro consiste na suposição de que o aspergir do sangue diariamente no lugar santo (Nm 28.3) poluía o lugar, enquanto que o sangue do bode aspergido no dia da expiação (Lv 16.1-23) purificava o santuário. Se o sangue pela oferta pelo pecado, aspergido sobre o altar, servia para transferir a culpa do pecado do ofertante para o altar e assim contaminava o altar, por que o sangue do bode expiatório no dia da expiação purificava o lugar santíssimo?

Por outro lado, se a purificação do lugar santíssimo se fazia com o aspergir o sangue do bode expiatório sobre a tampa do propiciatório, por que o sangue derramado diariamente sobre o altar não purificava o altar do sacrifício? “Uma vez por ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para a purificação do santuário.”(Ibidem,p. 418)

Depois de proibir comer sangue, Deus deu a razão dessa proibição “Porque a alma da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.”(Levítico 17.11).

Uma pergunta pode surgir por parte dos defensores dessa doutrina: se os sacrifícios diários removiam os pecados do santuário, por que as cerimônias do dia da Expiação? A resposta é simples: a expiação, no dia da Expiação, era feita por aqueles que durante o ano não tinham oferecido sacrifícios pelos seus pecados (Seventh-Day Adventism, p. 76,77, Anthony A Hoekema, 1976).


Pecados Perdoados e não Cancelados

Diz EGW: "A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor Visto que os mortos serão julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado. "(ibidem, p. 488,489).

O livro doutrinário da Igreja Adventista torna esse ensino de EGW mais claro, na procura da distinção entre pecados perdoados e não cancelados, como se fossem situações diferentes no seu significado: "Todos aqueles que verdadeiramente se arrependeram e pela fé reclamaram o sangue do sacrifício expiatório de Cristo, terão assegurado o perdão. Quando seus nomes forem chamados a julgamento e se constatar que eles estão revestidos pelo manto da justiça de Cristo, seus pecados serão apagados e eles serão considerados dignos da vida eterna." (Nisto Cremos, p. 418).

É de se indagar: como admitir que quando alguém aceita a Cristo como Salvador único e pessoal - se esse é o caso que ocorre com os adventistas - tenha assegurado o perdão, mas, ao mesmo tempo, admitir que seus pecados não foram apagados e que isso só se dará por ocasião da conclusão desse juízo investigativo? Quando Jesus disse ao paralítico: "Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados." (Mt 9.2) ele queria dizer apenas: teus pecados são perdoados, mas não cancelados? Isso se parece muito com o ensino católico do purgatório, porque, depois de cumprir todas as exigências da confissão auricular e fazer penitências, ainda devem os católicos ir ao purgatório para satisfazer a justiça de Cristo.O adventismo, como não crê no purgatório, admite que a alma do crente adventista ao morrer, dorme no pó da terra. E o chamado sono da alma. Não podem afirmar com Paulo: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho." (Fp 1.21). Toda essa distinção entre pecados perdoados e pecados cancelados, é essencial para o ensino do juízo investigativo. Pode um cristão verdadeiro ter pecados perdoados e não cancelados? "... o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado."(lJol.7)."Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça. "(1 Jo 1 .9). "Aquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados." (Ap 1.5).


Jesus - Juiz ou intercessor?

Diz EGW: "Quando se encerrar o juízo de investigação, Cristo virá, e Seu galardão estará com ele para dar a cada um segundo a sua obra." (Ibidem, p. 489). Como aceitar o ensino segundo o qual Jesus está ocupado no céu com a obra do juízo investigativo e simultaneamente aceitar que ele é o nosso intercessor e mediador junto ao Pai?. "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles."(Hb 7.25).

Como julgar e interceder ao mesmo tempo? Jesus é atualmente nosso advogado e não juiz (IJo 2.1).

Diz mais a Bíblia:

"Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. "(Rm 8.34). "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se achega a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hb 7.25).


Obra da Redenção Incompleta

Diz EGW. "O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo, ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro. Como no serviço típico havia uma expiação ao fim do ano, semelhantemente, antes que se complete a obra de Cristo para redenção do homem, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminaram os 2.300 dias. Naquela ocasião, conforme fora predito pelo profeta Daniel, nosso sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte de Sua solene obra - purificar o santuário."(Ibidem, p. 420). "Pela sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir." (Ibidem, p.492). "Remissão, ou ato de lançar fora o pecado, é a obra a efetuar-se."(Ibidem, p. 417).

Um erro puxa outro erro. Se a expiação de Cristo não está completa, pois lemos: "antes que se complete a obra de Cristo para redenção do homem"

- perguntamos: quem pode ter certeza de salvação? A Bíblia declara que, desde o sacrifício de Cristo no Calvário, os pecados de todo aquele que pôs sua confiança em Cristo foram apagados por completo. Não tiveram que esperar até 22 de outubro de 1844 para receberem o princípio do perdão, nem até o regresso de Jesus para que se complete a obra da redenção.

A redenção é declarada completa e acabada na cruz de uma vez por todas.

Em Hb 9.11,12 declara: "Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção." (o grifo é nosso)

Isso é repetido em Hb 1.3 "... havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se a destra da majestade nas alturas. Repetido também em Hb 10.12-14": "Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados."


Conclusão

A Sra. EGW declara que: "os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus. O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior" (Ibidem, p. 484) "Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo o nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. "(Ibidem, p. 486). Diz então que o julgamento tem a ver com os casos "do povo professo de Deus" e isto desde "cada geração sucessiva”.

Se o juízo está relacionado com o povo professo de Deus e isto desde cada geração sucessiva, então seria o caso de relacionarmos alguns dos santos de Deus que primeiro passaram por este mundo e cujo registro está na Bíblia.

É só examinar em Hebreus 11.40 que se lê acerca de Abel: "Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala."

Perguntamos: Abel necessita ser investigado? Agora vamos ver um segundo caso, o de Enoque embora saibamos que ele foi arrebatado para não provar a morte (Gn 5.24): "Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. "(Hebreus 11.5).

É preciso acrescentar outros nomes como Abraão, de quem se diz que Deus já lhe preparou uma cidade celestial? (Hebreus 11.8-10). Os heróis da fé já mais passarão por esse "juízo investigativo" inventado pela Sra. EGW e defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. É só ler Hb 11.13,39: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra." "E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa.

Cristo mesmo falou sobre este assunto. Ele avisou aos judeus incrédulos que eles veriam Abraão e Isaque e Jacó e todos os profetas no reino Deus, sendo que eles mesmos seriam lançados fora: "Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isa que, e Jacó, e todos os profetas, no reino de Deus, e vós lançados fora."

"E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no reino de Deus. (Lucas 13.28,29). "E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel." (Mt 19.28).

Poderia Jesus ter assim falado, se antes eles tivessem de passar pelo 'juízo investigativo" que se iniciaria em 22 de outubro de 1844? Paulo falou com confiança referente ao seu futuro, dizendo: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia,: e não somente a mim, mas também a todos os que amarem sua vinda."( 2 Timóteo 4.7,8).

Se Paulo admitisse esse "juízo investigativo" ele teria escrito: "A coroa da justiça me esperará depois que eu tiver passado pelo 'juízo investigativo" que se iniciará em 22 de outubro de 1844. "Quanto aos outros apóstolos, seus nomes estão inscritos no fundamento da Nova Jerusalém: "E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro". (Apocalipse 21.14).Perguntamos: Nomes tão gloriosamente adornados irão para revisão no julgamento investigativo? Terão que passar por um martírio?

Certamente que não. O caso se torna pior quando sabemos que os adventistas admitem a doutrina da Trindade e, conseqüentemente, aceitam a deidade absoluta de Jesus e daí reconhecem que ele possui todos os atributos de Deus. Um desses atributos é a onisciência. Mas essa onisciência é negada quando Jesus pode ser comparado a um professor que, primeiro, deve corrigir as provas dos seus alunos para, em seguida, saber os que serão ou não aprovados.

O Jesus da Bíblia é realmente onisciente: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido."(Jo 10.14). "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem. E dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. "(Jo 10.2 7,28). "Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade." (IITm 2.19).
Autor :
Pr. Natanael Rinaldi

sábado, 8 de outubro de 2011


A ORIGEM DO SÁBADO ADVENTISTA

Muitos ficariam surpresos ao descobrirem que os pioneiros dessa igreja nem sempre guardaram o sábado. Isto porque 99% dos mileristas, que segundo alguns escritores, havia chegado a cifra de 1 milhão, eram fiéis guardadores do domingo.
   Miller, o líder deste movimento era observador do domingo, assim como Tiago White e sua esposa Ellen G. White.
  Falando daqueles primeiros tempos de formação do movimento, certo escritor adventista comenta:
  Este grupinho de fiéis testemunhas, desapontadas, mas não desiludidas; foram aos poucos recebendo novas luzes. E assim, aceitaram o sábado como em vigor na dispensação cristã. Este mandamento da imutável lei de Deus foi introduzido no movimento pela senhora Raquel Preston, egressa da igreja Batista do Sétimo Dia, aceito e pregado veementemente por José Bates, e mais tarde ratificado através de visões celestiais, por Ellen G. White. Porém foi T.M Preble, o primeiro a comunicar esta grande verdade por meio da imprensa aos mileritas do advento (‘Assim Diz o Senhor’, Lourenço Gonzalez – ed. ADOS pág. 415).
   Em agosto de 1844, Thomas Preble, antes ministro batista, por si mesmo ou por influência de Rachel Oakes ou Frederick Wheeler, também aceitou a observância do sábado do sétimo dia. A Sra. Raquel Preston, batista do sétimo dia chegou a visitar a igreja de New Hampshire em Washingtom, conseguindo persuadir seus membros á observância do sábado. Tempos depois em meados de 1845, o sr. Joseph Bates visitou aquele grupo e foi influenciado por eles e pela leitura do artigo de T.M. Preble sobre a questão do sábado (Le Roy Edwin Froom – The Prophetic Faith of our Fathers, vol. IV, páginas 920 a 936 e 941).
  Bates começou a guardar o sábado em março de 1845, sendo assim o primeiro dos preeminentes guias pioneiros do povo adventista do sétimo dia a aceitar o sábado ( Fundadores da Mensagem, p. 98).
  Bates, posteriormente, publicou um folheto intitulado “The Seventh-day Sabbath”, que foi lido por Tiago e Ellen White. Assim ambos uniram-se em torno desta doutrina. Mais tarde a sra. White viria confirmar com suas visões a doutrina sabatista. Apesar de a idéia do sábado ter sido introduzida por outros sabatistas, quem maior labutou para sua propaganda no meio adventista foi o ex-marinheiro Joseph Bates.
   Um fato importante a ser observado é o seguinte: Quando Bates veio fazer parte do movimento adventista ele não cria nas visões e profecias de Ellen White. Observe as queixas que Ellen White fazia a este respeito:
   A primeira vez que me ouviu falar manifestou profundo interesse, Depois que eu acabara de falar, levantou-se e disse: ‘Eu duvido como Tomé. Não creio em visões...(Vida e Ensinos pág. 84).
   Ele não cria então inteiramente que minhas visões provinham de Deus. (Ibdem, p. 87)
   Por sua vez a senhorita Harmon não aceitava a doutrina do sábado, dizia ela:
   O pastor Bates guardava o sábado, sétimo Dia da semana, e para esse dia nos chamava a atenção como sendo o verdadeiro sábado. Eu não compreendia sua importância e achava que ele errava em ocupar-se com o quarto mandamento mais do que com os outros nove (Ibdem)
   É preciso ressaltar que ela veio atestar com suas "revelações" a doutrina do sábado, somente depois que ele (Bates) aprovou suas visões como sendo de procedência divina. Logo após esta concessão feita por Bates ela teve uma visão da arca, do propiciatório e do 4º mandamento. Assim ela recebia a luz concernente ao sábado:
   O Senhor, porém, me deu uma visão do santuário celestial...Jesus levantou a cobertura da arca e contemplei as tábuas de pedra...Fiquei aterrada quando vi o quarto mandamento mesmo no centro dos dez preceitos, com uma suave auréola de luz rodeando-o (Ibdem p.92).

   Depois deste “acordo” ela começou a pregar a doutrina sabatista.
   Nos primeiros anos de seu trabalho, numa ocasião em que ela, seu esposo e o pastor Bates eram quase os únicos que pregavam a verdade do sábado... (Vida e Ensinos p. 249)
COMO ELEN WHITE GUARDAVA O SÁBADO

   O que muitos ignoram, inclusive adventistas, é que EGW não guardava o sábado como o fazem atualmente a IASD.

   Vejamos: Na assembléia realizada em 1855, três pessoas em especial se manifestaram contra a guarda do sábado de pôr a pôr do sol: José Bates, Tiago e Ellen White: “As conclusões então apresentadas por Andrews convenceram a maioria dos presentes. Entretanto, o casal White, José Bates e outros mostraram-se recalcitrantes em aceitar a nova luz.” (A Mão de Deus ao Leme, pag. 57)

   Por fim, para não perder a direção do movimento, Ellen White teve outra visão. E é por isso que os adventistas batem nesta tecla do pôr do sol até hoje. Não por que seja normativo, mas por que a sra. White teve uma visão!

   O curioso de tudo isso é que em 1847 a Sra. White tem uma visão na qual lhe é revelada a importância do sábado. Aí em 1855, quase 10 anos depois, os adventistas descobrem que estão guardando o sábado de maneira errada, e então a Sra. White tem outra visão, na qual o tempo correto para se observar o sábado lhe é mostrado. Isso não é algo no mínimo curioso? Porque o anjo que lhe deu a primeira visão do sábado não lhe disse também o modo como guardá-lo? Por que somente depois de 10 anos, foi que o anjo voltou e completou o serviço?
   Isso mostra que a autoridade profética que conferia o carimbo de validade nas doutrinas adventistas era realmente a palavra de Ellen White! 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011


JESUS NÃO ENTROU NO SANTÍSSIMO EM 1844

PORQUE JESUS NÃO ENTROU NO SANTÍSSIMO EM 1844?

A Palavra do Eterno que não pode mentir porque é a mais pura verdade (Pv. 30: 6 – Jo. 17 : 17), revela de forma categórica que o Senhor Jesus Cristo entrou no Santo dos Santos na era apostólica (He. 9: 12 - "Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, ENTROU NO SANTO DOS SANTOS, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção"). Para refutar esta tradução que afirma ter Jesus entrado no Santíssimo na era em que os apóstolos ainda estavam vivos, o site http://adventismoemfoco.wordpress.com/2009/06/13/analisando-hebreus-912-jesus-entrou-no-lugar-santo-ou- santíssimo/ usou 11 traduções bíblicas para defenderem a teoria de 22/10/1844, isto seria justificativa justa ou uma tentativa desonesta de manipular as Sagradas Escrituras para sustentar uma mentira? O próprio Espírito Santo vai conceder a respostas justa e honesta, quem estiver disposto a crer em Sua Palavra que creia e quem não quiser que não creia, isto é problema pessoal. Quando a pessoa permitir o Espírito Santo revelar a verdade esta pessoa recebe a verdade, se não estiver disposta a receber a verdade vem à operação da mentira para que a pessoa creia na mentira e vá para o inferno.

PERMITINDO O ESPÍRITO SANTO MOSTRAR A VERDADE: Assim que Jesus Cristo voltou ao céu de forma definitiva, ele assentou-se a direita do Eterno, estudando a história do santuário terrestre observamos que a presença de Deus está no santíssimo, este texto mostra que depois que Jesus completou seu sacrifício, ele ao voltar para o céu ficou de forma definitiva sentado do lado direito de Deus este é o motivo pelo qual o Espírito Santo passou a ser representante dEle, ou seja, o Senhor Jesus não está em pé diante de Deus como afirma Ellen White e jamais entrou no santíssimo em 1844, e sim, enquanto os apóstolos estavam vivos. “He. 10: 12 -... mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, ASSENTOU-SE (não está em pé como Ellen White ensina) para sempre à direita de Deus... conferir com At. 2: 32 – 36. Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, ASSENTADO (não está em pé como Ellen White ensina) à direita (já na época em que os discípulos ainda estavam vivos e jamais em 1844) de Deus. Cl. 3:1.

Pedro usado pelo Espírito Santo revelou a mesma coisa sete semanas depois da ressurreição de Jesus Cristo que realmente Ele entrou no Santíssimo na época em que os apóstolos ainda estavam vivos e jamais em 1844 conforme a profetiza do advento escreveu, as provas estão nos textos de He. 9: 12 e 10: 12. Neste caso como o Espírito Santo não mente porque Ele é a própria verdade e a Sua Palavra da mesma forma, sendo assim, Ellen White mentiu quando afirmou que Ele entrou em 22/10/1844. Gl. 1: 6 – 9.

PROVAS QUE A DATA DE 22/10/1844 É PURA FANTASIA – Primeiro vamos conhecer um pouco da história dos calendários e depois vamos fazer uma análise concisa e honesta com a data de Ellen White e veremos também que Ela classificou Deus de mentiroso e enganador. No século VI, Dionysius Exiguus, a serviço do Papa João I, determinou a data de nascimento de Jesus como havendo ocorrido há 532 anos. O ano que se iniciou logo após essa data passou a ser considerado o ano 1 de nossa era (1º Anno Domini Nostri Jesus Christi). http://www.observatorio.ufmg.br/pas53.htm.

No entanto o Calendário Juliano, elaborado sob a orientação do Cônsul Romano Júlio César, tinha o defeito de perder um dia a cada 128 anos, fazendo o “Ano Tropical” se deslocar cada vez mais para trás.

Posteriormente o Papa Gregório XIII (1502-1585) através da Bula Papal, "Inter Gravissimus", assinada em 24 de fevereiro de 1582 apresentou um novo calendário, com um “Ano Tropical”, de 365,2524 dias (365 97/400), fazendo com que o erro de um dia fosse diluído por 3.300 anos. A proposta foi formulada Aloysius Lilius, um físico napolitano, e aprovada no Concílio de Trento (1545/1563). O erro foi corrigido, fazendo com que ao dia 4 de outubro de 1582, sucedesse imediatamente, ou seja, passou a ser o dia 15 de outubro do mesmo ano.

Onze dias de erros acumulados, desapareceram do mapa! Nesse período de tempo, ninguém nasceu, casou ou faleceu nas Penínsulas Itálica e Ibérica, incluindo ai as colônias portuguesas e espanholas nas Américas. Outros países o adotaram posteriormente. România em 1919 e Rússia em 1918 foram os últimos.

Outros problemas persistem ainda sem solução. Inclusive o do ano em que vivemos atualmente. Quando Cristo nasceu, estávamos sob o Calendário Juliano, que só começou a ser seguido fielmente a partir do ano 8. Hoje em dia, sabemos que há pelo menos uma diferença de no mínimo 6 anos, em relação ao ano correto do nascimento de Cristo. Antigamente os anos eram contados a partir da fundação de Roma. Mas a data da fundação de Roma, não é corretamente conhecida. A mais comumente aceita, é 21 de Abril do terceiro ano, da 6a Olimpíada, que corresponderia a 753 AC, segundo os cálculos de Varro (116-27 AC). Na era Varroniana, 753 AC é conhecido como o ano 1 AUC, “Ab Urbe Condita” (desde a fundação da cidade).

Dionysius Exiguus, que viveu no 6º século DC, procurou estabelecer uma sucessão seqüencial dos governantes romanos, para fixar o ano do nascimento de Cristo. Cometeu, no entanto dois grandes erros conhecidos;

a. Não computou que Caesar Augustus, sobrinho-neto de Julius Caesar, governou quatro anos sob o nome de “Otaviano”, como parte de um triunvirato.

b. Considerou como ano anterior ao ano 1 DC, o ano 1AC. Com isto mais um ano, o “ano Zé-ro”, deixou de ser incluído na contagem. http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/natal/o-natal.html.

O Senhor Jesus jamais nasceu na era um de nosso calendário, e sim, seis anos antes, ou seja, não estamos no ano de 2011, mas, no ano de 2017, sendo assim Jesus Cristo não morreu no ano 27dc, e sim, no ano 33dc, isto já começa a desmontar a data criada por Ela e Guilherme Miller. Se for usado a data mais ou menos correta seria 22/10/1850, a profetisa se perdeu no tempo e Deus erra? Onde está à mentira ou erro que é a mesma coisa, não tem nenhuma relação com o Espírito Santo da verdade, neste caso questiono: Teria Deus revelado um erro profético? Seus devotos para defendê-la se apoiam em um texto dela que diz: Deus ocultou o tempo, em outras palavras ela está insinuando que Deus além de mentir para os adventistas da época ainda os enganou, somente uma mente corrupta para crer e escrever isto, e só dá crédito quem prefere o espírito da mentira em vez do Espírito da Verdade. Dt. 18:20 – 22.

Outro erro da profetiza que além de não conhecer nada de Deus ainda insinuou que Deus mudou, provas? Na mudança do calendário houve um acréscimo de 11 dias, os judeus usavam o calendário lunar, fazendo a correção com o calendário gregoriano, a data correta seria 21/10/1850, ou seja, Ellen White a suposta profetiza da verdade errou até na data o que não seria estranho errar o ano. O Dia da Expiação. É o dia dez (novo calendário é dia 21) do sétimo (outubro) mês. Lv. 23: 27. De três ela acertou uma, grande profetiza da suposta verdade.

Primeiro ela afirma que Deus estava apoiando a mentira da volta de Jesus para o ano de 1843 - "Vi que DEUS ESTAVA NA PROCLAMAÇÃO do tempo em 1843." Como Jesus Cristo não voltou em 1843 ela disse que a culpa era de Deus, ou seja, para ela Deus mentiu, enganou e trapaceou: "Sua MÃO (DE DEUS) cobriu um erro na contagem dos períodos proféticos."

Milhares de pessoas não creram na mentira que Jesus Cristo voltaria em 1843/1844, ela escreveu que estas pessoas que não deram crédito a mentira dela e de Guilherme Miller, fizeram a vontade de Satanás e os que creram nesta mentira fizeram a vontade de Deus: "Satanás e seus anjos triunfaram sobre eles. . . . Não perceberam que estavam rejeitando o conselho de Deus contra si próprios, e atuando em união com Satanás e seus anjos para trazerem perplexidade ao povo de Deus, que estava vivendo segundo a mensagem enviada pelo céu." - "Ao recusarem as igrejas a receber a mensagem (da mentira em nome do primeiro anjo) do primeiro anjo, rejeitaram a luz do céu e caíram do favor de Deus.
"Confiaram em sua própria força e, por se oporem à primeira mensagem (mensagem da mentira da volta de Jesus para 1843), colocaram-se onde não podiam ver a luz da mensagem (segunda mentira da volta de Jesus para 1844) do segundo anjo.
"Mas os amados de Deus, sob opressão, aceitaram a mensagem, 'Caiu Babilônia' (ou seja, as igrejas que não aceitaram a mensagem da mentira passaram a ser Babilônia e a que aceitou, divulgou e ainda divulga em nova roupagem passou a ser a eleita de Deus), e deixaram as igrejas (na verdade os que abandonaram o movimento Adventista na época foram às pessoas que rejeitaram a mentira da volta/purificação do santuário em 1843/44".

Os que não creram na mentira de 1843/44 foram às pessoas que segunda ela não foram convertidas, concordo com ela no seguinte aspecto: Tanto ela quanto os outros haviam se convertido a mentira - "Muitos que professaram estar olhando para Cristo não tinham parte na obra da mensagem [do estabelecimento do tempo como 22 de outubro de 1844] . . . mas não haviam sido convertido; não estavam prontos para a vinda de seu Senhor".

O Espírito Santo afirma de forma categórica que a obra da pregação do evangelho de Deus será por meio do Espírito Santo - Mas RECEBEREIS A VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. A profetiza do advento escreveu que o sucesso da pregação do evangelho só está tendo sucesso porque é por meio da mentira. At. 1: 8. "Havia sido propósito de Deus ocultar o futuro e trazer o Seu povo a um ponto de decisão. SEM A PREGAÇÃO DE UM TEMPO DEFINIDO PARA A VINDA DE CRISTO, a obra designada por Deus não teria sido cumprida." Desta forma ela está chamando Jesus Cristo de mentiroso, o próprio Cristo afirmou que a data de sua vinda somente o Eterno sabia e nem os anjos teriam conhecimento desta data, desta forma ao ser revelado unicamente a ela e escondido de Jesus Cristo o dia e à hora da vinda de Sua vinda, ela se tornou mais importante que o Senhor Jesus, sendo assim, é verdade quando ela escreveu que a pessoa só é salva se crer nela. Só se for no inferno.

Para a profetiza quem não creu na mentira de 1843/44 foram condenados para perecerem no inferno e quem acreditou em sua mentira vão morar eternamente com Cristo - "A passagem do tempo os havia testado e provado, e muitos foram pesados na balança e achados em falta."
Para ela quem não creu nesta mentira 1843/1844 rejeitaram a Cristo e quem creu nesta mentira foram os que aceitaram a Jesus Cristo. "Jesus volveu-lhes as costas com sobrecenho carregado; pois haviam-No MENOSPREZADO E REJEITADO."

Ellen White mentiu e enganou as pessoas de sua época e ainda continua enganando por meio de seus devotos, isto é cumprimento da Palavra de Deus que diz: Ora, irmãos, vos rogamos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.
Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha à apostasia (APOSTASIA É MENTIRA = 22/10/1844 É MENTIRA), e se manifeste o homem (GENÉRICO = HOMEM/MULHER = ELLEN WHITE) do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe (SE VOCÊ LER DE FORMA HONESTA E JAMAIS TENDENCIONAL VAI DESCOBRIR QUE ELA É CONTRA A PALAVRA DE DEUS E APÓIA ALGUNS PONTOS PARA CONFUNDIR O LEITOR), e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus (NA IGREJA, TANTO NO PASSADO BEM COMO NOS DIAS DE HOJE A PALAVRA DE DEUS AFIRMA ALGO E ELA AFIRMA O CONTRÁRIO E AS PESSOAS FICAM COM O QUE ELA ESCREVEU EM SUBSTITUIÇÃO A PALAVRA DO ETERNO), querendo parecer Deus.

A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. II Tes. 2: 1 – 4, 9,10.

Fico com a Palavra do Eterno e rejeito os livros dela porque nunca foram e jamais será o verdadeiro Testemunho de Jesus/Espírito de Profecia, o verdadeiro Testemunho de Jesus é a vida eterna nEle, quem crer e ensinar está declarando que Deus é verdadeiro e quem crer e ensina que são os livros de Ellen White está declarando que Deus é mentiroso, quem afirma isto é o Espírito Santo. Você está disposto a dá crédito ao Espírito Santo ou prefere continuar dando crédito a uma igreja que rejeitou o verdadeiro Espírito de Profecia apenas com a intenção de ganhar muitos milhões de dólares com os livros da falsa profetiza Ellen White?


PERGUNTAS PARA OS DEVOTOS DE NOSSA SENHORA WHITE

De quem deriva o método de marcação de datas (que Cristo condenou em Mat. 25:13)?
É um método divino para trazer pessoas à verdade.
É um estratagema do Diabo para agitar as pessoas e levá-las ao fanatismo, depois esmagá-las sob o peso do desapontamento.
Ellen White disse que foi "desígnio" de Deus que o Seu povo fosse enganado a respeito do retorno do Senhor. Quem deseja que os cristãos sejam enganados a respeito do Advento de Cristo?
Deus tem por desígnio que os cristãos sejam enganados.
Satanás tem por desígnio que os cristãos sejam enganados.
Segundo Ellen White, o amargo desapontamento de 1844 fazia parte do "desígnio" divino. De quem é o empenho para tornar os cristãos amargamente desapontados?
Deus se compraz em desapontar amargamente Seus filhos.
Satanás se compraz em desapontar amargamente os filhos de Deus.
Segundo Ellen White, Deus dirigiu o entendimento das profecias de Miller. Quem levou Miller a fazer o que Cristo havia explicitamente proibido em Mateus 25:13?
Jesus levou Miller a desobedecer Sua própria Palavra.
Satanás levou Miller a desobedecer a Palavra de Cristo.
Que tipo de profeta denunciaria os pastores protestantes como "falsos pastores" simplesmente porque rejeitaram a marcação de datas e inadequados métodos de interpretação bíblica de Miller, e tentarem advertir seus rebanhos quanto aos perigos do fanatismo?
JULGAMENTO COM JUSTIÇA: Anos mais tarde, a própria Sra. White disse, a respeito de marcação de datas por alguns de seus contemporâneos: "Vi que alguns estavam obtendo uma falsa excitação, derivada da pregação sobre data. Não devemos estar sob uma EXCITAÇÃO (MARCAÇÃO DE DATAS É PURA EXCITAÇÃO E JAMAIS REVELAÇÃO DE DEUS, É O QUE ELA AFIRMA E ISTO DEVE TER ACONTECIDO COM ELA E GUILHERME MILLER) relativa a data. Não devemos nos embaraçar com especulações a respeito de tempos e estações que DEUS NÃO REVELOU. Jesus disse a Seus discípulos, 'VIGIAI', mas não com respeito a um TEMPO DEFINIDO". - Mensagens Escolhidas, Liv. 1, págs. 188, 189. Sábio conselho que serviria como uma luva para o povo do advento de anos antes.
Você é o grande amor de Deus, abandone a mentira (Ellen White) e aceite o Senhor Jesus Cristo como único e suficiente salvador.

 
Autor: Eurias R. Carneiro

sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Depois dos apóstolos, os Adventistas são os melhores!
“De todos os grandes movimentos religiosos desde os dias dos apóstolos, nenhum foi mais livre de imperfeições humanas e dos enganos de Satanás do que o do outono de 1844.” Ellen White

No outono de 1844, o grupo adventista – SEGUNDO ELLEN WHITE, O GRUPO MAIS PERFEITO DA TERRA – contava com cerca de 50 mil adeptos.

Esses eram na sua maioria esmagadora apóstatas das igrejas protestantes da época, e provenientes de alguns grupos heréticos.

Suas reuniões eram histéricas, do jeito que eles criticam os pentecostais de hoje!

Os Adventistas de 1844 pregaram a vinda de Cristo para o dia 22 de outubro de 1844.

Alguns, que se tornaram líderes desse grupo rejeitaram a doutrina da trindade.

No outono de 1844 a maioria deles, se não todos, guardava o domingo.

Nem sequer sonhavam com uma doutrina do ‘juízo investigativo’.

Comiam carne de porco e bebiam bebidas alcoólicas.

Não acreditavam
em ‘um espírito de profecia’ manifestado em uma pessoa especifica, a não ser que olhassem para Guilherme Miller como sendo o tal profeta.

Dividiam as igrejas por causa da mensagem que abandonariam depois!

Esse grupo era o mais perfeito?

Muitas coisas poderiam servir contra a própria Ellen White, e contra o Adventismo atual. Outras, apenas seriam pontos de interesse denominacional. De qualquer maneira o tal grupo não tinha menos erros e ou mais acertos do que qualquer outro da época. Dependendo do ponto de vista (do meu por exemplo), poderia ser o pior!

Mas se Ellen White estivesse certa? Que tal comerem carne de porco e guardarem o domingo? A não... ela estava errada, não é mesmo? Prefiro também pensar assim. Pois muitos movimentos religiosos, após os apóstolos, são infinitivamente melhores que ‘os adventistas da falsa profecia de 1844’.

Valdenses, alguns ‘monges’ católicos, os pré e os Reformadores, puritanos, ‘os wesleys’, os moravianos, etc, etc...

Todos estes tiveram seus acertos e erros. Mas ‘provavelmente’ nenhum com seus erros ficariam atrás dos adventistas.

Tomemos cuidado com as ‘fábulas profanas de velhas caducas’(Tm4.7)!