quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ESTUDO BIBLICO PARA TODOS

               ESTUDO 00
                       TEMA:  INTRODUÇÃO AO CURSO S. E. C.
       APRESENTAÇÃO


INICIAMOS, com este estudo de introdução, o Curso sobre as sete doutrinas básicas da salvação e mais seis estudos de edificação. Vamos estudar hoje: como a Bíblia chegou até nós, os materiais usados, a composição da Bíblia, a Bíblia como livro, os escritores da Bíblia, o autor da Bíblia, que é Deus, a cena da cruz profetizada mil anos antes e a pessoa central da Bíblia, que é Jesus.

1) COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS
No princípio, a história sagrada e as profecias eram transmitidas oralmente pelos patriarcas ou chefes de famílias, que passavam de geração em geração todos os conhecimentos que tinham a respeito de Deus, suas experiências e revelações (Gen. 18:19). Com o desenvolvimento da civilização, tornou-se necessário criar símbolos gráficos que transmitissem as idéias a serem enviadas a distâncias maiores. Surgiu primeiramente a escrita ideográfica ou pictográfica. Um exemplo conhecido ainda hoje são os hieróglifos dos egípcios 4000 anos a.C..
Posteriormente, cerca de 2000 anos a.C., surgiu a escrita cuneiforme ou em forma de cunha, criada pelos fenícios, dando origem ao nosso alfabeto. Os primeiros 5 livros da Bíblia, o Pentateuco, foram escritos por Moisés cerca de 1450 a. C..
Então, Deus determinou que os pais estudassem e ensinassem a Bíblia aos filhos, todos os dias (o que eu chamo de culto doméstico, Deut. 6:6-9). O Mundo de hoje seria muito diferente, se obedecêssemos a esta Palavra.

2) OS MATERIAIS USADOS
No princípio, os mais antigos utilizavam pedra, cerâmica, ponteiros, estiletes, etc., (4000 a.C.). Depois surgiram outros materiais que abordaremos a seguir:
A) O PAPIRO
Foi descoberto no Egito cerca de 3000 anos a.C. . É uma espécie de entrecasca, tirada de uma planta aquática chamada de papiro ou junco, existente às margens do Rio Nilo. Este material era preparado e formava um rolo que é muito citado na Bíblia, conforme a figura abaixo (Sal. 40:7). Era escrito com penas de aves e tinta de carvão vegetal.

B) O PERGAMINHO
O pergaminho foi descoberto por volta de 1700 a.C. pelos egípcios e babilônios. Era feito de peles de animais, era mais durável e mais caro do que o papiro.
Aparece na Bíblia em 2a Tim. 4:13. Porém os originais do Novo Testamento foram escritos em rolos de papiro, exceto algumas epístolas.

C) O PAPEL
A palavra papel é derivada de papiro. Surgiu na China em 200 a.C. e era extraído  de  fibras  vegetais.  
Em  1436 d.C., Gutemberg descobriu a imprensa e, a partir de 1792 d. C., em razão da evolução tecnológica, o papel começou a ser comercializado para todo o Mundo.
Dessa forma, tornou-se mais fácil a impressão da Bíblia.

3) A COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA
A Bíblia, que é também chamada de Sagradas Escrituras, Palavra de Deus, Livro do Senhor, Lei de Deus, conforme Rom. 1:2; Heb. 4:12; Is. 34:16 e Sal. 1:1-2, é composta de 66 livros, sendo o 1o Gênesis e o último Apocalipse, e se divide em duas grandes partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. O Antigo Testamento tem 39 livros e o Novo Testamento 27. O total dos dois é 66.
Cada livro é dividido em "capítulos", que são os números maiores, e cada capítulo é dividido em "versículos", que são os números menores. Na maioria das traduções, tanto os números dos capítulos como os dos versículos estão localizados na margem esquerda das páginas e em linha reta. (Exemplo ver a Bíblia).
A) ABREVIAÇÕES:  No início do Antigo Testamento, assim como no início do Novo, você encontra um índice com o nome de todos os livros da Bíblia por extenso e também abreviados. Alguns exemplos: Gênesis = Gen. ou Gn.; Êxodo = Êx.; Salmos = Sal. ou Sl.; Mateus = Mat. ou Mt.; Apocalipse = Apc. ou Ap.; 1a Coríntios = 1a Cor. ou 1a Co.; 1o Crônicas = 1o Cr. ou 1o Cro.; João = Jo.; Jó = Jó, não tem abreviação. A diferença de João para Jó é o assento e o ponto.
B) REFERÊNCIAS: Chamamos de referência quando num estudo citamos textos diversos. Exemplos: Sal. 1:2 = Salmo 1, verso 2; Apc. 1:1-3 = Apocalipse cap. 1, versos de 1 a 3; Jo. 8:36,31-32 = João cap. 8, versos 36 e de 31 a 32. Nota: Filemom; 2a Jo.; 3a Jo.; Judas e Obadias só têm um capítulo cada, são as exceções. Nestes casos, só citamos os versos. Ex.: 3a Jo. 3-5 = 3a João do verso 3 a 5. Temos ainda as referências de rodapé que são muito úteis.

4) A BÍBLIA COMO LIVRO
A palavra Bíblia vem do grego “Biblion” que significa: conjunto de livros ou biblioteca. A Bíblia é a Palavra de Deus revelada aos Homens. É pura, infalível e eterna. É um dos livros mais antigos, o mais vendido, o mais lido e o mais importante em todos os tempos e em todo o Mundo. Está traduzida em cerca de 2300 línguas e dialetos.
A) ALGUNS PRINCÍPIOS DA BÍBLIA: A Bíblia tem todos os princípios, tanto espirituais como materiais, de que precisamos para sermos salvos e felizes neste Mundo. Em Efésios 2:8-9 diz: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Em Atos 2:38; 3:19 e 4:12 diz: Arrependei-vos e convertei-vos a Jesus, para que sejam apagados os vossos pecados, pois debaixo do Céu, nenhum outro nome há dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos. Em Efésios 5:22-28 e 6:1-9, ensina que o marido deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja, e a esposa deve sujeitar-se ao marido como ao Senhor.
Os filhos devem honrar os pais e ser-lhes obedientes no Senhor, e os pais não devem provocar a ira dos filhos, mas criá-los na doutrina e admoestação do Senhor. Os empregados devem servir em obediência e sinceridade como a Cristo, e os patrões devem fazer o mesmo para com eles deixando as ameaças, sabendo que o Senhor de todos está no Céu. Em 2a Tes. 3:10; Prov. 20:4 e 21:25 diz: Quem não quiser trabalhar, também não coma, o desejo do preguiçoso o mata, pelo que mendigará e nada receberá. Em Isaias 55:1-3 ensina que não devemos gastar dinheiro naquilo que não é pão, nem o fruto do nosso trabalho naquilo que não pode satisfazer.

5) OS ESCRITORES DA BÍBLIA
É bom distinguir autor de escritor. Autor é aquele que tem a idéia ou inspiração da obra. O escritor apenas escreve o que o autor determinou. Há casos em que o autor também é o escritor, mas no caso da Bíblia, o autor, que é Deus, só escreveu os Dez Mandamentos com o seu dedo nas tábuas de pedra e do meio do fogo (Deut. 9:10; 10:4; Êx. 20:1-17).
Deus usa homens para o seu serviço. Assim, a Bíblia foi escrita por cerca de 40 profetas inspirados por Deus, das mais diferentes classes sociais, desde um vaqueiro, como Amós, até um estadista, como Daniel, e reis, como Davi e Salomão, num período - com alguns intervalos - de mais ou menos 1600 anos. No entanto, todos os 66 livros guardam uma perfeita harmonia entre si em todos os seus ensinamentos, Sal. 119:140; versos 33 a 104.

6) O AUTOR DA BÍBLIA
O autor da Bíblia é Deus, pois nenhum ser humano poderia ser autor de semelhante obra, que até os Céus nos faz conhecer. A Bíblia registra coisas que são anteriores à criação do Mundo e do Homem e anuncia tudo o que há de acontecer até o fim do Mundo. Em 2a Tim. 3:16 e 2a Pedro 1:20-21 está escrito que nenhuma parte da Escritura Sagrada é de interpretação humana, mas Deus inspirou os profetas para escrevê-la.
Os textos a seguir ensinam que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que Deus é o seu autor. A Bíblia veio do Céu e no Céu permanece Sal. 119:89.  Isaias 53: 1-12, escrito 750 anos antes de Cristo, descreve a vida de Jesus, sua morte por nós e até o tipo de sua sepultura, deixando claro a inspiração divina da Bíblia. Ensina que foram a culpa e os pecados das pessoas que crêem que crucificaram Jesus, e que Ele os carregou sobre Si. Jesus recebeu na cruz o castigo que nós merecía-mos, dando-nos a salvação.
A) A CENA DA CRUZ PROFETIZADA MIL ANOS ANTES: Sal. 2:7; mil anos a.C. e Isaias 7:14; 750 anos a.C. falam que Jesus seria gerado pelo Espírito Santo e nasceria de uma virgem. Sal. 22:7-18, registra a crucificação de Jesus, descrevendo todos os detalhes daquela cena. Este Salmo registra nos versos 16 e 18, mil anos antes de Cristo: “traspassaram-me as mãos e os pés, repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica”.
Tudo isto ensina que Deus inspirou os profetas a escreverem estas coisas. Assim, a Bíblia é a Palavra de Deus pura, infalível e eterna, pois nenhum Homem poderia registrar tais fatos, de 750 a mil anos antes de acontecerem, com tamanha precisão de detalhes.

7) A PESSOA CENTRAL DA BÍBLIA
A pessoa central em toda a Bíblia é Jesus. O assunto mais importante, e que é a mensagem principal em toda a Bíblia, é revelar a pessoa de Jesus Cristo como o único que tem poder para nos salvar. Só Jesus salva, cura, liberta e batiza com o Espírito Santo. Maiores detalhes sobre a salvação examinaremos nos próximos estudos.
Finalmente, dizemos que a Bíblia revela Deus ao Homem e revela o Homem a si mesmo. Só através da Bíblia nos conhecemos verdadeira-mente. Saberemos de onde viemos, quem somos, o que fazemos aqui e para onde vamos. As figuras abaixo dão-nos a idéia de que estudar a Bíblia e servir a Deus será uma benção para nós, Amém. (Jo. 5:24).
A) APELO: Se alguém ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Ef. 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
No princípio, a mensagem de Deus era transmitida oralmente. A Bíblia é composta de 66 livros, dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento. A Bíblia é um dos livros mais antigos, o mais vendido, o mais lido e o mais importante em todos os tempos e em todo o Mundo. A Bíblia tem todos os princípios de que precisamos para sermos salvos e felizes. O autor da Bíblia é Deus, que usou os profetas para escrevê-la, e registrar a cena da cruz e a nossa salvação pelo sacrifício de Jesus, 750 a 1000 anos antes de acontecer.
O assunto central da Bíblia é revelar a pessoa de Jesus Cristo como o único que tem poder para nos salvar. A Bíblia é a Palavra de Deus revelada aos Homens, pura, infalível e eterna. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



O próximo estudo será Estudo 01 O Arrependimento.  Não perca!
Verifique seu aprendizado com o Questionario 00 Introdução ao Curso
Veja também a Apresentação
                   ESTUDO 01
                               TEMA:  O ARREPENDIMENTO

INTRODUÇÃO
Após o Estudo 00, que é uma introdução ao Curso, este é o primeiro estudo das sete doutrinas básicas da salvação. Nos próximos, vamos estudar: 2 A Fé, 3 O Perdão, 4 Regeneração, 5 Oração, 6 Santificação e 7 Ressurreição. Após estes, teremos mais seis estudos de edificação, como seguem:  8 Síntese escatológica,  9 Crescimento espiritual, 10 O Batismo em águas, 11 A Ceia do Senhor, 12 Dízimos e ofertas na Bíblia, 13 Somos salvos para servir, num total de 14 estudos.
Este Curso produz na vida de todos os que crêem uma base ampla e segura da vida cristã, certeza absoluta de salvação e a convicção segura de um dia morar com Cristo no Céu de glória eterna. Hoje vamos estudar: definição de arrependimento, a necessidade de arrependimento, como ocorre o arrependimento, a transformação e a mudança que Deus faz no intelecto, nas emoções e na vontade, aferindo o nosso arrependimento e as bênçãos como resultado do arrependimento.

1) DEFINIÇÃO DE ARREPENDIMENTO
Arrependimento é o reconhecimento de que somos pecadores. É a pré-disposição de não pecarmos mais. É darmos meia-volta, abandonarmos o caminho de pecado e passarmos a viver o caminho do Evangelho de Jesus Cristo.
Arrependimento é o reconhecimento de que falhamos, erramos, somos carentes e necessitamos das misericórdias de Deus. É lutar para vencermos as fraquezas e tentações da nossa carne.
É nos humilharmos aos pés do Senhor, suplicando misericórdia e perdão. É bom notar que arrependimento e remorso são coisas diferentes. O remorso consiste em a pessoa saber que errou, mas não quer abandonar o erro. É não reconhecer que deveria tê-lo evitado.  Ela está pronta a errar de novo e errará. Foi o caso de Judas  (Mat. 27:3-5). O remorso oprime e mata.
Já o arrependimento provém de Deus, causa-nos tristeza por havermos  pecado, (tristeza, porém, que não oprime, mas que produz conserto e perdão), dá-nos o desejo de não pecar mais e alegria por sabermos que já estamos salvos para sempre. O verdadeiro arrependimento opera em nós o perdão e a salvação (2a Cor. 7:9-10).

2) A NECESSIDADE DE ARREPENDIMENTO
O arrependimento é a necessidade primeira e o ponto de partida para todos os que quiserem ser salvos por Jesus Cristo. A Bíblia diz em Rom. 3:23:“Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.Rom. 3:12 diz: “Todos se extraviaram e se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só". Ecl. 7:20 diz: “Não há Homem justo sobre a Terra que faça o bem e nunca peque”. Pelos textos citados aprendemos que todas as pessoas são pecadoras.
Isaias 64:6 diz que "nossas justiças são como trapo de imundícia" e Isaias 59:1-2 diz que "nossos pecados fazem divisão entre nós e o nosso Deus". Em Luc. 13:5 Jesus disse: "Se não vos arrependerdes, todos perecereis". Está, portanto, claro que todos somos pecadores. Daí a necessidade de arrependimento, para que sejamos perdoados e salvos. Porque sem arrependimento não há perdão e sem perdão não há salvação (Atos 2:37-38; 3:19).

3) COMO OCORRE O ARREPENDIMENTO
A doutrina do arrependimento é tão importante que o início do ministério de João Batista e do próprio Senhor Jesus foi marcado pela pregação incisiva da necessidade de arrependimento (Mat. 3:1-2 e 4:17). Pelos textos de 2a Tim. 2:25 e Atos 11:18 aprendemos que é Deus que nos dá o arrependimento para a salvação. Por Atos 2:38 e 3:19 entendemos que é necessário ler ou ouvir a pregação do Evangelho e aceitá-lo. Caso fechemos nosso coração não o aceitando, continuaremos perdidos e sob condenação.
Porém, aceitando Jesus Cristo como único Salvador e Senhor, assim como o seu sacrifício, Deus opera em nós o arrependimento, o perdão e a salvação, porquanto recebemos entendimento ao ler ou ouvir a pregação do Evangelho, e o Espírito Santo convence-nos do pecado, da justiça e do juízo.  O Espírito Santo convence--nos do pecado, para sabermos que somos pecadores e nessa condição estamos perdidos. O Espírito Santo convence-nos da justiça, para entendermos que Cristo recebeu na cruz a culpa e o castigo que eram nossos. Nossos pecados crucificaram Jesus.
A salvação é de graça e pela fé (Isaias 53:4-6; Efésios 2:8-9). Cristo é a justiça de Deus para a nossa salvação (1a Cor. 1:30). Se alguém ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, creia assim, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação. O Espírito Santo convence-nos do juízo, para entendermos que, se não aceitarmos pela fé o sacrifício de Jesus, com arrependimento sincero de pecados, seremos condenados para sempre junto com Satanás e os demônios (João 16:7-11).
4) O ARREPENDIMENTO TRANSFORMA A VIDA
O arrependimento sincero, que nos dá a salvação, nos leva a não ocultar nada de Deus, e é precedido por três ações: confessar a Deus os pecados, abandoná-los e voltar-se para Deus, conforme os textos pela ordem (Sal. 32:5; Prov. 28:13; Isaias 55:7; 1a João 1:8-10; 1a Tes. 1:9). O arrependimento promove uma transformação geral em todas as áreas da nossa vida. Estas são as áreas que recebem maior transformação:
A) INTELECTO: No intelecto, a pessoa passa a ter um entendimento diferente de todos os pecados que envolveram sua vida passada. Descobre então que, pelo arrependimento, recebeu perdão, salvação e é uma nova criatura (2a Cor. 5:17; 1a Cor. 2:14-16).
B) EMOÇÕES: Nas emoções, a pessoa passa a sentir tristeza por ter pecado, e então recebe alegria por não viver pecando mais e saber que já está salva para sempre (Luc. (15:10; 19:5-6; Atos 2:28). C) VONTADE: Na vontade, a pessoa é movida a viver conforme o Evangelho de Cristo e a obedecer a toda a vontade de Deus (Rom. 12:1-2).

5) AFERINDO NOSSO ARREPENDIMENTO:
Pelas características a seguir, qualquer pessoa pode saber se já experimentou ou não o verdadeiro arrependimento. Ocorre na pessoa arrependida uma mudança de pensamento em relação a Deus, em relação ao seu próximo e em relação aos seus pecados.
O arrependido condena agora o que aprovava antes. Passa a ver as coisas através dos olhos de Deus. Passa a amar e admirar tudo o que Deus criou e, em toda a obra da criação, descobre o poder e a glória de Deus (Sal. 19 e Sal. 8).
Antes do arrependimento, a pessoa quer fazer a sua própria vontade e dirigir os seus próprios caminhos, porém, depois de arrepender-se, ela quer fazer a vontade de Deus e por Ele ser dirigida. Antes de arrepender-se, procura esconder os seus pecados e jus-tificar a si mesma (Luc. 16:15; Mat. 23:27-28).
Depois do arrependimento, o Espírito Santo de Deus faz-lhe entender que só pode ser justificada pelo sacrifício de Jesus Cristo. A pessoa arrependida sente tristeza pelos pecados que antes praticava e agora detesta, reconhece quanto Deus é bom e sofreu por seus pecados em Jesus Cristo. O arrependimento sincero produz em cada vida esforço para abandonar o pecado e cria a disposição de seguir a Jesus.
O arrependido abandona toda a idolatria em que antes se apoiava, crê exclusivamente em Jesus Cristo e produz frutos dignos de arrependimento (Mat. 3:8; João 15:16; Rom. 5:1-2 e vs. 8 e 9).

6) O RESULTADO DO ARREPENDIMENTO
Ninguém merece o perdão nem a salvação, mas Deus perdoa e salva por graça e de graça, ou seja, favor não merecido e gratuito a todos que se arrependem e pela fé crêem em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor. O arrependimento gera a fé salvadora, abre--nos a porta a todas as bênçãos do Evangelho, proporciona grande alegria entre os Anjos nos Céus (Ef. 1:3; Luc. 15:7-10), derruba a barreira do pecado e concede-nos comunhão com Deus.
Obs.  O crente depois de salvo ainda poderá pecar, mesmo sem querer. Deverá logo arrepender-se, abandonar o pecado, pedir perdão a Deus e então será purificado pelo poder do sangue de Jesus (1a João 1:7). O arrependimento ocorre no início para a salvação e permanece em zelo para purificação. O resultado do arrependimento é perdão, salvação e bênçãos abundantes de Deus. As figuras ao lado indicam que quem estuda bastante a Bíblia recebe quebrantamento, arrependimento e todas as bênçãos do Evangelho.

7) APELO
Se alguém ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus.
Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
Arrependimento é reconhecer que somos pecadores, abandonar o caminho do pecado e passar a viver o caminho do Evangelho de Jesus Cristo. O arrependimento é a necessidade primeira para todos os que quiserem ser salvos por Jesus Cristo, pois sem arrependimento não há perdão e sem perdão não há salvação.
O arrependimento é dado por Deus quando, ouvindo o Evangelho, cremos e aceitamos Cristo e seu sacrifício por nós. Então, o Espírito Santo convence-nos do pecado, da justiça e do juízo, dando-nos a salvação em Cristo Jesus.
O nosso entendimento, emoções e vontade são transformados.Descobrimos então que já estamos salvos, pelas características novas que envolvem todo o nosso ser. O arrependimento ocorre no início para salvação e permanece em zelo para purificação. O resultado do arrependimento é o perdão, a salvação e as bênçãos abundantes de Deus. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento. Amém
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



O próximo estudo será sobre Estudo 02 Fé e Conversão. Não perca !!!
Verifique seu aprendizado com o Questionario 01 O Arrependimento
Veja tambem o estudo anterior, Estudo 00 Introdução

 

                  ESTUDO 02
                                     TEMA: FÉ E CONVERSÃO

INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: definição de fé, o valor da fé, a fé que tem poder para nos salvar, como adquirir a fé, como a fé nos salva, a mudança que a fé opera em nós e como a fé converte-nos a Cristo. Este é um dos estudos de maior importância sobre a salvação.

1) DEFINIÇÃO DE FÉ
A fé no sentido bíblico é diferente do que popularmente muitos chamam de fé. Quando alguém diz que crê em Deus, mas não se converte a Jesus e não tem certeza da salvação, esse crer é tão somente o popular “acreditar”, ou seja, sabe que Deus existe mas não se envolve com Deus. Ou então se envolve de forma errada. Já a fé no sentido bíblico, é a confiança que depositamos na Palavra de Deus e no sacrifício de Jesus, como único meio de salvação”.
Esta fé e confiança convertem-nos a Jesus e envolvem-nos com Ele e Sua obra. A melhor definição da palavra fé, no sentido bíblico, está em Heb. 11:1 que diz: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. A fé é algo invisível, mas sensível. "O significado original da palavra crer”, que é fruto da fé como em João 3:16, é repousar ou apoiar-se num firme fundamento, unindo a pessoa que crê ao objeto da sua fé que é Jesus Cristo.

2) O VALOR DA FÉ
A fé pode não valer nada e pode valer tudo. Depende do objeto em que está apoiada.  Aquele que tem fé nas riquezas, nos amigos, nas boas obras, na caridade, na boa conduta de viver, nas imagens de santos, figas, patuás e outras superstições, esteja certo que esta fé não vale nada e conduz à condenação eterna. Este tipo de fé é coisa de homens e perece com o tempo. “Imaginemos um náufrago com fé que, agarrando-se em alguma coisa, não morrerá afogado. Porém, em vez de se agarrar em algo firme e seguro, agarrou-se num pedaço de papelão, de pano, etc., e morreu afogado”. A fé não pôde salvá-lo porque apoiou-se no objeto errado.
Da mesma forma, muitas pessoas têm uma fé que não vale nada, pois estão com a fé apoiada no objeto errado, e estão a caminho da condenação eterna. Apresentamos, porém, a única fé que vale tudo. A única fé que tem poder para salvar é a fé (com entendimento e aceitação) no plano divino de salvação, realizado por Jesus Cristo na cruz. A fé em Jesus Cristo e em Seu sacrifício por nós vale mais do que toda a riqueza do Mundo e é a única coisa que pode salvar. (Isaias 8:19-22; Rom. 10:2-4; João 3:16-18).

3) COMO ADQUIRIR A FÉ
Quem busca o conhecimento de Deus pela fé, alcança o conhecimento mais amplo, profundo e perfeito. Em Rom. 10:17 diz: A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus. Quando alguém lê ou ouve a pregação do Evangelho e O aceita, “o Espírito Santo de Deus faz nascer em seu coração a fé salvadora no sacrifício de Jesus Cristo”. Atos 4:4 diz que quase 5 mil pessoas ouviram, creram e foram salvas. No entanto, a fé não é necessária apenas para a conversão.
Ela é indispensável para agradarmos a Deus (Heb. 11:6), e deverá crescer sempre em nossa vida cristã, para que sejamos adultos espirituais (Efésios 4:12-13; 2a Tes. 1:3; Judas 20). Daí porque devemos crescer mais e mais na fé, através do desejo de conhecer mais de Deus, do estudo e meditação da Bíblia, do obedecer e guardar os ensinamentos bíblicos e do servir a Cristo (1a Ped. 2:2; Josué 1:8-9; Sal. 1:1-2; Apoc. 1:3; João 12:26).

4) COMO A FÉ NOS SALVA
A fé em Jesus Cristo, apoiada em Seu sacrifício por nós, é o fundamento (alicerce) do templo espiritual de nossa vida. Note que “Jesus nos salva por graça e de graça”, isto é, favor não merecido e gratuito, mas não basta saber que Jesus é o Salvador, é necessário que nos apropriemos de Cristo e da salvação que Ele nos oferece.
A fé conduz nossa alma ao descanso em Cristo, “mas é preciso crer que foram os nossos pecados que crucificaram Jesus na cruz do Calvário”. Ele os carregou sobre Si, por amor a nós, para nos salvar e nos livrar da condenação do Inferno. Jesus sofreu o castigo que nós deveríamos sofrer. Quem crer assim será salvo. Atente: Jesus salva sozinho. Esta é a forma da fé que salva. Todo o mérito e glória da fé e da salvação pertencem a Deus, porque por Deus nos foram dadas.
Se alguém ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, creia assim, e receba hoje pela fé o perdão, a salvação e as bênçãos do Evangelho. (Isaias 42:8; 53:4-6; Efésios 2:8-10; João 5:24; 2a Ped. 1:2-9);

5) A MUDANÇA QUE A FÉ OPERA EM NÓS
A fé que salva por Jesus Cristo faz-nos entender que a Bíblia é a Palavra de Deus e que para os que não crêem existe a condenação. No estudo no 1 aprendemos que o arrependimento mudou o nosso intelecto, dando-nos novo entendimento dos pecados da nossa vida passada, e recebemos perdão e salvação. Na área emocional, sentimos tristeza por termos pecado e alegria por não vivermos pecando mais e já estarmos salvos para sempre. Na nossa vontade, somos movidos a viver conforme o Evangelho de Cristo e a obedecer a toda a vontade de Deus.
Também a fé envolve e muda, em outro sentido, estas três faculdades: o nosso intelecto, o nosso lado emocional e a nossa vontade. O nosso intelecto crê nas verdades do Evangelho mesmo condenando nossa forma de vida passada. Em Romanos 8:1 diz: “Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
O nosso lado emocional confia em tais verdades e encontra nelas prazer. No Salmo 119:24 diz: “Também os teus testemunhos (a Palavra de Deus) são o meu prazer e os meus conselheiros”. A nossa vontade aceita estas verdades edispõe--se a servir e adorar a Deus. No Salmo 145:2 diz: “Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos”.

6) A FÉ CONVERTE-NOS A CRISTO
A fé no sentido bíblico dá-nos a salvação e promove em nós a conversão a Cristo. Atos 3:19 manda que nos convertamos a Jesus. Em 1a Tes. 1:9 mostra o povo convertido. Se alguém deseja converter--se e não consegue, deve orar pedindo isto a Deus e Ele o fará (Jer. 31:18-19; Lam. 5:21).
A) CONVERSÃO INTERIOR
Converter significa mudar de direção. A conversão verdadeira ocorre em nosso interior (nosso espírito). Quando alguém parece crente no meio dos crentes, mas lá fora é igual aos não crentes, engana-se a si mesmo, querendo mostrar uma conversão que ainda não existe. Precisa saber que não pode haver conversão exterior se não houver primeiro a interior”. “Aconversãoenvolveafé e o arrependimento, a operação do Espírito Santo, a nossaaceitaçãoeparticipação”.
Consiste em abandonar o pecado e seguir a Jesus. Pela conversão, somos libertados e transformados na semelhança de Cristo (1a João 3:2-3; João 8:32 e v. 36; Rom. 6:18 e v. 22; Sal. 51:10). “A conversão pode e deve repetir-se todas as vezes que alguém pecar e afastar-se de Deus”. A pessoa deve arrepender-se, abandonar o pecado, pedir perdão a Deus e será purificada pelo sangue de Jesus (1a João 1:7; 2a Cor. 5:17).
B) CONVERSÃO EXTERIOR
A conversão é também observada externamente. Uma pessoa que antes bebia, fumava, jogava, era idólatra, etc., passa a não fazer mais essas coisas. Ela detesta agora as coisas que antes amava e ama as coisas de Deus que antes desprezava ou desconhecia”. Isto é um sinal para todos de que esta pessoa se converteu a Jesus e que Deus transformou o seu coração (Ez. 36:26). Assim ocorreu com o Gadareno (Luc. 8:26-27 e versos 35 e 36).
C) CONVERSÃO DOS ÍDOLOS
Todo aquele que crê em Jesus abandona a idolatria”. Em 1a Tes. 1:9 diz que o povo converteu-se dos ídolos a Deus. Ídolos na Bíblia são as imagens de santos, figas, patuás, santinhos, e coisas semelhantes a estas, que tenham algum vínculo espiritual, e que tomem o lugar de Deus em nosso coração. Em Êxodo 20:1-6, (os Dez Mandamentos da Lei), “Deus proibiu fabricar, crer e adorar imagens de escultura”. Em Deut. 7:25-26; 27:15, Deus determinou que todas as imagens sejam destruídas, pois são maldição.
Em todos os livros, desde Gênesis a Apocalipse, a Bíblia condena toda sorte de imagens e a idolatria, que é o crer, adorar, venerar ou simplesmente ter respeito por ídolos. A seguir, temos mais alguns textos que falam sobre isto. Examine em casa Sal. 97:7; 115:4-8; Isaias 42:8; 44:9-20; 45:16 e v. 20; 46:5-10; 1a Cor. 10:14-21 e v. 28; 2a Cor. 6:14-18; 1a Jo. 5:21; Apoc. 2:14 e v. 20; 9:20-21; 21:8; 22:15. As figuras abaixo mostram pessoas estudando a Bíblia e servindo a Deus. Aceite este exemplo. Estude a Bíblia, obedeça à Palavra, sirva a Deus e sua fé crescerá muito.

7) APELO
Se alguém ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. A fé em imagens nada vale, porém a fé em Jesus Cristo vale mais do que toda a riqueza do Mundo, pois dá-nos a salvação e segurança eterna. A fé se adquire pelo ler e ouvir a Palavra de Deus, pelo desejo de conhecer mais de Deus, pelo estudo e meditação da Bíblia, pelo obedecer e guardar a Palavra e pelo servir a Cristo. A fé nos salva, quando nos apropriamos de Cristo e Seu sacrifício, crendo que Ele recebeu em seu corpo, no Calvário, o castigo dos nossos pecados.
A fé em Jesus Cristo, apoiada em Seu sacrifício por nós, é o fundamento do templo espiritual de nossa vida e muda o nosso intelecto, as emoções e a vontade. A fé converte-nos a Cristo de tudo aquilo que é contrário à Palavra de Deus. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo.  Amém.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



O próximo estudo será Estudo 03 Perdão e Justificação. Não perca!!!
Verifique seu aprendizado com o Questionario 02 Fe e Conversão.
Veja tambem o estudo anterior, Estudo 01 Arrependimento.

               ESTUDO 03
                  TEMA:  PERDÃO E JUSTIFICAÇÃO
                    1) A NECESSIDADE DE PERDÃO
                       A) PRECISAMOS DE PERDÃO
Todos precisamos de perdão porque todos somos pecadores. Em Rom. 3:23 e v. 12 diz: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; todos se extraviaram e se fizeram inúteis”. Em Ecl. 7:20 diz: “não há Homem justo sobre a Terra, que faça o bem, e nunca peque". No Sal. 51:5 diz: "em pecado me concebeu minha mãe". Assim, todos somos pecadores por natureza. Entretanto, ninguém será condenado porque é pecador por natureza.
Mas serão condenados todos os que rejeitarem a salvação que Deus oferece pelo sacrifício de Jesus. Pecado é toda atitude, pensamento ou obra contrária à vontade de Deus.
B) PRECISAMOS DE PERDÃO
Todos precisamos de perdão porque nada podemos fazer para nos livrar dos nossos pecados. No Sal. 49:6-9 diz: "ninguém pode dar a Deus o resgate de sua alma". Em Mat. 20:28 diz: "que Jesus veio dar a sua vida em resgate de muitos". 1a Ped. 1:18-19 confirma: “o resgate é o sacrifício de Jesus através do seu sangue”.
Em Marcos 10:26-27 está escrito: "para os Homens é impossível a salvação, mas para Deus tudo é possível". Pelo perdão, Deus apaga os nossos pecados.
C) PRECISAMOS DE PERDÃO
Todos precisamos de perdão para podermos ser salvos e ter uma vida de comunhão com Deus. Porque Deus é Santo e não pode tolerar pecado. Isaias 59:1-2 diz: "nossos pecados fazem divisão entre nós e o nosso Deus". Em Efésios 2:8-9 diz: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie". Atos 3:19 está escrito: "arrependei-vos e convertei-vos para que cinjam apagados os vossos pecados". Assim, todos temos necessidade de perdão. Todos somos pecadores e sem perdão não há salvação.

2) COMO OCORRE O PERDÃO
O perdão só existe em Deus, e por Deus nos é concedido para que perdoemos. O perdão é o meio divino de tornar nulos os nossos pecados. Deus quer a nossa participação. Necessitamos perdoar a quem nos ofendeu, e experimentar o verdadeiro arrependimento, que significa reconhecer que somos pecadores, que erramos, envolvendo ainda um esforço para abandonarmos o pecado (Prov. 28:13). Só assim seremos perdoados.
A) PRIMEIRA E SEGUNDA DIREÇÃO DO PERDÃO
O pecado atua contra o nosso próximo e contra Deus. Também o perdão funciona assim: precisamos perdoar os outros e pedir o perdão de Deus, para eles e para nós. Há quem diga: eu o perdôo, mas não esqueço. Na verdade só Deus tem a capacidade de não lembrar mais de nossos pecados. No entanto, devemos pedir a Deus que nos liberte de tal maneira, que a lembrança de pecados passados não nos cause nenhum mal.
Ao vermos o nosso antigo desafeto, deve-mos pedir a Deus misericórdia, amor e perdão em favor dele. Jesus disse: amai até os vossos inimigos.
Em Mat. 18:21-22 recomenda perdoar até setenta vezes sete, isto quer dizer perdoar sempre. É assim que Deus quer que nós façamos e então Ele fará conosco assim também. Peçamos a Deus poder para perdoar, porque o não perdoar faz maior mal a quem precisa dar o perdão, do que a quem precisa recebê-lo. Atente: a Palavra de Deus é poderosa para curar toda raiz de amargura e todas as feridas da alma, desde a nossa consciência até a inconsciência (Heb. 4:12; 12:15; Tiago 1:21; Sal. 19:7). Aprendamos a liberar o perdão para os outros e a abençoá-los, e estaremos liberando as bênçãos de Deus sobre nós Mat. 18:32-35. O texto de Mar. 11:25-26 nos fala das duas direções do perdão. Deus quer que perdoemos os outros para Ele nos perdoar também.
B) A TERCEIRA DIREÇÃO DO PERDÃO
O pecado atua contra nós mesmos. A terceira direção do perdão é perdoarmos a nós mesmos. Há pessoas que sofreram traumas ou se envolveram em pecados tão grosseiros e perversos que, mesmo depois de crerem em Jesus, serem perdoadas e salvas, ainda vivem oprimidas pela lembrança das coisas passadas. Elas não conseguem perdoar a si mesmas. Das três direções do perdão, a mais difícil é perdoar a nós mesmos.
Mas vejamos o que diz a Bíblia em 2a Cor. 5:17: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". Em Isaias 1:18; 43:25; Heb. 8:12; 10:17 está escrito: “Dos teuspecados não me lembrarei mais. Mesmo que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão brancos como a lã”. Se Deus já os perdoou e deles não se lembra mais, por que vamos nós ainda nos lembrar e carregar o peso deles? Atentemos: Deus quer que cada um de nós perdoe a si mesmo. Em 1a João 1:7 diz: “O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado”.Em 1a João 3:20 diz: “Se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração”. Em João 8:32 e v. 36 diz: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".Se você já nasceu de novo, tem certeza do perdão e da salvação, rejeite todo pensamento acusatório dos pecados passados, repreenda e expulse em nome do Senhor Jesus, porque isso vem do maligno.

3) A NECESSIDADE DE JUSTIFICAÇÃO
Quando pela fé cremos em Jesus e fomos salvos, isto foi o bastante para Deus justificar-nos, imputando-nos a justiça de Cristo. A justificação é uma providência tomada por Deus de nos declarar justificados em Cristo Jesus para todo o sempre. A justificação não exige a nossa participação como no perdão. Deus a faz sozinho pela nossa fé em Cristo Jesus; e nós, no princípio, nem tínhamos consciência disto. A justificação promove em nós uma mudança de posição. Nós éramos pecadores, filhos da ira e condenados. Agora, passamos à posição de filhos de Deus, irmãos mais novos de Jesus e cidadãos dos Céus (João 1:11-12; Fil. 3:20-21).
A justificação é uma das mais importantes doutrinas da salvação, pois sem ela não haveria salvação. Tanto o arrependimento como a fé, o perdão e a regeneração conduzem à justificação. O perdão apaga os pecados, mas não pode desfazer o mal que eles causaram. Por isso, Deus tem a justificação para cobrir todos esses males. A justificação é uma necessidade para que o crente tenha certeza absoluta de que está salvo, seguro, aceito por Deus e para criar uma relação de Pai para filho e filho para Pai entre o crente e Deus. A salvação e a justificação são só pela graça mediante a fé e só por Jesus (Rom. 3:20 e v. 28; 11:6; Ef. 2:8-9).

4) PRIMEIRA CARACTERÍSTICA DA JUSTIFICAÇÃO
Jesus foi feito para nós, lá na cruz, justiça de Deus (1a Cor. 1:30). Esta é a primeira característica da justificação: Jesus conquistou a justificação para nós na cruz do Calvário.
Cristo vestiu-se de nossos pecados na cruz para que nós pudéssemos vestir a Sua justiça. Deus, o Justíssimo, declara que pode justificar o Homem injusto sem praticar injustiça e o tornar justo para todo o sempre.
Deus não faz o Homem justo para declará-lo justificado, mas o declara justificado pelo sacrifício de Jesus (Rom. 5:1). “Quem intentará acusação contra nós? É Deus quem nos justifica” (Rom. 8:33).
Nenhum juiz da Terra pode justificar o injusto sem praticar injustiça. Mas Deus pode conservar-se justo, ao mesmo tempo que justifica os injustos que crêem, e que somos nós, pois todo o nosso castigo e culpa foram lançados por Deus sobre Jesus. Em Rom. 3:25-26 diz que “Deus é justo e justificadordaquele que tem fé em Jesus”. A lei condena, a graça justifica. A lei diz: pague tudo. Já a graça diz: tudo está pago.

5) SEGUNDA CARACTERÍSTICA DA JUSTIFICAÇÃO
A justificação é o selo máximo que nos garante a salvação para toda a eternidade. É um dom de Deus. Mas esse dom tem que ser aceito. Nós o aceitamos quando cremos em Cristo e então nos apropriamos dele pela fé. Esta é a segunda característica da justificação: A justificação nos é imputada por Deus. Justificação significa muito mais do que ser absolvido. Deus nos trata como se nunca tivéssemos pecado. “Imputar significa levar à conta de alguém as conseqüências do ato de outrem”.
As conseqüências dos nossos pecados foram levadas à conta de Cristo na cruz do Calvário (Isaias 53:4-6), e as conseqüências da obediência de Cristo foram levadas à conta do crente dando--lhe a justificação. Logo, recebemos a justificação que nos é comunicada na regeneração. Tudo acontece pela fé em Cristo, em Seu sacrifício, em Sua Palavra, em Suas promessas e em Sua salvação. A fé, por assim dizer, é a mão que recebe tudo o que Deus oferece. Na justificação não ocorre em nós nenhuma transformação.
A transformação interna espiritual que se segue em nós chama-se regeneração e é operada pelo Espírito Santo. O Cristo que é por nós torna--se então Cristo em nós. A justificação é pelo sangue de Jesus e por Sua graça. Portanto, um ato divino. A nossa fé em Cristo nos é imputada como justiça. A justificação nos é concedida quando somos salvos ao aceitarmos Cristo pela fé. O estudo abundante da Bíblia e a oração produzirão em nós quebrantamento e certeza absoluta do perdão e justificação (Rom. 3:22, v. 24 e v. 28; Rom. 4:4-8; Rom. 5:1-2 e v. 9).

6) APELO
Se alguém ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).
CONCLUSÃO
O perdão só existe em Deus e nos é concedido para perdoarmos sempre os outros e pedir que Deus também os perdoe. Pedir o perdão para nós e perdoar a nós mesmos, pois o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado.
Todos nós tínhamos necessidade de justificação. Jesus a conquistou na cruz do Calvário. Quando pela fé cremos em Cristo, Deus nos perdoa e declara que estamos salvos e justificados para todo o sempre, imputando-nos a justiça de Cristo. Que Deus o (a) abençoe. Amém.
Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



O próximo estudo será Estudo 04 Regeneração e Adoção. Não perca!!!
Verifique seu aprendizado com o Questionario 03 Perdão e Justificação.
Veja tambem o estudo anterior, Estudo 02 Fé e conversão.
                 ESTUDO 04
                          TEMA: REGENERAÇÃO E ADOÇÃO
Este é um estudo importante, pois vamos saber a nossa posição como família de Deus. Vamos estudar: a necessidade de regeneração, como ocorre e quando começou; a regeneração e o novo nascimento, a regeneração como um ato divino que transforma tudo em nós. Quando começou a adoção, seus resultados, e quando se completará a adoção.

1) A NECESSIDADE DE REGENERAÇÃO
A) NECESSITAMOS DE REGENERAÇÃO
Todos necessitamos de regeneração porque todos fomos degenerados pelo pecado. Quando Deus criou Adão e Eva, eles eram santos, puros e sem pecado. Eram filhos de Deus. Porém Adão e Eva desobedeceram a Deus, pecaram, degeneraram-se e tornaram-se filhos da desobediência e da ira Ef. 2:2-3.
A partir daí, todas as gerações herdaram essa natureza corrompida e toda sorte de males cuja raiz é o pecado (Sal. 51:5; 1a Tim. 6:10; Rom. 3:12 e v. 23).

B) NECESSITAMOS DE REGENERAÇÃO
Todos necessitamos de regeneração para sermos restaurados àquela condição anterior para a qual Deus nos criou. Regenerar é recuperar ou restaurar algo que era bom e degenerou-se, estragou-se, contaminou-se ou danificou-se. Tornou-se, portanto, necessária a intervenção do grande amor de Deus em Cristo Jesus (João 3:16) para que o Homem fosse regenerado e restaurado àquela condição anterior, para a qual Deus o criara. Ao crermos em Jesus, a regeneração chega no limite máximo de nossos pecados, (por mais hediondos que sejam), e nos regenera inteiramente (1a Ped. 1:3-4 e v. 23).

2) A REGENERAÇÃO COMEÇOU QUANDO CREMOS
Regeneração e adoção ocorrem no momento da salvação. Fomos regenerados quando cremos pela fé, aceitamos o verdadeiro Evangelho de Cristo e fomos salvos. “Precisamos atentar, no entanto, que há muita coisa por aí chamada de Evangelho, mas que não é o verdadeiro Evangelho de Cristo. Quando alguém anuncia que a salvação depende de boas obras, penitência, preces por quem já morreu, ou do sofrimento após a morte, está anunciando heresias, doutrinas de homens e de demônios (Mat. 15:8-9; 1a Tim. 4:1) e rejeitando o verdadeiro Evangelho de Cristo. Quem crer nesse tipo de evangelho nunca será salvo”.
O verdadeiro Evangelho de Cristo ensina que a salvação é por graça e de graça (favor não merecido e gratuito) (Ef. 2:8-9). Em Rom. 3:20 e v. 28 está escrito que nenhuma carne será justificada pelas obras e que a justificação é pela fé sem as obras. Jesus recebeu na cruz a culpa e o castigo que nós merecíamos (Isaias 53:4-6).
A salvação é em vida. Depois da morte ninguém será salvo. Jesus é 100% Deus e 100% Homem, O Único que tem as duas naturezas. Como Deus, Ele traz Deus para o Homem. Como Homem, Ele leva o Homem que crê para Deus. O verdadeiro Evangelho de Cristo tem poder para perdoar, salvar, regenerar e transformar a vida (Rom. 1:16).
Se alguém já ouviu o Evangelho e não foi salvo nem transformado, ou não ouviu o verdadeiro Evangelho de Cristo, ou não creu, aceitando-0. Porém, se crer pela fé e aceitar o verdadeiro Evangelho de Cristo, será perdoado, salvo, transformado e regenerado no mesmo instante.

3) A REGENERAÇÃO E O NOVO NASCIMENTO
A nossa salvação em Cristo é chamada de novo nascimento, um nascimento espiritual. A mente humana vive tão cauterizada pelo engano do pecado, que só pode entender a verdade da salvação de Deus recebendo uma nova natureza.
A natureza humana pode gerar a natureza humana, mas somente o Espírito Santo de Deus pode gerar a natureza espiritual divina, de que todos precisamos para entrar no Reino de Deus.
Quando cremos pela fé e aceitamos o verdadeiro Evangelho de Cristo, somos gerados de novo pelo Espírito Santo, através do poder gerador e purificador da Palavra de Deus, que faz nascer em nosso espírito uma nova vida (2a Cor. 5:17). Passamos a ter a vida e a natureza de Deus em nós (2a Ped. 1:4).
Tudo isto acontece em nosso espírito. Mas atentemos: ninguém conseguirá regenerar a si mesmo, porque isto só Deus é quem pode fazer. Isto é o novo nascimento (espiritual), isto se chama regeneração, conforme João 3:3-7, cuja água ali citada nada tem a ver com o batismo em águas, mas refere-se à Palavra de Deus, e é confirmado em (Tito 3:5; Ef. 5:26; João 15:3).

4) PRIMEIRA CARACTERÍSTICA DA REGENERAÇÃO
A regeneração é um ato divino que concede às pessoas que crêem uma vida nova e mais elevada, mediante união pessoal com Cristo. Podemos experimentar, ainda nesta vida, uma condição aproximada do que era a vida de Adão e Eva antes do pecado; e teremos uma condição superior depois desta vida na glória dos Céus (Fil. 3:20-21).
Esta é a primeira característica da regeneração: A regeneração é um ato divino. Em Jesus Cristo somos recriados àquela condição que Deus idealizou antes do princípio. Voltamos a ser a imagem e semelhança de Deus, à semelhança do que eram Adão e Eva antes do pecado (Gen. 1:26-27), e temos garantido o nosso lugar no Céu (João 14:2-3).

5) SEGUNDA CARACTERÍSTICA DA REGENERAÇÃO
A regeneração é uma mudança radical operada em nós pelo Espírito Santo. O Homem natural continua vivo para o pecado, para a carne, para o mundo, mas como que morto nestas coisas para Deus. Em Rom. 6:11-14 está escrito: "Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto o pecado em vossos corpos mortais, mas apresentai-os a Deus, como instrumentos de justiça"...
Esta é a segunda característica da regeneração. A regeneração transforma tudo dentro de nós. A regeneração é uma experiência mais profunda do que a do arrependimento. Os alicerces da nossa personalidade são transformados.
É como se recebêssemos nova consciência, nova moral, novo caráter, novos pensamentos, nova vontade, etc... É por isso que se diz que ressuscitamos com Cristo. Ocorre uma ressurreição espiritual (Col. 3:1-4). Passamos a pensar com a mente de Cristo (1a Cor. 2:9-16).
 
6) INÍCIO DA ADOÇÃO E FILIAÇÃO
Adoção e filiação começaram quando nos arrependemos, pela fé cremos em Cristo e fomos salvos. Naquele momento, fomos perdoados, justificados, regenerados e adotados como filhos de Deus. Se alguém adota uma criança como filho, esta tem os direitos e privilégios dos filhos legítimos, mas só poderá usufruir deles quando atingir a maioridade.
Porém Deus fez conosco muito mais do que isso. Pela obra redentora de Cristo, regenerou-nos e adotou-nos como filhos de Deus adultos e legítimos, gerados pela Sua Palavra, que é a semente do Pai, que é o próprio Jesus, que é Espírito, que é vida, que é água da vida e que é viva e eficaz, conforme os textos a seguir pela ordem: (Luc. 8:11; 1a Ped. 1:23; João 1:1 e v. 14; 6:67; 4:10; Heb. 4:12; Gal. 4:4-7; 3:26).
Somos então filhos de Deus e irmãos mais novos de Jesus Cristo (Heb. 2:11-12). Somos filhos adultos de Deus, porque só os adultos podem ter domínio sobre os bens da família. Além da salvação, Jesus nos entregou muitos bens de Deus. Exemplos: deu-nos a fé para vencermos o pecado e o mundo (1a João 5:4). Deu-nos poder para expulsar demônios e curar doentes (Mat. 10:1 e v. 8). Deu-nos poder para sermos testemunhas de Jesus (Atos 1:8). E disse: “fareis as mesmas obras que eu faço e até maiores do que estas” (João 14:12).

A) RESULTADO DA ADOÇÃO
Nós éramos filhos da ira e da desobediência (Ef. 2:2-3; 5:6). Porém, agora, nascemos de Deus e mudamos de posição. Passamos à posição de filhos de Deus (João 1:11-13). Somos guiados pelo Espírito Santo. Deus passou a ser nosso verdadeiro Pai e somos herdeiros dos Céus com Cristo (Rom. 8:14-17 e v. 9). Por isso somos consolados nas tribulações (2a Cor. 1:4).

B) QUANDO SE COMPLETARÁ A ADOÇÃO
Adoção se completará quando Jesus vier Arrebatar a Igreja. Os que já morreram salvos ressuscitarão e nós, os que ainda estivermos vivos, seremos transformados (1a Tes. 4:13-17). Tanto os que ressuscitarão como nós, que seremos transformados, todos receberemos corpos espirituais (1a João 3:2; 1a Cor. 15:42-44).
Nosso corpo será semelhante ao corpo atual de Jesus, (espiritual e glorioso) (Fil. 3:20-21). Completa-se, então, a obra da salvação de Cristo com a redenção do nosso corpo (Rom. 8:22-23). Receberemos, também, nessa ocasião, a plenitude espiritual em todos os sentidos da vida.

7) APELO
Se alguém ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus.
Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
A regeneração é necessária para que o Homem seja restaurado à condição anterior para a qual Deus o criou, a fim de poder entrar no Reino do Céu. A regeneração é um ato divino e ocorre quando cremos e somos salvos por Jesus. É realizada pelo Espírito Santo, através do poder gerador e purificador da Palavra de Deus, que transforma tudo em nós.
Na regeneração ocorre a adoção (filiação). Somos feitos filhos adultos de Deus. Passamos a usufruir logo dos bens espirituais e do poder de Deus. A adoção começa na regeneração quando somos salvos e completar-se-á na ressurreição do nosso corpo em glória. Nosso lugar está garantido no Céu. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo. Amém.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos. O próximo estudo será sobre A Oração. Não perca!



O próximo estudo será Estudo 05 A oração . Não perca!
Verifique seu aprendizado com o Questionario 04 Regeneração e adoção
Veja tambem o estudo anterior, Estudo 03 Perdão e justificação
                     ESTUDO 05
                                            TEMA: ORAÇÃO

INTRODUÇÃO
É importantíssimo este estudo, pois trata do nosso diálogo e comunhão com Deus. Vamos estudar hoje: o que é a oração, a necessidade que temos de orar, a quem orar e como orar, a resposta às orações, as formas mais comuns de oração e o valor das orações.

1) DEFINIÇÃO DE ORAÇÃO
Deus estabeleceu a oração como o meio dos verdadeiros cristãos terem comunhão com Ele. Orar é falar ou dialogar com Deus. Oração não é reza. Rezar é o mesmo que recitar algo previa-mente escrito ou decorado; é mera repetição. A maioria das rezas são de procedência humana ou maligna. A reza é morta e nada produz. Envolve apenas a mente. Não existe reza na Bíblia. A Bíblia ensina a oração. A oração não é previamente planejada nem decorada, mas brota naturalmente do nosso interior pelo Espírito Santo de Deus.
É um relacionamento entre o nosso espírito e o Espírito Santo de Deus. A oração é viva, é algo que sai da alma e do espírito do cristão. Não pensamos antes o que iremos falar, mas, quando nos ligamos com Deus, as palavras fluem naturalmente, adequadas para aquele momento ou situação.
A oração é a chave que abre o coração de Deus. É o falar da alma com Deus. É abrirmos o nosso coração, desabafando com Deus as nossas angústias e aflições. É o diálogo da criatura com o seu Criador, ora pedindo, ora agradecendo, ora louvando-O, e ora adorando-O. A oração é um relacionamento constante, íntimo e pessoal com Deus (Cols. 4:2; Mat. 6:6; Rom. 8:26-27).

2) A NECESSIDADE DE ORAÇÃO
É impossível viver a vida cristã sem a oração. Assim como marido e esposa precisam de diálogo constante para manterem o bom relacionamento familiar, assim o cristão precisa orar para manter estreitado o relacionamento espiritual com Deus. O diálogo está para a necessidade material da família, assim como a oração está para a necessidade espiritual do cristão. Todo cristão necessita muito orar para ter comunhão com Deus, pois a oração é alimento para nossa alma e firmeza para nossa vida. Pela oração e estudo da Bíblia, Deus dirige a nossa vida.
A oração nos abençoa, abençoa os outros e faz crescer o reino de Deus. Os apóstolos oravam muito e milhares se convertiam (Atos 1:14 e v. 24; 2:42; 4:31; 6:6; 8:15; 9:11 e v. 40). (Devemos orar em todo tempo Ef. 6:18), perseverar em oração (Cols. 4:2) e orar sem cessar (1a Tes. 5:17). Quando ouvimos a pregação ou lemos o Evangelho, Deus fala conosco. Quando oramos, nós falamos com Deus. A Bíblia recomenda muita oração.
O Senhor Jesus é o nosso maior exemplo. Passava horas e até noites inteiras em oração. Orava no monte (Marc. 6:46), às vezes a noite toda (Luc. 6:12), de manhã bem cedo (Marc. 1:35), como na agonia do Getsêmani (Mat. 26:36-44). O cristão que não ora poderá cair em tentações e sofrer muitos males (Luc. 21:34-36; 22:40).

3) A QUEM DEVEMOS ORAR
É totalmente errado pedir a Deus em nome de santos. Em 1a Tim. 2:5 diz: Jesus é o único Mediador ou Intermediário entre nós e Deus”. O Novo Testamento ensina claramente que devemos orar a Deus, o Pai, em nome do Senhor Jesus (Ef. 5:20; Col. 3:17). Atentemos que, embora toda a Trindade esteja envolvida nas nossas orações, não devemos pedir em nome dos três.
Devemos pedir a Deus, o Pai, em nome do Senhor Jesus. Jesus intercede por nós (Rom. 8:34). A resposta chega a nós através do Espírito Santo (João 16:23-24 e vs.13,14; João 14:17). Nos textos a seguir é o próprio Senhor Jesus que nos ensina a pedir ao Pai em seu nome (João 14:13-14 e v. 6; 15:16).

4) COMO ORAR
A) TEMPO E LUGAR PARA ORAÇÃO
Devemos orar de manhã (Marc. 1:35), antes das refeições (Atos 27:35), nas vigílias e em ocasiões especiais (Luc. 6:12-13), a sós, secretamente (Mat. 6:6), de madrugada (Prov. 8:17) e na Igreja (Atos 1:14). Devemos orar em todo tempo e lugar que nos seja possível (1a Tim. 2:8). Nos cultos das Igrejas é comum uma pessoa orar, e os demais acompanharem em espírito, dizendo o Amém no final. Também podemos orar todos juntos. No culto domestico, em casa, cada membro da família poderá orar, um de cada vez. Devemos ensinar a nossos filhos os caminhos de Deus e a oração.
B) POSTURA DO CORPO EM ORAÇÃO
A postura do corpo em oração não é determinada na Bíblia. Podemos orar em qualquer posição: de joelhos (Luc. 22:41), prostrado (Mat. 26:39), em pé (João 17) e assentados (Atos 2:2). A posição mais conveniente é de joelhos e de olhos fechados. Se alguém está doente, de cama, sem poder levantar-se, poderá orar deitado, foi o caso do rei Ezequias (Isaias 38:1-5).
C) POSTURA DA VOZ EM ORAÇÃO
Podemos orar em nossa língua ou língua espiritual; pode-mos orar em voz alta, baixa ou em silêncio. Em voz alta (Atos 1:24), baixa (Luc. 22:46), em silêncio (Ef. 6:18) e em línguas (1a Cor. 14:4-5 e vs. 13, 15, 18, 27, 28).

5) POSSÍVEIS RESPOSTAS ÀS ORAÇÕES
A) SIM: A resposta às nossas orações será sim, se estiverem dentro dos princípios que Jesus ensinou em Mat. 6:9-10. Isto é, reconhecermos a grandeza e a santidade de Deus; que o Seu nome seja santificado e a Sua vontade feita em nós; que Ele reine em nós e através de nós, e que tudo o que pedirmos seja para o nosso bem e glorificação do nome do Senhor (1a João 5:14-15; João 14:13-14; Marc. 11:24).
B) NÃO: A resposta às nossas orações será não, se estiverem contra a vontade de Deus ou se forem um mal para nós (1a João 5:14; Tiago 4:3). Outros impedimentos são: se existir em nós pecado que cause impedimento, orarmos com dúvida ou falta de perdão (1a Ped. 3:7; Ef. 5:22 e v. 25; Is. 59:1-2; Prov. 1:28-31; 28:9; Tiago 1:6-7; Marc. 11:25-26). Já Mat. 18:23-35 trata do perdão, e diz nos versos 33 a 35, que não seremos atendidos se do íntimo do coração não perdoarmos aos outros.
C) AGUARDE: A resposta às nossas orações será aguarde, quando Deus quer provar a nossa fé, paciência e perseverança ou quando ainda não é o momento próprio (Col. 4:2; Atos 2:42). Deus quer ser adorado e glorificado; e que sejamos agradecidos pelas bênçãos que nos concede. Em Luc. 17:12-19 registra a cura de dez leprosos. Jesus reclamou porque só um voltou para dar glória a Deus.

6) FORMAS MAIS COMUNS DE ORAÇÃO
A) PETIÇÃO OU SÚPLICA: Petição ou súplica é quando se roga a Deus por si, por alguém ou por alguma coisa (Mat. 8:2-3; Atos 1:24).
B) INTERCESSÃO: Intercessão é quando se pede por alguém ou se ajuda alguém em oração (Atos 12:5). Devemos orar pelas autoridades do país e não as maldizer (1a Tim. 2:1-3; Rom. 13:1-7).
C) AÇÕES DE GRAÇAS: Ações de graças é quando nós agradecemos a Deus por bênçãos que Ele nos concedeu ou concedeu a outros por quem intercedemos (Fil. 4:6; Rom. 1:8).
D) ADORAÇÃO: Adoração é quando queremos glorificar e exaltar a Deus adorando-O por Sua grandeza, por suas obras, pelo seu poder e, acima de tudo, pelo grande amor com que nos salvou em Cristo Jesus (João 4:23-24; Sal. 75:1; 138:1-3; 29:2). Quando cantamos e louvamos a Deus, isto também é uma forma de adoração. Existem outras formas de oração além destas, como no caso do “Pai Nosso” (Mat. 6:9-13). O importante e bíblico é que a oração seja feita com fé, reverentemente e que os seus propósitos glorifiquem a Deus.

7) O VALOR DAS ORAÇÕES
Quando as nossas orações são feitas sem duvidar (Tiago 1:6-7), com fé e de acordo com a vontade de Deus, são de tão grande valor que é impossível avaliarmos. Atos 3:1-9 registra que Pedro disse ao paralítico: em nome de Jesus Cristo, levanta e anda.
O paralítico foi curado e saiu andando e pulando de alegria. Podem avaliar o valor dessa oração? É impossível. Tiago 5:16 diz: “orai uns pelos outros, para que sareis: a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”.
A Igreja primitiva orava sempre e havia conversão e salvação aos milhares (Atos 1:14; 2:41-42 e v. 47; 4:4). É assim que nós devemos fazer. Estudar muito a Bíblia, mas também orar sempre, pois as orações são de grande valor, e veremos o potencial divino que está à nossa disposição. Também as figuras ao lado dão-nos essa mesma idéia. Amém.
A) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
Orar é falar ou dialogar. A oração é um relacionamento constante, íntimo e pessoal com Deus. A oração é uma necessidade, para termos comunhão com Deus e sermos guardados dos males e sofrimentos que as tentações podem nos causar. Devemos orar sempre a Deus, o Pai, em nome de Jesus. Orar em qualquer posição que nos seja possível.Em voz alta, baixa, silêncio e em línguas.
A resposta pode ser: sim, não ou aguarde. Devemos orar pedindo, intercedendo, agradecendo e adorando. Exercitemo-nos na prática das orações, elas são de grande valor, abençoaremos a muitos e a nós também. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento. Amém.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



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                   ESTUDO 06

                                         TEMA: A SANTIFICAÇÃO

                                            INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: definição de santificação, o conceito de santo na Bíblia e no mundo, a necessidade de santificação, porque nosso corpo não se converte e luta contra o nosso espírito; a nossa parte e a parte de Deus na santificação. Deus nos santificará pelo poder de Sua Palavra, do sangue de Jesus e do Espírito Santo. E as bênçãos da santificação.

1) DEFINIÇÃO DE SANTIFICAÇÃO
O conceito de santificação ou de santo na Bíblia é exatamente o oposto do conceito do mundo. As pessoas não crentes entendem como santos as imagens de escultura. Essas coisas, de inspiração maligna, enganam e levam à condenação milhares de pessoas em todo o Mundo. Em Êxodo 20:1-6 (os Dez Mandamentos da Lei), Deus proibiu fabricar, crer e adorar imagens. Em Deut. 7:25-26; 27:15 Deus determina que todas as imagens sejam destruídas, pois são maldições. Todo milagre que ocorre nesses meios é falso e de origem maligna (2a Tes. 2:9).
Na Bíblia, o conceito de santificação significa tornar santo; e ser santo significa ser separado ou consagrado para uso exclusivo de Deus. A palavra santo na Bíblia refere-se a três tipos de pessoas: A Deus, aos Anjos e aos crentes salvos. A Deus no grau Santíssimo. Toda a essência da natureza de Deus é Santa. Só Deus é Santíssimo em Si mesmo e fonte de toda a santidade.
Nós não temos santidade em nós mesmos, mas recebemos da fonte que é Deus (Is. 6:1-3; 30:15; 1a Ped. 1:16). Os Anjos são santos porque assim foram criados por Deus (Apoc. 14:10; Luc. 9:26). Os crentes salvos são santos, porque, ao crerem em Jesus, foram separados para Deus, tanto os vivos como os salvos que já morreram, porque no Céu a vida continua. Todo o milagre que ocorre em nosso meio é feito por Deus, que atende às nossas orações, e não por nós (1a Cor. 1:2; Sal. 149:5; Tiago 5:14-16).

2) OS DOIS SENTIDOS DA SANTIFICAÇÃO
A santificação faz parte do plano da salvação e começa no momento em que nos convertemos. A santificação existe em dois sentidos. O primeiro é quando pela cremos em Jesus e fomos salvos. Deus nos perdoou, justificou, regenerou e passou a chamar-nos santos, porque, nos olha salvos em Jesus Cristo e separados para Deus. O segundo é um processo contínuo e progressivo de aperfeiçoamento espiritual e de experiência cristã, na vida das pessoas salvas. E é sobre este segundo sentido que vamos estudar hoje (2a Cor. 6:14-18; 7:1).

3) A NECESSIDADE DE SANTIFICAÇÃO
A) NOSSO CORPO NÃO SE CONVERTE
Cada um de nós é um ser triúno: espírito, alma e corpo. A consciência é a voz do nosso espírito; as emoções são a voz da nossa alma; e os 5 sentidos são a voz do nosso corpo. É no nosso espírito que Deus fala conosco. A nossa alma faz a ligação entre o espírito e o corpo, entre o espiritual e o material. A pessoa em si é o espírito humano, que possui uma alma e habita no seu corpo.
Ao crermos em Jesus, fomos salvos por inteiro: espírito, alma e corpo. Fomos recriados e nascemos de novo, passamos a ser filhos de Deus, e a partir daí o Espírito Santo habita em nosso espírito. Tudo foi feito novo, mas só em nosso espírito (2a Cor. 5:17). Nossa alma é liberta pelo poder da Palavra de Deus (Tiago 1:21; João 8:32 e v. 36; 15:3; Sal. 19:7).
A salvação do corpo é a ressurreição em corpo espiritual santo após esta vida. Nós recebemos poder em nosso espírito para trazer nosso corpo em obediência a Deus, porque a inclinação da nossa carne é inimizade contra Deus. Porquanto o nosso corpo não se converte; continuará pecaminoso e com desejo de pecado até a morte. Assim, necessitamos de santificação, para vencer a tendência do nosso corpo ao pecado (Rom. 8:5-16).
 B) A CARNE LUTA CONTRA O ESPÍRITO
O processo de santificação é uma luta sem trégua contra os desejos pecaminosos da nossa carne, que luta contra o nosso espírito, para que não façamos o que queremos. É como se fossem duas pessoas brigando dentro de nós. É o velho homem lutando contra o novo homem (Cols. 3: 1-10). Assim, a santificação é necessária porque o nosso corpo não se converte.
Nossa carne luta contra o nosso espírito dificultando a santificação de todo o nosso ser. Em Gen. 4:5-7; Gal. 5:16-21 fala dos desejos da carne. À medida que vencemos a nossa carne, recebemos o fruto do Espírito (Gal. 5:22-25).

4) A NOSSA PARTE NA SANTIFICAÇÃO
A) DECIDAMOS SANTIFICAR-NOS
A santificação exige disposição permanente de buscá-la e esforço para vencer a nossa carne. Dentro do plano da salvação está a santificação, que começa na conversão. A nossa participação começa com o desejo de santificação. Devemos consagrar a Deus o nosso espírito, alma e corpo.
Separar-nos do mundo de pecado e dispor-nos a andar com Deus. Saibamos possuir nosso corpo em santificação e honra. Lembremos que nosso corpo é templo do Espírito Santo. Devemos mortificar pelo espírito todos os desejos pecaminosos do nosso corpo (1a Ped. 2:1-2; 1a Ped. 1:15-16 e v. 22; Rom. 12:1-2; 1a Tes. 4:3-4; 1a Cor. 6:18-20; Sal. 1:1-3).
B) SANTIFIQUEMOS A LINGUAGEM
Não falemos chocarrices, palavras torpes (palavrões) e não mintamos (Ef. 5:4; 4:25 e v. 29). Não digamos palavras como: “nossa!”, “nossa senhora!”, “virgem!”, “minha nossa!”, “meu são!”, “cruz credo!... Estas expressões são malignas. Ame os seus queridos, mas nunca diga: "adoro meu filho, meu marido, minha esposa, esta roupa”, “ou, adorei sua comida”, etc... As pessoas querem dizer que amam ou gostam muito. Porém, no reino espiritual, a palavra adorar mantém o significado de adoração. A Bíblia diz que a Deus devemos adorar e, nestes casos, Deus se entristece e Satanás recebe essa adoração. Façamos uma limpeza em nossas palavras. Usemos vocabulário compatível com a Bíblia.
Sobre a língua leiam Tiago 3:3-12. Nossa língua é terrível. Em Mat. 12:34-37 trata deste assunto; Jesus diz, no verso 37, "por tuas palavras serás condenado e por tuas palavras serás justificado". Leiam sobre a conduta Efésios 4:17-32; 5:1-21; 6:10-18. Vistam-se decentemente (1a Tim. 2:9-10; 1a Ped. 3:1-6; 1a Cor. 11:14-15).
Abandonem os vícios e jogos como do bicho, cartas, loterias, raspadinhas, bingos, etc... (Prov. 13:11; 28:8 e v. 20; Ecl. 5:10; Jer. 17:11). “Todo o crente deve orar pedindo o batismo no Espírito Santo e poder para vencer a si mesmo. Em 2a Cor.10:4-5 diz que nós recebemos armas espirituais paravenceronossoeu,o poder do pecado e as fortalezas do mal. Destruir os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levar cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”. Sem santificação ninguém verá a Deus (Heb. 12:14). Busque com fé e você receberá.
5) A PARTE DE DEUS NA SANTIFICAÇÃO
Deus está pronto a nos santificar. Porém nós limitamos a operação de Deus na santificação pelo grau de nossa participação. Façamos a nossa parte, através do estudo da Bíblia, da oração, do serviço e da adoração a Deus. Então Deus nos santificará de dentro para fora, operando em nosso espírito, alma e corpo. Ele nos dará poder na área espiritual para santificar a área material. Assim, nosso exterior (corpo) refletirá a santificação do nosso interior.
A) DEUS NOS SANTIFICA PELO PODER DA SUA PALAVRA
É inquestionável o poder santificador da Palavra de Deus. Só operará, porém, sobre os que estudam a Bíblia (João 17:17; 15:3; 6:63; Sal. 119:9-11 e v. 105; Ef. 5:26).
B) DEUS NOS SANTIFICA PELO PODER DO SANGUE DE JESUS
O poder do sangue de Jesus purifica-nos de todo pecado (já arrependido e abandonado) (1a João 1:7) e opera na nossa santificação (Heb. 9:14; 10:10; 13:12).
C) DEUS NOS SANTIFICA PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO
A Trindade Santa atua purificando o crente, para que seja santificado em todo o seu ser triúno: espírito, alma e corpo (1a Tes. 5:23; 2a Tes. 2:13; 1a Ped. 1:2). Se fizermos a nossa parte, então Deus usa o poder do Espírito Santo, junto com o poder da Sua Palavra e do sangue de Jesus, e nos santifica. Um dia lá no Céu receberemos a santificação em plenitude.

6) AS BÊNÇÃOS DA SANTIFICAÇÃO
Quanto maior for o crescimento em santificação, maior será a nossa certeza e segurança de salvação e vida eterna com Deus. Teremos maior conhecimento de Deus e receberemos poder e riquezas espirituais (Ef. 1:17-19).
Teremos um caráter de acordo com a Sua vontade (santo). A santificação nos torna cada vez mais participantes da natureza divina (2a Ped. 1:4), faz-nos agradáveis a Deus e pela fé contemplamos a Sua glória.
Faz-nos aptos para servirmos a Deus como Ele quer e sermos vitoriosos. Então podemos adorar a Deus como Ele deseja: em espírito e em verdade (João 4:23-24). Confira sobre adoração Sal. 148; 150; 95:6; 96:9. No Céu, Deus é sempre adorado, veja Apc. 4:10-11; 5:14; 7:11; 11:16; 19:4. A verdadeira adoração a Deus é fruto da santificação. As figuras abaixo lembram: estudo da Bíblia, oração, servir e adorar a Deus.

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6)

CONCLUSÃO
Santificação significa tornar santo e ser santo significa ser separado ou consagrado para uso exclusivo de Deus. Necessitamos de santificação porque nosso corpo não se converte. A santificação exige disposição permanente de buscá-la e esforço para vencermos a nossa carne. Exige separação do mundo de pecado e consagração a Deus da nossa vida e linguagem.
Então seremos santificados pelo poder da Palavra de Deus, do sangue de Jesus e do Espírito Santo. Receberemos poder e riquezas espirituais que Deus quer nos dar, seremos vitoriosos na obra do Senhor e teremos comunhão íntima e profunda com Deus em oração e adoração. Leia a Bíblia, comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo. Amém.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



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               ESTUDO 07
             TEMA: RESSURREIÇÃO E GLORIFICAÇÃO

                                        INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: explicação sobre este Curso, definição de ressurreição, ressurreição de salvos e perdidos, quando será e como será, os detalhes, e como viveremos depois.

1) EXPLICAÇÃO SOBRE ESTE CURSO
Este Curso é composto de 14 estudos, e produz, na vida de todos os que crêem, uma base ampla e segura de vida cristã, certeza absoluta de salvação, e a convicção segura de um dia morar com Cristo no Céu de glória eterna. Começa com o estudo zero, que é uma introdução, mais 7 doutrinas básicas da salvação e mais 6 estudos de edificação.
As 7 doutrinas básicas da salvação podemos dividir assim: os estudos 1, 2, 3 e 4 tratam da plena e completa salvação: 1-Arrependimento, o Homem abandona o pecado e crê somente em Jesus. 2-A fé, o Homem aceita o sacrifício de Jesus, converte-se e é salvo. 3-Perdão, o Homem é perdoado e justificado pela graça, mediante a fé em Cristo. 4-Regeneração, o Homem é transformado e se torna semelhante a Jesus.
Os estudos 5, 6 e 7 tratam do aperfeiçoamento da pessoa já salva: 5-Oração, o Homem mantém comunhão e estreita--se dia a dia com Deus. 6-Santificação, o Homem recebe poder de Deus, penetra seus mistérios e O adora. 7- Ressurreição, recebe o corpo espiritual de glória e entra na eternidade de Deus. O candelabro, ao lado, visto por Zacarias, representação do no 7, tornou-se um símbolo espiritual para a Nação de Israel. "Explicando o no 7. A Bíblia nos fala de 7 pontas, 7 olhos, 7 lâmpadas, que são os 7 Espíritos de Deus enviados a toda a Terra (Apc. 5:6; 4:5; 1:4; Zac. 4:1-2 e 10).
São, no entanto, 7 ramificações, ou 7 formas de ação para nos salvar, realizadas por um só Espírito, e que é o Espírito Santo de Deus, ao que nós chamamos de 7 doutrinas básicas da salvação. O no 7 fala do que é perfeito".
Os 6 estudos de edificação são estes: no 8-Síntese escatológica. 9-Crescimento espiritual. 10-O Batismo em águas. 11-A Ceia do Senhor. 12-Dízimos e ofertas na Bíblia. 13-Somos salvos para servir. Num total de 14 estudos.
2) DEFINIÇÃO DE RESSURREIÇÃO
Deus nos criou para vivermos eternamente. O pecado trouxe a morte como salário (Rom. 6:23). Porém Deus criou a ressurreição e todo Homem terá de viver eternamente como Deus determinara. Morte significa ausência de vida. Ressurreição é depois de morto voltar a viver. A Bíblia nos fala de dois tipos de ressurreição: material para o material e material para o espiritual. A ressurreição para a vida material como ocorreu com Lázaro (João 11:38-45), depois volta a morrer.
Já a ressurreição do material para a vida espiritual como ocorreu com o Senhor Jesus, nunca mais morrerá, mas é para viver na eternidade de Deus para sempre (1a Cor. 15:20 e v. 23; Rom. 6:9; Apoc. 1:10-18). Esta é a ressurreição que vamos estudar hoje. Quando nos arrependemos e pela fé cremos em Jesus Cristo, somos salvos por inteiro; espírito, alma e corpo (João 19:30).
Nosso espírito nasce de novo e nos tornamos filhos de Deus. Nossa alma é liberta pelo poder da Palavra de Deus. A salvação do corpo é a ressurreição em corpo espiritual santo e de glória, também chamada na Bíblia de redenção ou bem-aventurada esperança, mas só a receberemos no dia do Arrebatamento da Igreja. Este é o ato final e complementar da nossa salvação (Luc. 21:28; Rom. 8:22-23; Tito 2:13).

3) RESSURREIÇÃO DE SALVOS E PERDIDOS
Toda pessoa humana vai ressuscitar, tanto salvos como perdidos. A Bíblia chama de "primeira ressurreição" a dos salvos, e "segunda ressurreição" a dos perdidos. Ninguém ressuscitará duas vezes. Os salvos ressuscitarão em corpo espiritual santo, glorioso, de gozo eterno, igual ao dos Anjos (Mat. 22:30), semelhante e conforme o atual e glorioso corpo de Jesus, e habitaremos para sempre na glória do Céu (1a João 3:2; Fil. 3:20-21).
Os perdidos que já estão no Inferno só ressuscitarão no Juízo Final, quando os Céus e a Terra forem destruídos e criados novos Céus e nova Terra sem pecado (Apoc. 21:1). Os perdidos ressuscitarão em corpo espiritual macabro, diabólico, de tormento eterno. Serão lançados com o Diabo no lago de fogo que é pior do que o Inferno, e é chamado de segunda morte ou galardão da iniqüidade (Apc. 20:5-6; Apc. 20:10-15; João 5:25-29; Dan. 12:2).

4) QUANDO RESSUSCITARÃO OS SALVOS
Será muito breve (1a Tes. 4:15-17; João 14:2-3). Porém dia e hora ninguém sabe (Mat. 24:36-44). A Bíblia diz que será em meio a Grande Tribulação, cumprindo-se a seguir todos os grandes flagelos registrados em Apocalipse. Os salvos ressuscitarão no Arrebatamento da Igreja. A Bíblia ensina que vários sinais precederão o Arrebatamento da Igreja e a ressurreição dos salvos, e todos já se cumpriram. Dan. 12:4 fala da multiplicação da ciência no tempo do fim. Os capítulos 24 de Mat. e 21 de Luc. falam de tudo de ruim que hoje acontece. Jesus está voltando.
A) O SINAL MAIS IMPORTANTE E DETALHES
A Nação de Israel era dominada pelo Império Romano desde 63 a. C., e continuou sem independência até 1948 quando foi recriada pela ONU. Isto aconteceu porque rejeitaram Jesus (Mat. 27:24-26). Em Luc. 21:29-33 Jesus fala da figueira que é um símbolo da Nação de Israel; e Jesus disse que quando florescesse, não passaria esta geração sem que Ele voltasse. Existem várias interpretações sobre esta geração de que Jesus falou.
Eu creio, e a maioria dos estudiosos da Bíblia crê assim também, que Jesus falou da geração que havia de ver os sinais se cumprirem, e para mim são os nascidos a partir da guerra dos 6 dias de 1967, quando Jerusalém passou a ser a capital de Israel (antes era Tel-Aviv). “Quando em Israel disserem há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição” (1a Tes. 5:3). Logo começará grande guerra e a guerra do Armagedom (Ez. 38 e 39; Apc. 16:12-16) e Jesus estará chegando.
O no 6 é do Homem, o 7 é de Deus. A guerra que restaurou Jerusalém como a capital de Israel, começou no dia 7 do mês 6 de 1967 e durou 6 dias. Aqui temos 3 vezes o 6 que é no do homem e 2 vezes o 7 que é no de Deus. Em 6 dias criou Deus o Céu e a Terra. Creio, profeticamente, que cada dia corresponde a mil anos. Deus deu ao Homem, para cada dia da criação, mil anos. Assim, 6 dias = 6 mil anos, para o Homem governar a Terra e este tempo está chegando ao fim. 6 dias trabalharás e no 7o descansarás. Jesus é o nosso 7o dia, isto é, o nosso descanso. No 7o Milênio, Jesus vem para reinar sobre toda a Terra e resolver todos os problemas da humanidade. Virá, porém, um pouco antes ressuscitar os salvos e arrebatar a Igreja.
Israel restaurada como Nação e com a capital em Jerusalém é o sinal mais importante para a volta de Jesus. Jerusalém é o relógio de Deus e o palco de todos os acontecimentos para o Mundo. A figura abaixo mostra que alguém tenta impedir que chegue a meia-noite dos tempos, o ponto mais alto das trevas espirituais (Mat. 25:6). Porém a Palavra de Deus se cumprirá. Jesus vem muito breve.
B) SIGNIFICADO DE ALGUMAS PALAVRAS
Jesus = Salvador e Libertador.
Cristo = Ungido e enviado de Deus.
Evangelho = Boas novas de salvação (de tudo).
Judeu = Adorador de Deus.
Emanuel = Deus conosco.
Israel = Príncipe de Deus ou Separado para Deus.
Jerusalém = Cidade da paz, cidade da luz, cidade do grande Rei Jesus.
Nota: o sublinhado no final das três palavras indica o nome de Deus em hebraico. “Obs. oremos pela paz de Jerusalém e seremos prósperos (Sal. 122:6). Abençoemos os judeus e seremos abençoados (Gen. 12:3)”.
A estrela de Davi, a esquerda, que é usada na bandeira de Israel, é um símbolo da Nação, que aponta para o Reino de Cristo na Terra, no Milênio.

5) COMO RESSUSCITARÃO OS SALVOS
Jesus descerá lá do Céu com um cortejo de Anjos em glória e poder, trazendo consigo do Céu todos os que já morreram salvos e parará nas nuvens (1a Tes. 3:13; Mat. 16:27). Veja a cena pela fé: das nuvens Jesus dá a ordem da ressurreição a todos os corpos dos salvos que estão enterrados em todo o Mundo ou que acabaram de morrer. O Espírito Santo, que é vida e poder, opera então a ressurreição, transformando o que era material em corpo espiritual santo e glorioso, unindo-o ao espírito do Homem nas nuvens, fazendo do Homem um todo espiritual (1a Tes. 4:14 e 16; 2a Tes. 1:7-10).
A seguir ocorre o Arrebatamento dos salvos vivos em todo o Mundo. Os que vão ser arrebatados não conhecerão a morte, mas terão seus corpos transformados em corpos espirituais santos e gloriosos. Será num abrir e fechar de olhos, numa fração de segundo e subirão ao encontro de Jesus nas nuvens (1a Tes. 4:15 e 17). Das nuvens subiremos todos em festa e glória para as Bodas do Cordeiro no Céu. Esta é a fase final que completa a salvação com a ressurreição do nosso corpo (1a Cor. 15:42-44 e versos 50 a 55). É a nossa união eterna com Cristo (João 14:23).

6) PREPAREMO-NOS PARA SUBIR
É bom lembrar que nem todos os salvos serão arrebatados. Mat. 25:1-13 diz que só a metade participará. Marc. 13:32-37 e Luc. 21:34-36 ensinam: olhar, vigiar e orar. Olhar o que acontece em Israel e Jerusalém, e como isto envolve o Mundo.
Vigiar o nosso coração, os nossos pensamentos e adequar a nossa vida aos padrões do Evangelho. Orar para termos comunhão com Deus e estarmos apercebidos desse momento.
Devemos estudar profundamente a Bíblia e orar, porque o Anjo de Deus prepara-se para tocar a trombeta, e Jesus virá nos arrebatar. Só assim receberemos o grande galardão que é o Arrebatamento.

7) COMO VIVEREMOS DEPOIS
Após a ressurreição e o Arrebatamento todos seremos glorificados (Fil. 3:20-21; Rom. 8:17-18). Deus nos dará da sua glória. Toda a Terra estará debaixo dos flagelos da Grande Tribulação descritos em Apocalipse. São os Juízos de Deus sobre toda a incredulidade e pecado da humanidade. Nós, porém, estaremos na glória dos Céus, na grande festa das Bodas do Cordeiro que durará cerca de três anos e meio. Jesus é o noivo e a Igreja é a noiva (Apoc. 19:7-9).
Após este período voltaremos com Jesus e os Anjos para acabar com a Grande Tribulação, e implantar na Terra o Milênio de paz. Jesus reinará de Jerusalém sobre toda a Terra e nós reinaremos com Ele mil anos (Apoc. 20:6). Depois do Milênio vem o Juízo Final. Os Céus e a Terra serão destruídos e tudo será feito novo. Acabam o pecado e a morte (1a Cor. 15:26 e versos 54 a 55; Apoc. 20:14; 21:1; 2a Ped. 3:7 e v. 10). Nós viveremos para sempre em gozo eterno na nova Jerusalém Celestial, na glória e na eternidade de Deus, servindo-O e adorando-O, Amém (Apoc. 21:1-4).

A) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e 28; Ef. 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
A primeira ressurreição é a dos salvos. Os mortos salvos ressuscitarão e nós os salvos vivos seremos transformados no dia do Arrebatamento da Igreja. Receberemos um corpo espiritual santo e glorioso para viver eternamente. Isto será num abrir e fechar de olhos. Subiremos com Cristo para a glória dos Céus. Participaremos das Bodas do Cordeiro.
Reinaremos com Cristo na Terra mil anos. Para sempre estaremos com o Senhor na Nova Jerusalém Celestial servindo-O e adorando-O. Preparemo-nos porque isto acontecerá muito breve. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo. Amém.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.




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               ESTUDO 08
                      TEMA: SÍNTESE ESCATOLÓGICA

                                       INTRODUÇÃO
Este estudo é uma síntese de um Curso de Escatologia com 20 estudos. Escatologia significa o estudo das coisas do fim. Se todos já tivessem lido toda a Bíblia, entenderiam bem melhor o que vai acontecer até ao fim do Mundo. Abordaremos os fatos na ordem cronológica como temos entendido e recebido de Deus.
Vamos estudar: a história e as 70 semanas de Daniel. Os sinais que Jesus anunciou e os 7 anos da Grande Tribulação. O Arrebatamento da Igreja. O fim da Grande Tribulação, a prisão de Satanás e início do Milênio. Como será o Milênio. O fim do Milênio e a soltura de Satanás. O Juízo Final e a destruição dos Céus e da Terra. A criação de novos Céus, nova Terra, nova Jerusalém = Eternidade

1) A HISTÓRIA E A GRANDE TRIBULAÇÃO
Iniciando, queremos afirmar que desde Adão e Eva até agora, todas as pessoas que já morreram salvas estão no Paraíso, isto é, no Céu; e as pessoas que morreram perdidas estão no Inferno, conforme os textos: (Luc. 23:39-43; 16:19-31; João 14:3; 17:24; Sal. 9:17; Mat. 23:33; 11:23). De Adão e Eva até Abraão, temos mais ou menos 2 mil anos. Nesse período, havia muitos crentes em Deus, como Enos, Enoque, etc.. Entretanto, Deus não tinha um povo exclusivo seu como Nação.
Então chamou Deus a Abraão, tirou-o da sua terra e o trouxe para Canaã (terra de Israel). Fez uma aliança com Abraão e prometeu levantar uma Nação da sua descendência, para ser o povo de Deus, através do qual Deus seria conhecido em todas as Nações da Terra (Gen. 12:1-3; Ex. 19:6; Sal. 96:3; 1o Reis 8:60). Abraão gerou a Isaque e Isaque gerou a Jacó. Jacó gerou 12 filhos que deram origem às 12 tribos e que formaram a Nação de Israel.

A) AS 70 SEMANAS DE DANIEL
Desde Abraão até Cristo, temos, aproximadamente, mais 2 mil anos. Nesse período, a Nação de Israel afastou--se dos caminhos de Deus por várias vezes. Deus trouxe o rei de Babilônia, Nabucodonosor, que destruiu Jerusalém, matou muitos do povo e levou a maioria para o exílio em Babilônia, onde o povo ficou por 70 anos.
Ao terminar os 70 anos, Deus mandou um Anjo revelar a Daniel como haveria de ser no futuro. Leiamos Dan. 9:23-27.
Estas 70 semanas são proféticas. Uma semana = 7 dias = 7 anos X 70 = 490 anos. O verso 25 diz: 7 + 62 = 69 semanas X 7 = 483 anos. O rei Artaxerxes que reinava em Babilônia, deu a ordem em 445 a.C. para o povo voltar. As 69 semanas = 483 anos, cumpriram--se com a ascensão de Jesus ao Céu. Nesse período, os judeus voltaram de Babilônia e reconstruíram o Templo e a cidade de Jerusalém. Do verso 26 para o 27 nota-se um intervalo. É o tempo da graça e da dispensação da Igreja. São os 2 mil anos de Cristo até agora.

B) OS SINAIS PARA JESUS VOLTAR
A Nação de Israel era dominada pelo Império Romano desde 63 a. C., e continuou sem independência até 1948, quando foi recriada pela ONU. Isto aconteceu porque rejeitaram Jesus (Mat. 27:24-26). Muitos são os sinais que Jesus falou em Mat. 24 e Luc. 21 e, cremos, todos já secumpriram.
Porém 4 são os mais importantes: 1o multiplicação da ciência no tempo do fim (Dan. 12:4), 2o multiplicação da iniqüidade, 3o o amor de muitos esfriando (Mat. 24:12). O quarto sinal é o mais importante de todos. A Nação de Israel restaurada com a capital em Jerusalém. Em Luc. 21:29-33 Jesus fala da figueira, que é um símbolo da Nação de Israel; e Jesus disse que, quando florescesse, não passaria esta geração sem que Ele voltasse.
Existem várias interpretações sobre esta geração de que Jesus falou. Eu creio, e a maioria dos estudiosos da Bíblia crê assim também, que Jesus falou da geração que havia de ver os sinais se cumprirem, e para mim são os nascidos a partir da guerra dos 6 dias de 1967, quando Jerusalém passou a ser a capital de Israel (antes era Tel-Aviv).
Jesus virá para Jerusalém e de lá reinará por mil anos sobre toda a Terra. Jerusalém é o relógio de Deus e o palco de todos os acontecimentos para o Mundo. Quando em Israel disserem há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição (1a Tes. 5:3) e Jesus estará chegando.

C) OS 7 ANOS E A GRANDE TRIBULAÇÃO
Cumpridas as 69 semanas, resta uma semana para se cumprir que são os 7 anos da Grande Tribulação. Esses 7 anos começarão em breve com uma aliança entre 10 Nações. Uma das 10 se revoltará e 3 serão afastadas da aliança. Ficará um total de 7 (Dan. 9:27; 7:7-8; Apoc. 17:1-13 e v.18). Obs. cabeças, chifres, pontas ou diademas são Nações (Apoc. 17:12). Elegerão um governante mundial, que é o anticristo (1a João 2:18-22), (um homem no qual estará encarnado o próprio Satanás), que enganará a todos os povos com falsa paz e falsa solução para os problemas do Mundo, através de sinais e milagres de mentira (2a Tes. 2:9-10).
Com o apoio das 7 Nações, conquistará e dominará todas as Nações da Terra por 7 anos, submetendo-as ao macabro domínio do Diabo (Apc. 13:1-18; 2a Tes. 2:1-12). A primeira besta é o anticristo que sai do mar, (mar significa multidões Apoc. 17:15). A segunda besta é o falso profeta que sai da terra, (significa religião forte com todo o apoio político, chamada de Babilônia = confusão, e meretriz = doutrina satânica Apoc. 17:1-5). Estes 7 anos são divididos em dois períodos de 3 anos e meio cada (Dan. 9:27). Nos primeiros 3 anos e meio a tribulação será mais branda e a Igreja ainda estará na Terra.

2) O ARREBATAMENTO DA IGREJA
No início dos segundos 3 anos e meio, o anticristo tira a máscara e declara-se como realmente é (Satanás), proíbe todas as religiões e qualquer forma de culto a Deus, exige todo o culto e adoração para si mesmo e persegue a Igreja (2a Tes. 2:3-4; Dan. 9:27). É nessa ocasião que Jesus vem arrebatar a Igreja e ocorre a ressurreição (1a Tes. 4:13-18; 1a Cor. 15:50-55). Em Mat. 25:1-13 fala de 10 virgens (figura dos salvos), e das quais só 5 puderam entrar na festa. As outras não estavam preparadas. A noiva é a Igreja, e o noivo é Jesus que chega à meia-noite dos tempos (o ponto mais alto das trevas espirituais), e arrebata os salvos.
O Espírito Santo sobe com a Igreja e toda a Terra é entregue a Satanás. Logo após o Arrebatamento, cumprir-se-ão na Terra todos os grandes flagelos do Apocalipse: os selos, as taças, as trombetas, etc... Todos os salvos que não forem arrebatados serão martirizados (Apc. 6:9-11; 7:13-17; 20:4). Os caps. 6 ao 9 de Apc. mostram que 2/3 da população de toda a Terra morrerá. Faltam palavras para descrever quão terrível será esse período da Grande Tribulação. Examinem bem o Apocalipse e entenderão isto melhor.
Os ressuscitados e nós os que formos arrebatados estaremos na grande festa das Bodas do Cordeiro no Céu (Apoc. 19:7-9; 12:1-17). Nota: um tempo = um ano. Tempos = dois anos. Metade de um tempo = seis meses. Total = três anos e meio, ou 42 meses, ou 1260 dias (Apc. 12:4-6; 13:5).

3) FIM DA GRANDE TRIBULAÇÃO, PRISÃO DE SATANÁS E INÍCIO DO MILÊNIO
Na parte final da Grande Tribulação, haverá a guerra do Armagedom em Israel, quando o Diabo ajuntará os exércitos de todas as Nações da Terra para destruir Israel. Neste ponto agudo Deus intervém a favor de Israel (Apoc. 16:13-16; Zac. 14:12-13; Ez. 38:19-23). Jesus desce do Céu conosco, já em corpos espirituais glorificados, e com os Anjos, destrói o restante dos exércitos das Nações que ainda lutam contra Israel, acaba com toda a Grande Tribulação e implanta o Milênio de paz. Satanás e todos os demônios serão presos no Inferno por mil anos (Zac. 14:3-7; 12:8-10; Apc. 1:7; 17:11-14; 20:1-3).

4) O TEMPO DO MILÊNIO
Durante o Milênio Jesus será Rei sobre toda a Terra. A forma de governo no Mundo será a teocracia, (Teo, quer dizer Deus, e cracia = governo), reinado sacerdotal, governo de Deus. Deus mostrará que só Ele é a solução para todos os problemas da humanidade. Nós e os Anjos reinaremos com Jesus por mil anos (Zac. 14:9; Apc. 20:6; 5:10).
No Milênio, o Mundo será quase um Paraíso. Haverá longevidade de vida e muitos filhos, justiça plena, abundância de salvação, verdadeira paz para Israel e para o Mundo.
Paz entre nós e os animais selvagens. Acabarão a fome e a miséria e haverá prosperidade Universal (Isaias 11:6-9; 32:1 e vs. 17 a 18; 33:6; 45:8; 55:13; 60:17-18 e v. 22; 65:19-20 e v. 25; Zac. 8:20-23).

5) FIM DO MILÊNIO E SOLTURA DE SATANÁS
Após os mil anos Satanás será solto. Sairá e enganará todas as Nações, levantando-as em guerra para destruir a Nação de Israel. Deus mandará fogo do Céu e destruirá todos (Apc. 20:7-10).

6) JUÍZO FINAL E DESTRUIÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA
Aqui ocorre o Juízo Final. Os salvos estarão à direita de Cristo e receberão o galardão conforme a obra de Deus que fizeram (Apc. 22:12). Satanás e todos os demônios, a morte e o Inferno, e todos os perdidos são lançados no lago de fogo para sempre. Aqui acabam a morte e o pecado (Apc. 20:10-15; 21:8; 1a Cor. 15:54-55 e v. 26). Deus destrói os Céus e a Terra (Is. 51:6; Apc. 21:1; 2a Ped. 3:7 e v. 10).

7) CRIAÇÃO DE NOVOS CÉUS, NOVA TERRA, NOVA JERUSALÉM = ETERNIDADE
Deus cria novos Céus, nova Terra e a nova Jerusalém Celestial, puros, santos e sem pecado onde habita a justiça (Is. 65:17; 66:22; 2a Ped. 3:13; Apc. 21:9-27). Nós habitaremos para sempre com Deus na nova Jerusalém Celestial (Apc. 21:1-5; 22:1-5) servindo--O, louvando-O e adorando-O. Amém. O relógio de Deus aproxima-se da meia-noite dos tempos e o Anjo de Deus prepara-se para tocar a trombeta. Devemos orar e meditar na Bíblia dia e noite, a fim de estarmos preparados para subir. Breve Jesus virá.
A) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Romanos 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
Em breve começarão os 7 anos da Grande Tribulação. Pelo meio desse período nós seremos arrebatados para o Céu. Passaremos 3 anos e meio em glória na grande festa das Bodas do Cordeiro, enquanto na Terra se cumprem todos os grandes flagelos do Apocalipse. Após isto, Satanás é preso e nós voltaremos com Jesus para reinar no Milênio sobre toda a Terra. Depois, Satanás é solto, tenta destruir Israel, mas desce fogo do Céu e destrói a todos. Nós voltaremos para a glória do Céu.
Estaremos no Juízo Final à direita de Cristo e receberemos os galardões. Deus destrói o Céu e a Terra, e cria novo Céu, nova Terra e nova Jerusalém sem pecado. Para sempre habitaremos com o Senhor na nova Jerusalém Celestial, servindo-O e adorando-O. Preparemo-nos porque isto começará breve. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo. Amém
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



O próximo estudo será Estudo 09 - Crescimento Espiritual. Não perca!
Verifique seu aprendizado com o Questionario 08 Sintese Escatologica
Veja tambem o estudo anterior, Estudo 07 Ressurreição e Glorificação
                 ESTUDO 09
                          TEMA: CRESCIMENTO ESPIRITUAL

                                             INTRODUÇÃO
É muito importante este estudo, pois quem não cresce espiritualmente não está bem. Vamos estudar hoje: características do crescimento, a necessidade de limparmos tanto a vida material como a espiritual para crescermos, a necessidade de crescimento espiritual, a finalidade do crescimento e como crescer espiritualmente.

1) CARACTERÍSTICAS DO CRESCIMENTO
Crescer é algo natural e normal para todos os seres vivos. Na vida espiritual também é assim. É Deus que nos dá o crescimento espiritual (1a Cor. 3:6-7).
Somos comparados a um edifício em construção (Efésios 2:20-22). Só depende de nós fazermos a nossa parte; desejando (1a Ped. 2:1-2) e procurando crescer sempre (João 15:3-7).
As características básicas do crescimento espiritual são duas: é Deus quem dá o crescimento espiritual. Porém nós é que temos de buscá-lo. Deus manda que peçamos o crescimento e Ele dará (Luc. 11:9-13; Mat. 7:7-11). Deus quer que cresçamos em tudo aquilo que é de Jesus Cristo.

2) LIMPE A VIDA MATERIAL E CRESÇA
"Para que cresça o lado espiritual é necessário limpar o lado material". Ore pedindo a libertação de tudo que é contrário à Palavra de Deus (João 8:32 e v. 36). Mantenha para com seus vizinhos, seus familiares e em seu trabalho, a mesma conduta que tem na Igreja; devemos vigiar nossa vida material e tomar a decisão firme de viver conforme os padrões do Evangelho. Exemplos: Abandonar os bailes, boates, carnaval, bebida alcoólica, roda dos escarnecedores, prostituição e ser fiel na vida matrimonial (Sal. 1:1-3; Mal. 2:14-15; Prov. 23:27-33; 1a Cor. 6:18-20).
Após abandonar estas coisas, devemos vigiar sempre estas áreas. Manter a vida material limpa, usar linguagem e irrepreensível, não nos conformar com este mundo e não aceitar a influência da mídia e do meio social em que vivemos, aferindo todo o nosso modo de viver com o que ensina a Bíblia (Rom. 12:1-2; Filip. 4:8; Tiago 4:3-4; Tito 2:8).

3) LIMPE A VIDA ESPIRITUAL E CRESÇA
Na área espiritual devemos limpar nossa vida de todas aquelas coisas do mundo que nos envolveram antes de sermos crentes. Exemplos: abandonar as crendices tais como: não passes debaixo de escada, não toques, não proves, não manuseies, penitência ou sacrifício para sermos salvos, doutrina, tradição ou costumes religiosos que recebemos de nossos familiares, contrários à Palavra de Deus (Cols. 2:20-23; Marc. 7:6-13; 2a Cor. 6:14-18). Abandonar todas as superstições e objetos que usávamos com o propósito enganoso de nos livrar do mal.
Abandonar todas as promessas feitas aos santos (imagens), assim como a crença neles, pois é idolatria e jogá-los fora (Deut. 7:25-26; Sal. 97:7; 135:15-18). "Oremos epeçamos a Deus poder para limpar a nossa vida espiritual de todas essas coisas contrárias do passado". Devemos crescer no conhecimento de Cristo (Cols. 1:10; 2a Tes. 1:3).
Crescer na graça e em ações de graças (Cols. 2:7; 2a Ped. 3:18). Crescer em santidade e em amor (1a Tes. 5:23; 3:12; 1a Ped. 1:22). Crescer na unidade da fé e em tudo que é de Jesus. Não desanimemos, sejamos fortes e corajosos e busquemos isto de coração. Então, veremos o bom resultado: receberemos crescimento espiritual em todos os sentidos, tanto para edificação de nossa própria vida como para edificação da Igreja, até chegarmos à estatura do varão perfeito que é Cristo (Efésios 4:11-13).

4) A NECESSIDADE DE CRESCIMENTO
Se uma criança não cresce, algo não está bem. Assim como é necessário que a criança cresça e torne-se adulta, tenha uma vida normal e saiba como se conduzir, também é necessário crescermos na vida espiritual e sermos adultos, vivermos com segurança dentro da Palavra de Deus fazendo a Sua obra. Além disso, Deus quer nos revelar muitos mistérios ocultos e segredos em Sua Palavra (Cols. 1:27-28; Amós 3:7). Deus deseja nos encher das riquezas celestiais ainda nesta vida, já nos preparando para as abundâncias dos Céus.
Todos temos necessidade de crescimento espiritual, para podermos receber as riquezas espirituais que Deus quer nos dar, vivermos em pé na Sua presença e fazermos a Sua obra. Porém só os que crescem espiritualmente podem entender e receber tais bênçãos (1a Cor. 2: 9-16; Efésios 1:17-19; 2:7).
 
5) A FINALIDADE DO CRESCIMENTO
A finalidade do crescimento espiritual é não sermos mais meninos espirituais, levados em roda por todo vento de falsas doutrinas. Vivermos bem ajustados no corpo de Cristo, que é a sua Igreja, servindo a Deus. Estarmos firmes e seguros na força e no poder de Deus. Firmes contra as hostes do mal e suas ciladas. Firmes para resistir no dia mau, empunhando a Palavra da Verdade, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito Santo que é a Palavra de Deus. Com isto apagaremos todos os dardos inflamados do maligno.
Esta é a finalidade do crescimento espiritual: não sermos enganados nem derrubados por falsas doutrinas, recebermos o alimento espiritual sólido, alcançarmos a maturidade espiritual, estarmos firmes em Cristo fazendo a Sua obra e produzindo frutos para glória de Deus. Assim, venceremos toda a obra do mal, receberemos as riquezas dos Céus e cresceremos no conhecimento de Deus (Heb. 5:12-14; Efésios 4:14-16; 6:10-18).

6) COMO CRESCER ESPIRITUALMENTE
Crescer espiritualmente é muito importante, mas depende de uma decisão pessoal. Quando o assunto é importante, nós arranjamos tempo para tudo. Deus está sempre pronto a nos dar o crescimento. Façamos, pois, a nossa parte, conforme as letras (A), (B) e (C) a seguir e cresceremos.

A) ESTUDAR A BÍBLIA TODOS OS DIAS
Em Oséias 4:6; 6:3, 6 diz: "o meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento de Deus. Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor. Porque Eu quero misericórdia, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos". Assim, necessitamos de estudar e meditar na Bíblia todos os dias (Josué 1:8-9), aprendendo de Jesus (Mat. 11: 28-30), aplicando a Palavra à nossa vida e guardando-a no coração (João 6:63; 15:3; Apoc. 1:3). Participar sempre da escola dominical para aprendermos mais de Deus. Reestudar em casa todos estes assuntos.

B) VIDA DE ORAÇÃO DIÁRIA
Devemos orar várias vezes todos os dias (1a Tes. 5:17), vigiar em oração (Luc. 21:36). Devemos viver todos os dias de nossa vida pré-dispostos a crescer espiritualmente, mantendo comunhão diária com Deus em oração, e orar para que haja crescimento na Igreja (João 14:13-14 e v. 23; 15:11 e v. 16; Atos 1:14; 2:41-42; 4:4).

C) SERVIR A DEUS DIARIAMENTE
 
Servir a Deus todos os dias através de um viver honesto, em retidão e justiça perante Deus e os homens. "Uma vida de verdadeiro testemunhocristão" (Sal. 100: 1-5; Ex. 23:25). Se possível, fazer o culto doméstico diariamente em família (Deut. 6: 6-9). Participar, se possível, de todos os cultos da Igreja integrando-se em suas atividades (Atos 2:42-43 e v. 46; João 12:26; 5:17).
Servir a Deus todos os dias, testemunhando e ensinando aos outros o que já aprendemos, dizendo-lhes que só em Jesus Cristo há salvação (Atos 5:42; 4:12). Obedecer sempre à vontade de Deus (1o Sam. 15:22-23). Vigiar para que o pecado não nos envolva, mas, se envolver, arrependermo-nos logo, abandoná-lo e pedir o perdão e a purificação pelo sangue de Jesus (1a João 1:7).

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
É Deus quem dá o crescimento espiritual, mas nós é que temos de busca-lo. Devemos limpar tanto a vida material como a espiritual para crescer. Todos temos necessidade de crescer espiritualmente para não sermos enganados nem derrubados.
Deus quer que cresçamos e busquemos isto de coração. A finalidade é sermos adultos espirituais, vivermos firmes em Cristo, vencendo todo o mal, recebermos as abundantes bênçãos de Deus e fazermos a Sua obra como Ele quer.
Nós cresceremos espiritualmente através do estudo da Bíblia, da oração e do servir a Deus todos os dias. Aprendamos de Cristo. Cresçamos em Cristo. Vivamos em Cristo e sirvamos a Cristo, Amém. Leia a Bíblia...Comece pelo Novo Testamento.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respos- tas e receba muitas bênçãos.



O próximo estudo será Estudo 10 - O Batismo em águas . Não perca!
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Veja tambem o estudo anterior, Estudo 08 Sintese Escatologica
                  ESTUDO 10
                               TEMA: BATISMO EM AGUAS

                                                    INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: o início do batismo cristão, a fórmula bíblica do batismo, por imersão e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, quem não deve e quem deve ser batizado, o significado e a finalidade do batismo, e a responsabilidade do batizando.

1)  O INÍCIO DO BATISMO CRISTÃO
O batismo cristão não é um sacramento como ensina a Igreja Católica. A palavra sacramento não existe no Novo Testamento; provém do latim e significa: "o meio de alcançar a graça divina". Jesus não nos deixou nenhum sacramento. Jesus nos deixou duas ordenanças: O Batismo é a primeira ordenança, e a Ceia do Senhor é a segunda”. Convém que todo salvo seja primeiro batizado, para depois participar da Ceia. O batismo cristão começou com o Senhor Jesus. Ele foi o primeiro, ao ser batizado por João Batista.
João era chamado de "Batista" ou o "emergidor" por causa do batismo que Deus lhe mandara realizar. Este batismo, conhecido como batismo de João ou de arrependimento (Mat. 3:5-8 e Atos 19:1-5), era temporário, pois visava a preparar o povo para receber Jesus, fazendo a transição da lei e profetas do Antigo Testamento, para o Evangelho de Cristo no Novo Testamento. O batismo de João Batista era para quem queria arrepender-se e ser salvo. O batismo cristão é para quem já se arrependeu e já está salvo. Jesus não necessitava de batismo, mas batizou-se, dando-nos o supremo exemplo como Homem (Mat. 3:13-17).

2) O BATISMO CRISTÃO É POR IMERSÃO
Há igrejas que batizam por aspersão ou borrifação. Usam a palavra “rantizo” do grego, que significa aspergir ou salpicar. A palavra batismo é apenas transliterada do grego “baptizo”. ”Baptizo“ significa imergir ou mergulhar. Sempre que a Bíblia se refere ao batismo, a palavra usada é “baptizo e nunca rantizo”. Em Rom. 6:3-5 alguns símbolos reforçam o ensino sobre o batismo por imersão, como: "sepultados pelo batismo", "plantados à semelhança da sua morte pelo batismo", etc..
Outros exemplos são o batismo de Jesus e do eunuco (Mat. 3:16; Atos 8:38-39), através das expressões: ”desceram à água” e “saíram da água”. Se o batismo fosse por aspersão, bastaria um copo d’água para salpicá-la na cabeça. Ao contrário, é necessário haver abundância de água para o ato batismal, pois a fórmula bíblica do batismo é por imersão. Tanto o que batiza como o que é batizado, ambos descem às águas.

3) O BATISMO CRISTÃO É EM NOME DA TRINDADE
 O Senhor Jesus determinou que o batismo seja feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há igrejas que batizam só em nome de Jesus. Elas se apóiam em alguns textos de: (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5) que falam sobre batismo em nome do Senhor Jesus. Os textos de Atos falam de batismo feito na autoridade do Senhor Jesus (Mat. 28:18), envolvendo, portanto, toda a Trindade.
Os textos citam apenas o nome de Jesus para distinguir (fazer diferença) de outros batismos da época, como o batismo de João, o batismo dos prosélitos, o batismo dos essênios, etc.. Quando o próprio Senhor Jesus foi batizado, a Trindade estava presente (Mat. 3:16-17). Em Mat. 28:18-20 Jesus determinou o batismo em nome da Trindade.
Portanto, a fórmula bíblica correta para o batismo é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todo salvo que primeiro quer conhecer tudo da Bíblia para depois batizar-se, contraria o texto acima, onde está claro que o salvo deve batizar-se, e depois, continuar aprendendo sempre mais de Deus.

4) QUEM NÃO DEVE SER BATIZADO
Não deve ser batizada a pessoa ainda perdida. Também não devem ser batizadas crianças recém-nascidas, e as que ainda não atingiram a idade da razão e consciência de pecado. O batismo de criança não tem valor nenhum e cria uma doutrina errada na mente dos adultos. Não existe batismo de criança na Bíblia. A criança ainda não pode crer e crer é um ato de fé.
Ninguém pode exercer fé no lugar da criança, nem por qualquer outra pessoa. Cada um responde por si diante de Deus (Rom. 14:12). Pela criança responde a sua inocência (Luc. 18:15-17). Se morrer sem consciência de pecado está salva. Nós costumamos apresentar as crianças a Deus, conforme o desejo dos pais, consagrando-as e orando para que Deus as abençoe e as livre do mal.
Trata-se de uma tradição bíblica muito importante desde o Antigo Testamento. Era feito sempre pelos judeus. O Senhor Jesus, com oito dias de nascido, foi levado ao Templo para ser apresentado e consagrado a Deus (Luc. 2:21-24). Porém isto nada tem a ver com o batismo. Jesus nos deu o supremo exemplo em tudo. Jesus batizou-se com quase 30 anos (Luc. 3:21-23).

5)  QUEM DEVE SER BATIZADO
Em Atos 8:36-38 há uma pergunta sobre a condição para o batismo. A resposta é: O batismo é lícito a todo o que crê, isto é, que tem certeza da salvação. Em Marc. 16:16 Jesus diz: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". Cremos ser esta a interpretação do texto: o “crer” no original grego tem um sentido amplo, abrangendo também a salvação de todos os males desta vida.
Aquele que tem certeza da salvação e não quer batizar-se, desobedece à ordenança de Jesus. Desobediência é pecado e o pecado produz males e sofrimentos. Jesus quer nos salvar também desses males e sofrimentos nesta vida, mas isto está condicionado à obediência, a toda a vontade de Jesus, incluindo-se aí o batizar-se.
O batismo não salva nem ajuda a salvar e não lava os pecados de ninguém. Da mesma forma, as boas obras não salvam nem ajudam a salvar. Lembre-se: Jesus salva sozinho. Compare, João 3:16-18; Rom. 3:20 e 28; Ef. 2:8-9. O batismo só deve ser ministrado a quem já se converteu a Jesus; quem tenha experimentado arrependimento sincero de pecados, tenha crido pela fé em Cristo, tenha certeza do perdão e da salvação.
Todo aquele que já passou por essa experiência sente o desejo incontrolável de selar a sua fé pelo testemunho público do batismo. Assim, deve ser batizado todo aquele que já está salvo, para cumprir e obedecer à ordenança do Senhor Jesus. A Bíblia nos mostra vários exemplos. Todos que criam, e eram salvos, eram logo batizados (Atos 2:38 e 41; 8:12 e 16; 8:36-38; 9:18, etc.). O batismo em águas nada tem a ver com o batismo no Espírito Santo. No entanto, todos devem orar pedindo o batismo no Espírito Santo...

6) SIGNIFICADO E FINALIDADE DO BATISMO         
O ato do batismo é um momento de alegria no Céu. É um ato solene, festivo e de grande importância para a vida do batizando e da Igreja que o recebe. Quando o salvo desce às águas batismais e é coberto por elas, declara que, ao crer em Jesus, morreu para o mundo de pecado e foi sepultado com Cristo.
Simbolicamente, quando ele sai das águas, está declarando que ressurgiu para viver uma nova vida em Cristo (Rom. 6:6-14; Col. 2:12).
Assim, o significado do batismo é morte, sepultamento e ressurreição. Quando somos batizados, declaramos que Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados para que nós morrêssemos para o pecado. Declaramos, ainda, que nos arrependemos, cremos pela fé e aceitamos a Cristo e Seu sacrifício como único meio de salvação, que recebemos o perdão, estamos salvos e seguros em Cristo e dispostos a servi-Lo e segui-Lo todos os dias da nossa vida.
Portanto, a finalidade do batismo é dar testemunho público da fé e salvação em Jesus Cristo. Com o ato do batismo, proclamamos sem palavras e publicamente, e especialmente diante da Igreja, a salvação e a transformação que Jesus realizou em nosso interior. Isto glorifica ao Senhor (1a Cor. 6:20).           
7) A RESPONSABILIDADE DO BATIZANDO
O batizando deve estar liberto de toda a sorte de vícios e jogos (João 8:32 e 36; Luc. 21:34-36), ter sua situação matrimonial legal (1a Cor. 6:18) e vestir-se de forma decente (1a Tim. 2:9-10; 1a Ped. 3:1-7). A Bíblia diz (1a Cor. 11:14-15; Ez. 44:20) que é desonra para o homem usar cabelo comprido, mas para a mulher, isto lhe é honroso. O batismo é um ato de seriedade e de responsabilidade. O batizando deve ter certeza de que já está salvo (Atos 8:36-38).
Se o salvo morrer sem ter oportunidade de ser batizado irá para o Céu. Foi o caso do ladrão da cruz (Luc. 23:33-43). Quando você creu em Cristo e foi salvo, passou a fazer parte da Igreja ou o corpo de Cristo mundial, e passou à posição de filho de Deus. Quando você é batizado (não havendo nenhum impedimento), passa também a ser membro da Igreja local. Isto lhe concede direitos e deveres.

A) DIREITOS
Como membro, você tem direito de votar e ser votado para cargos ou funções nas assembléias da Igreja, participar das discussões e dar opiniões, participar da Ceia do Senhor, etc...

B) DEVERES
 Você tem o dever de manter comunhão com seus irmãos em Cristo, manter os cultos com sua presença, ser fiel em tudo na sua vida em geral, diante de Deus e dos homens. Ser fiel nos dízimos e ofertas, participar da vida ativa da Igreja, servindo a Deus de coração. Dar testemunho compatível com o Evangelho em todos os ângulos da sua vida, etc..
Deve consagrar a Deus sua vida, sua família e tudo o que possuir ou o envolver. As figuras abaixo dão a idéia do culto do batismo. Você estudou a Bíblia, creu e está salvo. Convidou para o seu batismo os familiares, vizinhos, conhecidos, amigos e até os inimigos. Todos assistem e juntos com o coral adoram a Deus pelo seu batismo.

C) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Ef. 2:8-9; Isaias 53:4-6).
 
CONCLUSÃO
O batismo cristão começou com Jesus. Não é um sacramento mas a primeira ordenança. Deve ser feito por imersão e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo assim como as boas obras não salvam nem ajudam a salvar. O batismo é para os salvos. Todo o salvo deve batizar-se, obedecendo à ordenança de Jesus. Dando o testemunho público de sua fé e salvação em Jesus Cristo. Deve integrar-se à vida ativa da Igreja, sempre exercendo seus direitos e deveres, sendo abençoado e sendo uma bênção. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento. Amém.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos.



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Veja tambem o estudo anterior, Estudo 09 Crescimento Espiritual

                     ESTUDO 11
                                     TEMA: A CEIA DO SENHOR

                                              INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje a Ceia do Senhor e a Páscoa judaica, as doutrinas sobre a quem a Ceia deve ser servida, a condição dos participantes da Ceia, doutrinas contrárias e a doutrina que usamos sobre os elementos da Ceia, e a finalidade da Ceia do Senhor

1) A CEIA DO SENHOR E A PÁSCOA JUDAICA
A Ceia do Senhor é o cumprimento da Páscoa judaica, que era profética, temporária e apontava para o sacrifício de Jesus. A Páscoa, instituída na saída do povo de Israel do Egito, para libertação da escravidão do jugo de Faraó, significava providência de salvação pela morte do cordeiro (Ex. cap. 12). A Páscoa foi do Antigo Testamento e a Ceia do Senhor é do Novo Testamento. O cordeiro (animal) da Páscoa ou dos holocaustos do A. T. tinha que ser perfeito e apontava para a pureza e santidade de Jesus. Como o animal era oferecido a Deus em sacrifício, assim Jesus ofereceu-se a Deus em sacrifício único, de valor eterno, para nos salvar. Como o sangue dos animais aspergido livrava da morte, assim o sangue de Jesus nos livra da condenação eterna. Páscoa quer dizer sacrifício do cordeiro que era comido pelo povo no A. T..
Isto ensina que nós precisamos comer o sacrifício do Cordeiro de Deus que é Jesus. Comer aqui significa receber pela fé o sacrifício de Jesus no Calvário, como único meio de apagar os nossos pecados. É receber o ensino, o amor e obedecer a toda a Palavra de Cristo. Comer espiritualmente (João 6:57 e v. 63). A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus Cristo após a comemoração da Páscoa judaica, quando reunido com os apóstolos num Cenáculo em Jerusalém. Não é um sacramento, mas a segunda ordenança para a Igreja e é um memorial da morte de Cristo. Em Jesus a Páscoa foi cumprida e abolida, porque Jesus é a nossa Páscoa (1a Cor. 5:7).

2) DOUTRINAS SOBRE A QUEM SERVIR A CEIA
Existem pelo menos quatro doutrinas sobre a quem servir a Ceia. Nós seguimos a Bíblia com a seguinte posição: Jesus comeu e cumpriu a Páscoa judaica com os doze apóstolos. A Páscoa era para todos os judeus sem distinção. Antes de instituir a Ceia, Judas, que era perdido, foi desmascarado por Jesus e retirou-se (João 13:21-30). Em seguida Jesus instituiu a Ceia só com os onze (Mat. 26:21-28). Todos ali eram salvos, batizados, e estavam em comunhão uns com os outros e com o Senhor Jesus.
Assim, entendemos que as pessoas ainda perdidas ou as já salvas mas não batizadas nas águas, não devem participar da Ceia, pois a Ceia é comunhão dos arrolados (membros) da Igreja, uns com os outros e com o Senhor Jesus. As quatro principais doutrinas mais conhecidas sobre a Ceia são:
Primeira doutrina: é a da ala restrita, só servem a Ceia a pessoas da mesma denominação.
Segunda doutrina: é a da ala ultra-restrita, só servem a Ceia a membros da Igreja local.
Terceira doutrina: é livre para todos, há Igrejas que servem a Ceia para qualquer pessoa, seja ela salva ou não. Isto aborrece a Deus.
Quarta doutrina: a Ceia é servida a todos os salvos e batizados, membros de qualquer Igreja evangélica, em comunhão com suas Igrejas e com Deus. As 3 primeiras doutrinas que citamos estão em desacordo com a Bíblia. Nós usamos a quarta doutrina e entendemos que esta é a doutrina correta dentro da Palavra de Deus.

3) A CONDIÇÃO PARA PARTICIPAR DA CEIA
Leiamos 1a Cor. 11:23-33. Quem participa da Ceia indignamente atrai juízo para si, isto porque está crucificando a Cristo pela segunda vez com os seus pecados ainda não perdoados. Em Heb. 6:4-6; 9:25-28 diz que Cristo morreu pelos nossos pecados uma única vez. Quando há arrependimento e perdão, os pecados são transferidos para o sacrifício de Jesus no Calvário.
Porém se não houver arrependimento e conserto, é como se Cristo estivesse sendo crucificado de novo por esses pecados. Isso é impossível. Nesse caso a maldição destes pecados permanece sobre o crente (1a Cor. 11:27 e vs. 29 a 30). O texto trata da indignidade das ações dos salvos e batizados. A indignidade está ligada a qualquer tipo de pecado que impeça o crente de discernir o Corpo do Senhor e Sua obra redentora, assim como de apreciar o significado dos elementos e de se aproximar de Deus em atitude solene, meditativa e reverente.
A responsabilidade deste ato é de cada um individualmente. Portanto o crente deve examinar a si mesmo, se necessário arrepender-se e consertar-se, pedir perdão a Deus e aos outros, e participar dignamente da Ceia do Senhor. Deve participar da Ceia todo salvo e batizado, membro de qualquer Igreja evangélica, em comunhão com sua Igreja e com Deus. O texto é claro. Deus quer que o crente se examine, se conserte e participe (1a Cor. 11:28).

4) DOUTRINAS CONTRÁRIAS SOBRE O PÃO E O VINHO
A Igreja Luterana adotou a doutrina da consubstanciação (união de dois elementos em uma só substância) dizendo que o pão e o vinho ao serem tomados, de alguma forma transformam-se na carne de Jesus. A Igreja Católica Romana adotou a doutrina da transubstanciação, e ensina que a hóstia ao ser consagrada, transforma-se no corpo, sangue e divindade de Jesus. A doutrina da consubstanciação assim como a da transubstanciação são doutrinas erradas. “Eles ensinam heresias”.
Se houvesse a transformação, Jesus não diria: “fazei isto em memória de mim” (1a Cor. 11:24-25). Quando se celebra a memória de alguém, este alguém não está presente, porque se estivesse não seria em sua memória. A Ceia é um memorial do sacrifício físico (humano) de Jesus. Quando Jesus disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo” e “Tomai e bebei, isto é o meu sangue”, não quis dizer que o pão era realmente o seu corpo e o vinho era realmente o seu sangue, porque se assim fosse Jesus não diria isto é, mas este é.

5) A DOUTRINA QUE USAMOS SOBRE O PÃO E O VINHO
Em certas ocasiões Jesus disse: Eu sou o caminho, Eu sou a porta, Eu sou a videira, etc.. Usava palavras figuradas para ensinar através de comparações. Na Ceia, Jesus comparou o pão com o seu corpo e o vinho com o seu sangue. Assim, Jesus quis dizer que o pão e o vinho que nós consagramos, para uso neste memorial solene, são símbolos do seu corpo e seu sangue, dados por nós no Calvário, e que nós deveríamos manter isto vivo em nossa mente.
Portanto esta é a doutrina que usamos e entendemos como a correta dentro da Bíblia. Não ocorre nenhuma transformação. O pão e o vinho continuam pão e vinho mesmo. Quando participamos da Ceia e partimos o pão, é como se declarássemos que nossos pecados feriram e moeram o Corpo Santo de Jesus na cruz do Calvário, assim como o pão é ferido e moído por nós.
Quando tomamos o vinho estamos dizendo que o sangue que Jesus derramou nos purificou de todo o pecado, nos remiu para sempre e nós o recebemos pela fé. O pão simboliza o corpo de Jesus (sua carne) e o vinho (suco de uva) simboliza o seu sangue. A Ceia é momento de comunhão. Por isso devemos esperar uns pelos outros para tomarmos juntos os elementos (1a Cor. 11:33).

6) A FINALIDADE DA CEIA DO SENHOR
Cristo fez um Testamento eterno para nos salvar e abençoar sempre. Quer que nós assumamos com Ele compromisso sério de sermos-Lhe fiéis e fazermos a Sua obra. A finalidade da Ceia do Senhor é lembrar que a morte de Jesus é o evento mais importante de todos os tempos, e ao participarmos da Ceia, elevar a nossa mente até o Calvário e vermos pela fé o grande sofrimento de Jesus por nós. A agonia de Jesus começou naquela quinta-feira à noite no Getsêmani.
Continuou por toda a noite até o amanhecer. Às nove da manhã de sexta-feira, Ele foi pregado na cruz. Agonizou na cruz durante seis horas. Às três da tarde estava morto (Mc. 15:25-38; Luc. 23:44-46). Devemos relembrar desde o Getsêmani (Luc. 22:39-46), quando Jesus, posto em agonia, orando, que seu suor se tornou em grandes gotas de sangue. Depois foi preso, blasfemado, caluniado, esbofeteado, açoitado... Bateram-lhe com uma cana. Os açoites abriram cortes em sua carne. Recebeu uma coroa de espinhos em sua cabeça. O sangue escorria pelo seu corpo.
Recebeu o escárnio e a zombaria. Finalmente foi crucificado. Seu corpo, pregado na cruz. Suas mãos e seus pés traspassados pelos cravos. Todo o seu sangue foi derramado por nós. Realizou um sacrifício vicário (em favor de e em lugar de). Quão terrível foi o tormento de Jesus. E tudo isto que Ele sofreu foi o castigo e a culpa dos meus pecados, dos seus pecados e de todos os que assim crêem. Nossos pecados crucificaram o Filho de Deus. Jesus recebeu e carregou sobre Si a maldição dos nossos pecados (Isaias 53:4-6).
A Ceia é momento de recordar a memória de Jesus Cristo. Devemos celebrá-la constantemente a fim de refletir bem todas estas coisas e mantê-las vivas em nossa mente. Quão grande e incomparável é o amor de Jesus por nós. Este é um momento de enlevo espiritual. É solene e de profunda reflexão e deve nos despertar e estimular para sermos mais consagrados, mais obedientes, mais santificados, mais envolvidos com o Reino de Deus, servindo-O com amor e gratidão. Devemos anunciar esta grande salvação (a sua morte) a toda criatura, até que Jesus venha (1a Cor. 11:26).

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa--se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
Jesus cumpriu a Páscoa judaica, instituiu a Ceia que é um memorial da sua morte e é a 2a ordenança. A doutrina que usamos é que a Ceia do Senhor deve ser servida a todo salvo e batizado em comunhão com sua Igreja e com Deus. Todo crente deve examinar a si mesmo, se necessário consertar-se diante de Deus e dos homens e participar dignamente da Ceia do Senhor.
O pão e o vinho usados na Ceia são símbolos do corpo e do sangue de Jesus e não ocorre nenhuma trans-formação. A finalidade da Ceia é recordar o grande sacrifício de Jesus por nós. Devemos celebrar sempre a Ceia do Senhor e manter estas coisas vivas em nossa mente. Amém. Leia a Bíblia.
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respostas e receba muitas bênçãos. O próximo estudo será sobre Dízimos e ofertas na Bíblia. Não perca!



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                 ESTUDO 12
                 TEMA: DIZIMOS E OFERTAS NA BIBLIA

                                            INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: a instituição do dízimo e ofertas, Deus nos desafia a prová-Lo nisto, porque o dízimo é uma questão espiritual. As bênçãos de ser fiel no dízimo e ofertas, onde entregar, a quem e como entregar. Vamos aprender bem isto para obedecermos a Deus.

1) A INSTITUIÇÃO DO DÍZIMO E OFERTAS
O dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Em Gen. 4:1-5; 14:20; 28:22, vemos que Deus havia inserido no coração humano o dízimo e as ofertas. Abel e Caim desejaram ofertar a Deus e o fizeram. Abraão entregou a Deus o dízimo de tudo. Jacó votou a Deus entregar-Lhe o dízimo de tudo o que Deus lhe desse. Assim, o dízimo e as ofertas são desde o princípio e irão até à consumação dos séculos: antes da lei, período de Adão a Moisés. Durante a lei por determinação de Deus, período de Moisés até Cristo (Deut. 12:11; 14:22), e no tempo da graça, período desde Cristo e até ao fim do Mundo (Mat 23:23; Luc. 18:12).

A) OFERTA DE SACRIFÍCIOS
 Leiamos Deut. 12:6. Aqui temos o dízimo e as ofertas principais que Deus determinou na seguinte ordem: oferta de sacrifícios, dízimo, oferta alçada e oferta voluntária. A oferta de sacrifícios é mais importante para Deus do que as outras três. As outras dependem desta. A oferta de sacrifícios é o render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra. Quem deseja edificar-se e alimentar--se de Deus, louvar e adorar em primeiro lugar, quando vai à Igreja, será mais abençoado, (as bênçãos o alcançarão) e terá prazer em dizimar e ofertar. Deus quer que a nossa vida seja uma oferta constante de sacrifício em louvor e adoração (Sal. 50:14; 1a Ped. 2:5; Heb. 13:15; Rom. 12:1-2).

B) DÍZIMO
Significa 10% (dez por cento). Quem ganha cem, entrega de dízimo dez e fica com noventa, etc... Devemos dizimar como recebemos; seja por semana, por quinzena ou por mês. Quem trabalha por conta própria, deve anotar tudo que gasta para o seu labor, tudo que recebe e dizimar do lucro que teve. Marido e mulher devem somar a renda dos dois, dividir, e dizimar a metade cada um. Devemos dar às crianças e aos jovens (enquanto não têm salário), ofertas para entregarem ao Senhor, para que aprendam e se forme neles o caráter bíblico.
O dízimo deve ser tirado do total bruto de toda a nossa renda. Deus entregou o Mundo aos Homens e exigiu apenas 10% (como que um imposto) de tudo o que produzissem. Assim, o dízimo pertence a Deus. Não devemos usar em relação ao dízimo as expressões dar o dízimo ou pagar o dízimo mas sim entregar o dízimo, pois estamos entregando a parte que é de Deus, daquilo que Ele já nos tem dado.

C) OFERTA ALÇADA E OFERTA VOLUNTÁRIA
Oferta alçada é aquela oferta ou esforço extra, para uma necessidade de momento, além do dízimo e da oferta voluntária. Exemplo: compra de terreno para a Igreja, construção de templo novo ou reforma do existente, etc... Voluntária ou de gratidão é aquela oferta que devemos dar com o propósito de agradar a Deus. Tanto a oferta alçada como a voluntária não têm valores estipulados. Devemos dar conforme sentirmos em nosso coração (2a Cor. 9:6-7).
A construção do Tabernáculo no deserto foi assim: Deus mandou trazer ofertas alçadas (Ex. 25:1-9). O povo trouxe tanto que Moisés mandou parar de trazer porque já havia de sobra (Ex. 35:24; 36:3-7). Esta é a ordem de preferência de Deus (Deuteronômio 12:6). Primeiro: oferta de sacrifícios (= render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra). Segundo: dízimo. Terceiro: oferta alçada. Quarto: oferta voluntária ou de gratidão, etc...

2)  FAÇA UMA PROVA COM DEUS
Vejamos Mal. 3:7-12. Para quem não entrega o dízimo e as ofertas, o v. 8 e 9 diz que está roubando a Deus. Diz que são amaldiçoados os que assim procedem. Esta maldição é fruto do pecado de ser infiel. Deus retira a sua graça, a sua proteção e não repreende o devorador (v.11). Então o maligno atua contra essas pessoas. Gastam demais com coisas desnecessárias, imprevistos, médicos, farmácia, o ladrão, etc... Parece que recebem o salário num saco furado (Ageu 1:5-6). O dinheiro não dá para nada. Conhecemos pessoas que viviam assim, mas quando passaram a entregar a Deus fielmente o dízimo e as ofertas, Deus mudou tudo em suas vidas, prosperaram e tiveram fartura de tudo. Confira Sal. 34:9-10; 37:25.
Dízimo e ofertas são o único assunto na Bíblia, em que Deus desafia o Homem a prová-Lo (Mal. 3:10). Deus quer que cada um de nós faça de Cristo o Senhor de sua vida. Para que Deus aceite o que Lhe oferecemos, primeiro devemos nos dar a Ele por inteiro e depois à Igreja para servi-Lo (2a Cor. 8:1-5 e v. 9). Observe que a oferta de Abel foi aceita, mas antes o Senhor aceitou o próprio Abel. Caim não foi aceito. Conseqüentemente, sua oferta também não foi (Gen. 4:3-5).

3) O DÍZIMO É UMA QUESTÃO ESPIRITUAL
Deus é o dono do Mundo e dos que nele habitam (Sal. 24:1). Quando alguém crê em Jesus e não sente o desejo de ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas, precisa de libertação (João 8:32 e v. 36; 15:3; Luc. 21:34-36). Em 1a Cor. 6:19-20 diz que nós não somos donos de nós mesmos, mas somos propriedade exclusiva de Deus. Nos Salmos (39:5-6; 90:10; 144:4) vemos que nossos dias são como a sombra, passam rapidamente e nós voamos.
Já 1a Tim. 6:7-12 diz que nada trouxemos para este Mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males. (Veja em casa Luc. 12:13-34 e atente nos versos 20, 21, 31 e 34).

4) AS BÊNÇÃOS DA FIDELIDADE:
Os dízimos e as ofertas são utilizados na manutenção da obra de Deus, para pagar a preparação e o salário dos pastores e missionários (1a Cor. 9:13-14), construir ou reformar os templos, adquirir móveis e utensílios para a Igreja, despesas gerais de seu funcionamento, ajuda a irmãos muito pobres, etc... Obs. Os pastores também entregam a Deus o dízimo do que recebem (Números 18:26-28). A fidelidade é como um atestado de que a vida espiritual está bem. Todas estas coisas e muitas outras só podem ser realizadas se houver pessoas fiéis nos dízimos e ofertas.
Foi por isso que Deus disse: "Trazei todos os dízimos e ofertas à casa do tesouro do Senhor, para que haja mantimento na minha casa... (Mal. 3:8-10)”. É benção para nós participarmos da obra de Deus com dízimos e ofertas. Em Mal. 3:7-12 temos 7 promessas de bênçãos para os que são fiéis e muitíssimas mais em toda a Bíblia. 1a v.7, Eu me tornarei para vós. 2a v.10, abrirei sobre vós as janelas do Céu. 3a v.10, derramarei benção sem medida. 4a v.11, repreenderei o devorador. 5a v.11, a videira vos não será estéril. 6a v.12, sereis felizes. 7a v.12, sereis terra deleitosa. Obs.
Há servos de Deus fiéis que gastam no supérfluo, esbanjam e desperdiçam sem medida e vivem em dificuldade. A Bíblia é contra este tipo de conduta. Peçamos a Deus sabedoria para administrar bem o que ganhamos e então teremos fartura de tudo.

5) ONDE ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS
O membro da Igreja não deve dividir seu dízimo ou reduzir suas ofertas para ajudar em outra Igreja. Se fizer isto, estará administrando os recursos de Deus por conta própria, contrariando a Bíblia. A administração é feita por pessoas eleitas e aprovadas pela assembléia da Igreja, investidas dessa autoridade, que recebem orientação de Deus para esse ministério. Todo crente, seja batizado ou não, membro da Igreja ou não, deve ser fiel a Deus no dízimo e ofertas.
Em Atos 20:35 diz: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Portanto, entregue o seu dízimo e ofertas na Igreja de onde você é membro, pretende ser ou está freqüentando (Mal. 3:10). Porém se sentir desejo de ajudar alguma outra Igreja ou alguma pessoa em particular, deve fazê-lo, mas com recursos extras, sem diminuir o que costuma entregar em sua Igreja.

6) A QUEM E COMO ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS
Esteja consciente de que quando você coloca seus dízimos e ofertas no gazofilácio, ou arca da Igreja, está entregando nas mãos de Deus. Os recursos passam a ser de Deus que os entrega à Igreja para administrá-los na Sua obra (Num. 18:26; Mal. 3:10). Devemos entregar com alegria, amor, prazer e ações de graças, como parte do culto a Deus. Consagrar a Deus o que Lhe entregamos e agradecer por tudo que nos tem dado (2a Cor. 9:7). Estudando a Bíblia e orando, seremos quebrantados e libertados para sermos fiéis a Deus em dízimos e ofertas.

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Romanos 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).
CONCLUSÃO
O dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Dízimo é 10% do que se ganha. As ofertas serão conforme a nossa decisão. A principal oferta que Deus quer de nós é a nossa própria vida doada a Ele,eaoferta do sacrifício de louvoreadoração. Destas dependem as outras porque o dízimo é uma questão espiritual.
Cristo quer ser Senhor de nossa vida para nos usar na Sua obra. Todos os que são infiéis a Deus nos dízimos e ofertas vivem debaixo da maldição deste pecado. Porém os que são fiéis vivem felizes e de nada têm falta. Faça uma prova com Deus. A manutenção da obra de Deus é realizada com os dízimos e as ofertas. Separe o dízimo e as ofertas do bruto antes de suas despesas. Entregue-os a Deus na Igreja com alegria e gratidão e seja abençoado. Leia a Bíblia.Comece pelo Novo Testamento. Amém
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respos tas e receba muitas bênçãos.



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                 ESTUDO 13
                    TEMA: SOMOS SALVOS PARA SERVIR
                                            INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: Deus nos salvou e nos fez sacerdotes reais para servi-Lo. Devemos vigiar o nosso coração para servir a Deus. Conhecer mais de Deus para servi-Lo. Viver sempre servindo a Deus como Ele quer: com alegria, louvor, gratidão, prazer, firmeza e constância. Servir a Deus é um grande privilégio e é uma grande benção para nós.

1) DEUS NOS SALVOU PARA SERVI-LO
Em Mal. 1:6-7 diz: “O filho honrará o pai, e o servo ao seu senhor: e se Eu sou o Pai, onde está a minha honra? e se Eu sou o Senhor onde está o meu temor? Diz o Senhor dos Exércitos"... Todas as coisas foram criadas por Deus, tanto as do Céu como as da Terra. Deus quer ser glorificado, adorado e servido por todas as coisas que Ele criou (Sal. 148:1-14).
Deus quer que nós O honremos e temamos. Temor significa respeito, reverência e reconhecimento do que Deus realmente é. Deus criou o Homem santo, puro e sem pecado. Deus deu ao Homem o domínio sobre tudo o que há em toda a face da Terra (Gen. 1:26-28), pois o Homem é a obra-prima e a coroa da criação de Deus.
Diante de tamanha benção que o Homem recebeu, Deus esperava ser servido e adorado pelo Homem. Este Homem, todavia, desviou-se deste ideal, desobedeceu a Deus e degenerou-se. Deus, em seu incomparável amor, operou em nós a fé, para crermos na obra redentora de Cristo no Calvário. Assim, salvou-nos para servi-Lo.
E, para que possamos servi-Lo ainda melhor, colocou em nosso espírito o Seu Espírito Santo, como um selo, que é o penhor ou a garantia da nossa salvação eterna (Ef. 1:13-14; 2a Cor. 1:22). Deus quer ser servido, louvado e adorado por cada um de nós. Devemos servi-Lo com pureza de coração e santidade de vida. Essa é a razão da nossa existência neste Mundo. Temos uma dívida de serviço, louvor e adoração para com Deus (Isaias 44:21-22; 43:7 e v. 21; Sal. 29:2).

2) DEUS NOS FEZ SACERDOTES REAIS
Somos embaixadores de Cristo na Terra (2a Cor. 5:20), isto é, somos sacerdotes do Rei Jesus. Todo salvo já é um sacerdote, porque Deus nos fez sacerdotes reais para servi-Lo. Três são as principais funções do sacerdote: (A) apresentar o povo a Deus em oração. (B) interceder, suplicar, pedir pelo povo. (C) alimentar espiritualmente o povo, ensinar a Palavra, (apascentar), etc...
Recebemos um ministério sacerdotal ou sacerdócio real, cuja finalidade é anunciar a virtude ou o poder de Deus, para que outros também recebam a mesma benção que nós recebemos. Somos, portanto, participantes do Reino de Deus, sacerdotes do Rei eterno, o Rei da Glória, salvos por Cristo para servir ao seu Reino.
Porém é necessário que Cristo reine primeiro em nós, para então, Cristo reinar através de nós, e isto é para nós um grande privilégio (Luc. 12:31-32; 1a Ped. 2:9).

3) VIGIEMOS O CORAÇÃO PARA SERVIR A DEUS
A Bíblia nos ensina que os nossos caminhos, atitudes e decisões, mesmo que pensemos serem exclusivamente nossos, não o são. Se alguém não quer servir a Deus, estará, mesmo que não queira, servindo a si mesmo, ao pecado e ao Diabo, ainda que inconscientemente. Se nos achegarmos a Deus, fazendo-Lhe a vontade, servindo-O e adorando-O, Deus nos influenciará a tomarmos as boas decisões e a vivermos nos seus bons caminhos. Então seremos abençoados.
Se, porém, quisermos viver segundo a nossa própria cabeça ou coração, tomaremos decisões e seguiremos caminhos contrários à vontade de Deus. Seremos ‑ mesmo sem querer – influenciados pelo pecado e pelo Diabo. Isto certamente nos trará muitos males e grandes sofrimentos.
Somos influenciados em tudo. Nós não podemos ficar neutros. Mesmo que alguém diga que é dono do seu nariz e faz o que quer, a Bíblia nos ensina que não somos donos de nós mesmos, mas somos propriedade exclusiva de Deus. A Bíblia diz que somos servos daquele a quem nos apresentarmos. Se nos apresentarmos a Deus, seremos servos de Deus, mas se não quisermos ser servos de Deus, estaremos servindo automaticamente ao pecado, até mesmo inconscientemente.
Por isso, vigiemos sempre o nosso coração para que ele não nos engane, achegando-nos sempre a Deus e servindo-O, estudando a Bíblia e orando (Prov.4:23; 7:2-3; 20:24; 28:26; Jeremias 10:23; 17:9; Lucas 21:34; Rom. 6:16-18).

4) CONHEÇA MAIS DE DEUS PARA SERVI-LO
Devemos nos esforçar para conhecer mais de Deus, estudando a Bíblia todos os dias, lendo primeiro o Novo Testamento e a seguir o Antigo. Depois disto, devemos iniciar o estudo dos versículos, podendo usar as referências do rodapé.
É bom adquirir uma concordância bíblica completa e um bom dicionário bíblico. Isto facilitará muito a localização dos versículos correlatos, (isto é, que tratam do mesmo assunto) porém, abordando-o de forma diferente.

Estudo da Bíblia, vida de oração, Escola Dominical e os cultos da Igreja devem ser o ponto alto de nossa vida. Dessa forma, rapidamente conheceremos mais de Deus, conforme o exemplo do estudo sistemático da Bíblia, que nos dá essa figura. Então Deus aumentará a nossa fé, e sobre a fé acrescentará: virtude, ciência, temperança, paciência, piedade, amor fraternal e caridade. Desta forma não ficaremos ociosos no conhecimento de Deus nem no servi-Lo (Rom. 10:17; Sal. 1:1-6; 2a Ped. 1:2-9).

5) VIVA SEMPRE SERVINDO A DEUS
É necessário vigiar o nosso modo de viver em todas as áreas. Na vida familiar, no trabalho, com os vizinhos, etc., que tudo esteja compatível com o Evangelho de Jesus Cristo. E, sempre que possível, devemos anunciar aos outros as nossas experiências com o amor e o poder de Deus (Atos 5:42; Marc. 5:19). Participar dos cultos ao ar livre, distribuir folhetos, visitar hospitais, orar pelos doentes, convidar pessoas para virem à Igreja, etc... Se fizermos assim, Deus nos abrirá os olhos espirituais e nos dará sabedoria, discernimento e direção para que não erremos (Rom. 8:14). Essa figura nos suge-re pré-disposição para ser-virmos a Deus. Amém.

6) SIRVA A DEUS COMO ELE QUER
Em 1a Cor. 9:16-17 Paulo diz: se anuncio o Evangelho de boa vontade terei galardão; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. No livro de Jonas, vemos que Deus cumpriu a Sua Palavra, salvando, pela pregação de Jonas, 120 mil pessoas que se arrependeram, na cidade de Nínive. Porém Jonas perdeu o galardão porque o fez de má vontade.
Assim, em todas estas coisas e outras mais, devemos sempre servir a Deus como Ele quer: servir com alegria, louvor, prazer, regozijo, gratidão; e ainda com boa vontade, firmeza, constância e abundância, e Ele nos recompensará (Sal. 100; Sal. 37:4 e v. 7; Filip. 4:4; Col. 3:15; 1a Cor. 15:58). Não vivamos inquietos nem ansiosos, porque Jesus cuida de nós (Filip. 4:6; 1a Ped. 5:7). Descansemos em Cristo, servindo-O todos os dias e em todas as áreas da nossa vida. Amém.
7) SERVIR A DEUS É UMA BÊNÇÃO
Em Mal. 3:18 está escrito: “Então vereis outra vez a diferença entre o que serve a Deus e o que O não serve.” Assim aconteceu no Dilúvio, em Sodoma e Gomorra e na passagem pelo Mar Vermelho, quando Deus salvou aqueles que O serviam. Porém os que não serviam a Deus foram destruídos. Essa diferença terrível vai acontecer outra vez.
Em breve, Jesus vem arrebatar os que servem a Deus. E os que O não servem receberão todos os juízos e flagelos do Apocalipse. O fato de alguém não querer servir a Deus já é um pecado. No entanto, servir a Deus é um privilégio e uma grande benção.
Servindo a Deus, seremos o sal da Terra e a luz do Mundo. Cristo brilhará através de nós. A Terra será temperada com o sal da Palavra de Deus e sarará (Mat. 5:13-16). A Nação que não quer servir a Deus sofre terrivelmente (Juizes 10:6-10 e v.16; 11:29 e v. 33). “Bem-aventurada é a Nação cujo Deus é o Senhor” (Sal. 144:15; 33:12). Deus promete retirar de nós as enfermidades e nos dar fartura se O servirmos (Êxodo 23:25). Servir a Deus nos fará amigos íntimos e estreitados d'Ele (João 12:26; 14:23; 15:15-16 e v. 20). Todos nós temos necessidade de servir a Deus. Somos salvos para servir e isso é muito bom para nós. Amém.

A) APELO
 Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Romanos 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).
 
CONCLUSÃO
Deus nos salvou e nos fez sacerdotes reais para servi-Lo. Devemos vigiar o nosso coração. Conhecer mais de Deus para servi-Lo e não sermos enganados. Nossa vida material deve em tudo ser compatível com a Palavra de Deus. Devemos anunciar aos outros o que Deus já fez em nossas vidas. Convidar pessoas para virem à Igreja. Servir a Deus com alegria e louvor, regozijo e gratidão, firmeza e constância, abundância e boa vontade. Deus promete retirar de nós as enfermidades e nos dar fartura. Todos nós temos necessidade de servir a Deus e isto é um grande privilégio, é uma bênção e nos fará íntimos de Deus. Lembremos sempre que somos salvos para servir. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento e a seguir o Antigo. Amém
Reestude em casa este assunto lendo todos os textos, responda às perguntas da folha de respos tas e receba muitas bênçãos. Este é o último estudo de uma série de quatorze. 



No próximo estudo, reiniciaremos esta série com o Estudo Bíblico número zero, e que é: 
Introdução ao Estudo SEC
. Não perca!
Verifique seu aprendizado com o Questionario 13 Somos salvos para servir
Veja tambem o estudo anterior, Estudo 12 Dizimos e ofertas na Biblia

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